Vereadores repercutiram drama das famílias vítimas das fortes chuvas

RenattodSousa
Jamil Murad
Murad reclamou de silêncio do governador José Serra frente aos estragos do temporal da terça-feira (08/12)

 

Na sessão ordinária desta quarta-feira (09/12), no Plenário Primeiro de Maio, da Câmara Municipal de São Paulo, os seguintes vereadores utilizaram da palavra no Pequeno Expediente:
 
Gilson Barreto (PSDB) avaliou o processo de discussão do Orçamento. “Comungo com a bancada do PSDB de que precisa privilegiar as Subprefeituras, principalmente da periferia da cidade.” Ponderou que verbas para obras de emergência e de manutenção precisam estar previstas na proposta. “As pessoas estão morando nas encostas.”
 
Antônio Goulart (PMDB) lastimou estragos causados ontem pelo volume de chuva em São Paulo e admitiu empenho da Prefeitura em minimizar o caos. Também defendeu São Paulo como “capital do Natal” e a extensão da comemoração durante todo o mês de janeiro e relacionou investimentos na região da Represa de Guarapiranga.
 
Ítalo Cardoso (PT) abordou o desastre do desabamento que matou quatro filhos de uma família, os tiros que atingiram o dramaturgo Mário Bortolotto durante assalto ao bar do Teatro Parlapatões e os 98 pontos de alagamento na cidade. “O dia de ontem mostrou o quanto a cidade está inviável. Não adianta achar desculpa para aqueles que perderam cama, sofá, moradia e filhos.”
 
Jamil Murad (PCdoB) repassou estragos causados pelo temporal e criticou silêncio do governador José Serra.
 
Jooji Hato (PMDB) tratou da falta de solução ao problema das enchentes ao longo das administrações. “Falam alguns que não houve manutenção e limpeza dos bueiros. Que importam os bueiros? A chuva de ontem ignorou os bueiros. Eu tenho tentado cumprir a minha função como cidadão e como vereador, não jogando lixo e tendo grama no meu quintal, não concreto.”
 
José Américo (PT) aconselhou que todos refletissem sobre a ocupação do solo em São Paulo, defendeu a construção de mais piscinões, bacias e a limpeza de córregos e bueiros e considerou que o governo Serra “pouco fez” pela recuperação do Rio Tietê.
 
Zelão (PT) exibiu fotos das margens do Rio Tietê após as fortes chuvas, defendeu a reconstituição da calha do rio e falou de danos causados a região do Itaim e Guarulhos.
 
Juscelino Gadelha (PSDB) lembrou que inundações atingiram também municípios administrados pelo PT, conclamou a todos a prestarem solidariedade às vítimas e assinalou sua crença de que o Corinthians vai vencer a Libertadores da América.
 
Noemi Nonato (PSB) manifestou preocupação com o destino dos infectados pelo vírus do HIV e lembrou Dia Mundial de Combate à AIDS. “Na Semana do Combate à AIDS, foram realizados testes gratuitos. Acho muito importante a união da população com as entidades. A informação deve ser levada às crianças e aos adolescentes, porque, segundo as pesquisas, os casos aumentaram entre os jovens e mulheres.”
 
Paulo Frange (PTB) fez exposição ressaltando que é histórica a construção de avenidas nos vales dos rios, falou da quantidade de água para cada metro quadrado necessária para os transbordamentos e formação das enxurradas e reclamou da impermeabilização do solo na cidade. “Não adianta ficar jogando a culpa em prefeitos anteriores.”
 
Arselino Tatto (PT), em comunicado de liderança, responsabilizou governo do Estado e Prefeitura pelo caos gerado pelo temporal. “Cadê o choque de gestão? Há 20 anos, não conseguem resolver o problema da enchente do Tietê.”
 
Paulo Frange (PTB), em comunicado de liderança, salientou que não atribuiu responsabilidade a governos e que sua intenção foi colaborar.
 
Agnaldo Timóteo (PR), em comunicado de liderança, lembrou que a natureza não faz concessões, que o mundo está impermeabilizado e pregou sincronia dos faróis, sobretudo nas grandes avenidas da cidade.
 
 

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Jooji Hato
“Não jogo lixo na rua e tenho grama na minha casa”, diz Jooji Hato
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Jamil Murad
Jamil responsabilizou Prefeitura pelos estragos e pontos de alagamento
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Paulo Frange
Frange reclamou da impermeabilização do solo no Município

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