Rodrigo Garcia rodrigogarcia@saopaulo.sp.leg.br
Logo após assumir o mandato de vereador em 1952, um parlamentar novato chamava a atenção da imprensa e dos funcionários do Palacete Prates, na Rua Líbero Badaró, centro da capital paulista, onde funcionava a Câmara Municipal de São Paulo (CMSP). “Entre os vereadores novos, um tem pinta de líder: Franco Montoro. E esse vai longe”, escreveu um repórter do Diário de São Paulo.
O jornalista estava certo. Nos anos seguintes, Montoro tornou-se deputado estadual, deputado federal, ministro do Trabalho, senador e governador. Nos dois anos que passou na Câmara (renunciou ao mandado em protesto contra a compra de votos de vereadores), defendeu bandeiras que o acompanharam por toda a vida: luta pela democracia, defesa dos trabalhadores e combate à corrupção.
André Franco Montoro nasceu no Largo do Arouche, na República, região central da cidade de São Paulo, em 14 de julho de 1916, dia em que se comemora a Queda da Bastilha, data importante da Revolução Francesa. Montoro achava que essa coincidência levou o pai, o dono de tipografia e poeta André de Blois Montoro, a acrescentar Franco ao nome do filho. “Era um defensor incondicional das noções de igualdade, liberdade e fraternidade e esperava que eu herdasse seus ideais”, contou em sua autobiografia, Memórias em linha reta. O pai era filho de um francês e de uma italiana. A mãe, Tomazia Alijostes Montoro, era filha de bascos.
Desde criança, Franco Montoro foi bom aluno. Estudou em escolas religiosas, como o Colégio São Bento, onde fez o ensino médio. Formou-se em três cursos superiores ao mesmo tempo: Filosofia e Pedagogia, na Faculdade São Bento, e Direito, no Largo São Francisco, da Universidade de São Paulo (USP). Aos 18 anos, também passou a ser professor em um curso preparatório para entrar na São Bento.
No curso de Filosofia, aproximou-se dos princípios de líderes da Igreja Católica, que incentivavam a participação dos leigos na vida política. Fez parte do movimento Vanguarda Democrática, que basicamente defendia uma terceira via entre o capitalismo e o comunismo e pretendia organizar um grupo partidário de cristãos. “Não às injustiças do capitalismo, não à opressão do comunismo, sim a um regime de liberdade, fraternidade e justiça social”, resumia um manifesto do grupo. Para disputar as eleições de 1950, a Vanguarda Democrática se filiou ao Partido Democrata Cristão.
Na faculdade de Direito, Montoro começou a viver a política na prática. Participou, em 1937, de uma eleição para presidente do Diretório Acadêmico XI de Agosto. Sua principal ideia era de cunho social: fornecer um sopão aos meninos entregadores de jornais que trabalhavam de madrugada ne região. “Essa proposta rendeu-me o apelido de homem da sopa e 255 votos”, recorda-se no livro de memórias. No entanto, perdeu a eleição para Joaquim Ribeiro do Valle Netto, conhecido como Mingau.
Essa primeira derrota e outras que vieram não abalaram a fé de Montoro na democracia. “Em política tem isso, é preciso plantar e batalhar. Batalhar muito, acreditando sempre. O que você não obtém hoje, acaba vindo amanhã”, dizia.
No Largo São Francisco também desenvolveu suas técnicas de oratória, importantes tanto para um advogado, quanto para um parlamentar. “Acostumei-me a só tomar a palavra quando tenho uma proposta a apresentar ou uma ideia a desenvolver e procuro sempre fazê-lo da maneira mais simples e direta, o que não exclui a veemência nem a emoção”.
Após a conclusão dos cursos superiores, em 1938, trabalhou no Departamento de Serviço Social da Secretaria de Justiça e depois foi para a Procuradoria do Estado de São Paulo.
Em 1941, casou-se com a professora de História Lucy Pestana Silva, colega na Faculdade de Filosofia e militante na Juventude Universitária Católica. Montoro lembra-se do dia da cerimônia: “Meus alunos do Colégio São Bento e os da Lucy, na Caetano de Campos, resolveram declarar feriado por conta própria: formaram duas alas entre a porta da Igreja de São Bento e o automóvel”.
O casal teve sete filhos: Maria Lúcia, André, Eugênio Augusto, Paulo Guilherme, José Ricardo, Fernando Antonio e Mônica. Esta escreveu um poema com o título Pai:
“toma lá minhas mãos,
ó sábio corajoso!
e saiba que meu canto fica orgulhoso,
não por seres meu pai, nem por seres meu irmão;
mas pelo respeito aos homens,
que me deixas de lição”.
Parlamentos
Em 1951, candidata-se pela primeira vez a um cargo público: vereador de São Paulo. Um dos biógrafos de Montoro, José Hamilton Ribeiro, no livro-reportagem Os três segredos que fizeram o político mais votado do Brasil, ressalta que na época “Montoro já tinha uma cabeça feita. Aos 35 anos, cinco filhos, uma família assentada e uma carreira brilhante de advogado e professor, ele foi para a política tendo algo a dar, opções para oferecer, caminhos a sugerir”. E conclui: “Não foi atrás de emprego, de mordomia ou de status”.
