Encravado no centro de São Paulo, nas imediações das ruas Caio Prado, Augusta e Consolação, há um terreno de 23 mil m² de área verde, um dos últimos remanescentes de Mata Atlântica na região. Mas o destino do local é incerto, já que o dono tem a intenção de construir um empreendimento imobiliário no local.
Nesta terça (6/8), o vereador Toninho Vespoli (PSOL) utilizou a tribuna para defender a criação de um parque municipal no local. De fato, já existe um Projeto de Lei com esse intuito, o PL 345/2006, que já foi aprovado em primeira discussão em 2011, mas desde então não voltou ao plenário.
Há o risco de se perder o acesso público do terreno. Isso é inaceitável em uma cidade onde os indicadores de mortes prematuras por doenças respiratórias resultantes do ar poluído são alarmantes, lamentou o socialista.
O terreno já foi declarado de utilidade pública pela Prefeitura e em 2004 o Conselho Municipal de Preservação Patrimônio Histórico (Conpresp) tombou o local, impondo limites construtivos mais rígidos. Mesmo assim, em 2011 o proprietário do terreno apresentou um projeto para erguer duas torres residenciais na área.
(06/08/2013 18h28)
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