Vereadores e secretário discutem incêndio na favela Paraisópolis

MARIANE MANSUIDO
DA TV CÂMARA

A Comissão de Política Urbana recebeu nesta quarta-feira (15/3) o secretário municipal de Habitação, Fernando Chucre, para discutir as causas dos incêndios que atingiram a favela de Paraisópolis, no início de março.

Mais de mil famílias procuraram a Prefeitura em busca de auxílio depois que dois incêndios atingiram a favela, embora, segundo secretário, pouco mais de 150 famílias residissem na área que foi queimada. As causas dos incêndios ainda estão sendo apuradas.

“Disponibilizamos kits de higiene, colchões, outros equipamentos e alimentos também. No segundo momento é que a Secretaria de Habitação vai identificar quem realmente têm direito ao atendimento, colocando o auxílio aluguel, no caso o emergencial, à disposição dessas famílias”, explicou o secretário.

Chucre disse aos vereadores que o auxílio aluguel na Capital já compromete R$ 154 milhões do orçamento da Secretaria, mas mesmo assim 140 famílias de Paraisópolis já estão no programa.

Ninguém se feriu gravemente nos incêndios, mas o adensamento populacional e a composição dos loteamentos na região é um risco pela falta de rotas de fuga. Por isso, o vereador Paulo
Frange (PTB) sugeriu a criação de brigadas de incêndio, para treinar os moradores para essas circunstâncias.

“O governo inicia agora um processo de brigada de incêndio nos prédios ocupados no centro da cidade, já são 54 prédios. Com essa mesma experiência nós podemos treinar as comunidades”, disse Frange.

“Todo mundo sabe que quando acontece um incêndio numa favela as pessoas ficam à mercê. Então, nós temos que ter essa preocupação em atender àquelas pessoas que estão em condições precárias”, disse o presidente da Comissão, vereador Souza Santos (PRB).

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