Nº11 – Notas

Notas

Prêmio Líbero Badaró de Jornalismo é entregue na Câmara

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Reportagem sobre a Usina Belo Monte foi a vencedora

Marcelo Ximenez/CMSP

Uma reportagem sobre a construção da Usina de Belo Monte, produzida pelos jornalistas Marcelo Leite, Dimmi Amora e Morris Kachani, do jornal Folha de S.Paulo, ganhou o principal destaque da 11ª edição do Prêmio Líbero Badaró de Jornalismo, premiação idealizada pela revistae pelo portal Imprensa. “A gente resolveu fazer na Folha o primeiro trabalho envolvendo todos os recursos possíveis para o webjornalismo: vídeo, foto, som e texto narrativo longo; achamos muito importante nos debruçarmos sobre Belo Monte”, explicou Leite.

O jornalista Gilberto Dimenstein foi homenageado com o Prêmio de Contribuição à Imprensa. “Já ganhei o prêmio outras vezes e é sempre muito estimulante, porque representa o que você está fazendo, mas também é o conjunto da obra”, declarou.

A lista dos vencedores do Prêmio Líbero Badaró de Jornalismo pode ser vista no site do Portal Imprensa.

Padre Giuliani torna-se cidadão paulistano

O padre italiano Luis Giuliani, que vive há 50 anos no Brasil, recebeu da Câmara Municipal de São Paulo (CMSP) o título de cidadão paulistano. “Ele teve uma luta muito importante pelos direitos humanos e continua militando com esse compromisso de vida”, justificou o vereador Paulo Fiorilo (PT), que propôs a homenagem. “É uma honra para mim e para o povo, que é o mais importante. Se o povo não estivesse ao meu lado nessa caminhada, minha luta não existiria”, declarou padre Giuliani à TV Câmara.

A cerimônia de entrega do título foi realizada na Paróquia Santos Mártires, no Jardim Sônia Regina, zona sul de São Paulo, onde o padre Giuliani, com 83 anos, continua defendendo os direitos humanos.

Nos anos 1970, ele atuou em diversos movimentos. Seu apoio às causas populares o levou a participar da defesa de presos e de perseguidos pela ditadura militar. Padre Giuliani também ajudou a fundar o Comitê Santo Dias, em homenagem ao metalúrgico e líder sindical Santo Dias da Silva, assassinado pela Polícia Militar durante uma greve em 1979.

Azul contra o câncer de próstata e o diabetes

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Iluminação especial do Palácio Anchieta durante novembro

Marcelo Ximenez/CMSP

A fachada do Palácio Anchieta, sede da CMSP, foi iluminada de azul durante novembro. O ato fez parte de uma campanha para chamar a atenção sobre a importância da prevenção contra o câncer de próstata e o diabetes. Vários prédios públicos do Brasil aderiram ao movimento Novembro Azul.

Maria Esther Bueno recebe homenagem

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A tenista multicampeã durante a solenidade de premiação

Ricardo Rocha/CMSP

A campeã de tênis Maria Esther Bueno recebeu, em 13 de outubro, a Medalha Anchieta e o Diploma de Gratidão de São Paulo. “Estou muito contente, porque sou de São Paulo, nasci e comecei a jogar aqui, minha família sempre morou na cidade, estou recebendo uma homenagem na minha casa”, declarou.

Maria Esther venceu 19 torneios de Grand Slam, os mais importantes da modalidade. Em 20 anos de carreira, colecionou 589 títulos internacionais nos anos 1950, 1960 e 1970 e ganhou três Torneios de Wimbledon, na Inglaterra. O vereador Andrea Matarazzo (PSDB), autor da proposta de entregar a medalha à ex-tenista, destacou que todos os vereadores assinaram a homenagem. Aos 75 anos, ela não participa mais de torneios, porém treina e faz exibições do esporte.

Escola do Parlamento debate cotas para negros

O sistema de cotas do funcionalismo público do Município de São Paulo foi um dos principais temas debatidos no Seminário da Consciência Negra, realizado pela Escola do Parlamento da CMSP. Vereadores, secretários da Prefeitura e representantes de entidades falaram sobre os avanços das políticas públicas na luta contra a desigualdade racial. “A implementação desta política de cotas, que certamente não nos traz alegria, tem sido o único remédio eficaz para a redução das desigualdades”, afirmou no evento o secretário municipal de Promoção da Igualdade Racial, Antonio Pinto.

Para o diretor do curso de direito da Faculdade Zumbi dos Palmares, Vander Ferreira de Andrade, a criação de cotas representa um avanço significativo. “O acesso ao trabalho, ao conhecimento e à universidade são as portas mais importantes para quebrar barreiras que a escravidão deixou no Brasil”, defendeu.

Esse foi o terceiro Seminário da Consciência Negra realizado pela Escola do Parlamento. “Esse é o papel da escola. É fazer o intercâmbio com a comunidade e trazê-la para a Câmara”, explicou Karina Florido Rodrigues, diretora-executiva da instituição.

Menos burocracia para emissão de licenças

A cada dez estabelecimentos na cidade de São Paulo, oito estão sem licença, já que muitos comerciantes não conseguem dar conta da burocracia necessária para obter os alvarás de funcionamento. A conclusão é da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Alvarás, da CMSP, que apresentou seu relatório final em 2 de outubro, após oito meses de trabalho.  “O interesse do comerciante não é permanecer irregular, porém, ele se vê obrigado a assim permanecer, dada a complexidade e dificuldade que se enfrenta no processo de emissão de licenças na cidade”, afirma o relatório da comissão, elaborado pelo vereador Ricardo Nunes (PMDB).

A CPI apontou que falta pessoal e equipamentos adequados para os agentes vistores das Subprefeituras fiscalizarem a situação dos comércios. Além de serem poucos, os agentes sofrem com a tecnologia defasada: intimações e multas têm de ser feitas manualmente e depois inseridas num sistema que leva 15 minutos para cadastrar cada multa.

No final do relatório, disponível no portal da Câmara (www.saopaulo.sp.leg.br), a CPI propõe alternativas para desburocratizar a emissão de licenças de funcionamento. Uma delas é a implantação de um sistema informatizado de processos.

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