Situação de moradores de rua de São Paulo divide opiniões de parlamentares

Juvenal Pereira
Sessão Ordinária
Para o vereador Pesaro, “em Nova York não é possível ver o morador de rua porque ele é retirado do centro”

 

 Confira os oradores que fizeram uso da palavra no Pequeno e no Grande Expediente da sessão plenária desta quinta-feira (02/06). 

Pequeno Expediente

 

Agnaldo Timóteo (PR) Defendeu a pena de morte para casos de violência na cidade. “Defendo a pena de morte de maneira intransigente, pois esses monstros que nos enlouquecem e barbarizam merecem ser punidos”.

 

Alfredinho (PT) Reclamou da falta de transporte coletivo na zona Sul, mais especificamente na av. Dona Belmira Marim, localizada no Grajaú, cuja duplicação não sai do papel. Isso gerou revolta nos moradores, que planejaram parar o trânsito para poder chamar a atenção, mas foram reprimidos pela polícia. “É lamentável que isso aconteça. Ali estavam trabalhadores”, afirmou.

 

Carlos Apolinário (DEM) lembrou as eleições para presidente e para governador que ocorrerão daqui a quatro meses.

 

Celso Jatene (PTB) também comentou aspectos gerais das eleições para governo no Estado de São Paulo que ocorrerão em outubro.

 

Chico Macena (PT) Relatou a entrega dos diplomas, pelo presidente Lula, a um grupo do Bolsa Família, que participou do programa de qualificação em construção civil. Na ocasião, uma empreiteira assinou simbolicamente a carteira de trabalho de 180 trabalhadores. “O exemplo de ontem é um desmentido para quem critica o programa, chamando-o de assistencialista”.

 

Claudinho de Souza (PSDB) Parabenizou os organizadores da Gincana São Paulo – Cidade Feliz. “Gostaríamos que nossa equipe tivesse vencido, mas isso não foi possível, embora o domingo tenha sido alegre”.

 

Cláudio Fonseca (PPS) Falou do mérito da democracia, e o direito de homens e mulheres de concorrerem às eleições. Por esse motivo lembrou o histórico de luta pelo povo brasileiro.

 

Dalton Silvano (PSDB)  Criticou nota publicada pela coluna Você Precisa Saber, assinada por Roberto Fonseca, que afirma que nesta quarta-feira (01/06) seria aprovado o projeto de alvarás de funcionamento para hoje. “Quem passou essa informação se equivocou. Não há previsão de votar em segunda votação no primeiro semestre”.

 

Grande Expediente

 

Carlos Apolinário (DEM) Concordou com a luta dos gays contra a discriminação, mas disse "que é um absurdo a Secretaria de Saúde gastar mais de R$ 750 mil para distribuir camisinha e gel. Isso é certo?”, questionou.

 

Gilson Barreto (PSDB) Falou de projeto de lei de iniciativa própria, que cria os Centros de Reabilitação da Cidadania em cada região. “Precisamos resolver o problema do cidadão na raiz, e o investimento é muito pouco para reintegrar essas pessoas à comunidade”, reivindicou.

 

Floriano Pesaro (PSDB) Discursou a respeito do censo de rua realizado entre os meses de novembro e dezembro de 2009 pela Secretaria de Assistência Social. “Existem 6.587 moradores de rua nas ruas e 7.079 que estão em albergues. Em Nova York não há tanto morador de rua porque eles são retirados da região central, muitas vezes à força, o que não queremos que aconteça por aqui”.

 

José Américo (PT) Reclamou do déficit de cerca de 5 mil vagas nos albergues públicos da cidade de São Paulo. Segundo o vereador, não há tratamentos para combater alcoolismo, drogas e psiquiátricos para acolher essa população. “Também não temos ensino profissionalizante para essa população. Há corte de vagas. Quase 1.200 lugares foram cortados pela prefeitura. A política social é um desastre”, acusou.

 

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Juvenal Pereira
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