Vereador defende inclusão de mulheres com deficiência na política de prevenção de câncer

DA REDAÇÃO

Pessoas com deficiência precisam de tratamento médico adaptado às suas necessidades específicas. No entanto, esse direito nem sempre é respeitado, especialmente na rede pública. O debate em torno da relevância do tema foi a principal motivação do Projeto de Lei (PL) 614/2017, do vereador Paulo Frange (PTB).

A proposta altera um dos artigos da Lei que institui a Campanha Permanente de Prevenção do Câncer Ginecológico e Mamário. Com a mudança, a legislação passa a incluir de forma expressa a garantia dos direitos de mulheres com deficiência nos atendimentos.

Na justificativa do Projeto, Frange destaca que os exames ginecológicos de prevenção do câncer de colo de útero e de mama costumam deixar de lado os cuidados necessários com a saúde, seja por mobilidade reduzida, por temor de preconceito ou até mesmo discriminação.

Em um dos exemplos citados, o parlamentar lembra que, para realizar uma mamografia, a mulher paraplégica necessita de cadeira de elevação a ser ajustada na altura certa. Já as tetraplégicas ficam praticamente impossibilitadas.

O Projeto chama a atenção para a necessidade de uma sala adaptada com mesa ginecológica e equipamentos especiais e equipe profissional treinada.

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