Simpósio discute a Esclerose Lateral Amiotrófica

DA REDAÇÃO

A Câmara Municipal de São Paulo realiza entre hoje e amanhã (13/3) o XIV Simpósio Brasileiro de Esclerose Lateral Amiotrófica, conhecida como ELA. Especialistas e profissionais da saúde participarão de mesas que debaterão as descobertas genéticas que podem ajudar a identificar a causa da doença e a evolução de testes para um novo tratamento baseado em células-troco.

Chamada também de Doença de Lou Gherig, a ELA não tem cura e age sobre os neurônios responsáveis pelo movimento do corpo, causando paralisia muscular. Em estágios mais avançados, o portador da doença pode ter paralisia completa. Em geral, os pacientes morrem cerca de quatro anos após os sintomas iniciais.

Porém, alguns casos, como o do físico britânico Stephen Hawking, vivem mais tempo. Ele descobriu ser portador da doença aos 21 anos e hoje, ele já está com 72. Em 2014, Hawking teve a sua história contada no filme A Teoria de Tudo, que levou esse ano o Oscar de melhor ator pela interpretação de Eddie Redmayne.

Segundo o professor doutor Acary Oliveira, que participou da mesa de abertura nessa sexta-feira (12/6) a ELA é mais comum no sexo masculino, embora mulheres também possam ter a doença. “O primeiro sinal de que a pessoa está com a doença é quando ela tem uma fraqueza muscular, que pode ser no braço, na perna e até na musculatura da garganta e essa fraqueza vem junto com uma perda do volume muscular. Junto com a fraqueza e a atrofia, há um tremor na carne. Embora a doença possa trazer um prognóstico difícil, há pessoas que conseguem suplantar e ultrapassar barreiras importantes.”

Organizador do evento junto com a Associação Brasileira de Esclerose Lateral Amiotrófica , o vereador Ushitaro Kamia (PSD) deu continuidade aos trabalhos que o ex-vereador Marco Aurélio Cunha (PSD) vinha fazendo em prol da doença. “A importância desse trabalho é que nós passemos para a saúde pública a necessidade desse tratamento”, disse.

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