A Comissão de Saúde, Promoção Social, Trabalho e Mulher aprovou nesta quarta-feira um requerimento solicitado pela vereadora Juliana Cardoso (PT) para que a Secretaria Municipal de Saúde encaminhe ao colegiado informações sobre os contratos com as empresas de segurança que fazem vigilância em Unidades Básicas de Saúde (UBS) e Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) da Zona Leste de São Paulo.
Segundo a vereadora, 112 UBS e 15 CAPS de álcool e drogas estariam sem vigilância. Não é possível que essas instituições fiquem sem segurança. Com isso, os usuários e os funcionários ficam desprotegidos. Além disso, os equipamentos podem ser roubados, e depois como ficará o atendimento para a população?, indagou Juliana.
Apoiando a vereadora, o vice-presidente da comissão, vereador Gilberto Natalini (PV), argumentou que os vigilantes nas unidades têm o papel de oferecer segurança aos funcionários e aos usuários.
Para o vereador José Rolim (PSDB), a medida também pode gerar escassez de mão de obra. Já é difícil encontrar profissionais de saúde que queiram trabalhar em bairros mais afastados, e ainda sem segurança, a situação ficará complicada.
(25/4/2012 – 17h10)
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