De acordo com o jornalista Jorge da Cunha Lima, que organizou um perfil de Montoro, o político acreditava que a Câmara de Vereadores era “fundamental para o amadurecimento político, pois já difundia nessa época uma ideia que o acompanharia pela vida afora: ninguém vive na Federação, nem no Estado, você mora mesmo é na cidade”.
O candidato engajou em sua campanha, segundo Lima, “todo mundo – amigos, tias, militantes, colegas de faculdade, de Procuradoria” e anunciava “o surgimento de um candidato novo, inovador, com ideias cristãs”. Foi eleito pelo Partido Democrata Cristão com 4.475 votos, o mais votado dos 45 vereadores.
Nos dois anos em que passou na CMSP, destacou-se principalmente por dois projetos e pela renúncia. O primeiro dos projetos foi uma proposta polêmica, que recebeu críticas de políticos, comerciantes e da imprensa, mas que se tornou a lei 4345, de 1953: a proibição de o comércio funcionar à noite.
A loja de departamentos Sears havia conseguido na Prefeitura a permissão para funcionar até às 22h. Muitos vereadores e jornalistas aplaudiram a medida, alegando que a cidade não seria mais provinciana e ganharia ares de Paris e Nova York.
Porém, uma representante do Sindicato dos Empregados do Comércio, Zilá Tomei, procurou Montoro para lhe mostrar o ponto de vista dos comerciários: eram contra porque, trabalhando três turnos, teriam menos tempo para cuidar da família, alimentar-se e estudar. A sindicalista alegou, também, que só as grandes lojas teriam condições de funcionar à noite, prejudicando os pequenos e médios comerciantes.
Montoro concordou com os argumentos e apresentou o projeto. A proposta não foi bem recebida. “Acusavam-me de retrógrado, incapaz de perceber que São Paulo já se transformara em grande metrópole”, recordou-se em sua autobiografia.
O vereador conseguiu convencer seus colegas e a proibição foi aprovada. Ele se lembrava com satisfação desse momento. “As galerias lotadas de comerciários e estudantes saudavam cada voto com gritos de alegria”. E completou: “Essa comemoração terminou em passeata pelas ruas do Centro”.
Outro episódio que marcou o mandato foi quando ele garantiu o pagamento do abono de Natal aos funcionários da Light (empresa de energia), mas reduziu a tarifa do gás. Em 1952, a empresa havia apresentado uma solicitação para aumentar o preço do gás e, assim, garantir o tradicional abono natalino. Montoro desconfiou da alegação e quis mais dados. Pediu, então, vista do processo (mais tempo para analisar a proposta, apoiada pela Prefeitura).
Os trabalhadores da Light, em massa nas galerias, acharam que o pedido de Montoro era só uma manobra para adiar a votação. Contudo, o vereador garantiu: “Hoje é sexta-feira, eu estudo o processo hoje, sábado e domingo. Segunda-feira, aqui mesmo neste local, eu lhes dou a minha decisão. Sob palavra de honra”.
Montoro passou o final de semana analisando a proposta, as contas apresentadas pela Light e consultando especialistas. Descobriu que a empresa tinha condições de dar o abono e ainda poderia reduzir o preço da tarifa em 7%.
Na segunda-feira, como fora prometido, Montoro apresentou um novo projeto baseado em suas descobertas. A proposta foi aprovada por unanimidade e se tornou a lei nº 4347, de 1953. “Foi a única lei naquela época que reduziu o preço de alguma coisa, beneficiando não só os trabalhadores da companhia de gás, como também a população em geral”, recordou-se em seu livro de memórias. E comemorou: “Com ela, derrotamos o poderoso grupo canadense da Light”.
Mas foi a renúncia, no meio do mandato, o que mais marcou os dois anos de Montoro na CMSP. Na última sessão do ano, em 30 de dezembro de 1953, houve a eleição para a presidência da Câmara. Montoro defendia o nome de João Sampaio, um ex-senador respeitado por aliados e adversários.
O outro candidato era William Salem. Segundo Montoro, “um especialista em comprar votos e consciências, figura tão desmoralizada que, antes de se tornar vereador, sua presença fora proibida na Câmara”. Mas Salem contava com o apoio do prefeito Jânio Quadros.
O grupo pró-Sampaio estava tranquilo. Tinha o apoio de 23 vereadores, de um total de 45. Mas na primeira votação (secreta), houve empate: 22 a 22. E um voto em Marcos Mélega, que nem era candidato. Sampaio, por uma questão ética, recusara-se a votar em si mesmo. Houve a segunda votação, também secreta. Montoro afirma em suas memórias que viu “Salem e seus aliados promovendo uma compra escancarada dos votos”. Resultado: Salem se tornou presidente da CMSP, com 25 votos. Sampaio recebeu 19 e houve uma abstenção.
Montoro foi imediatamente à tribuna anunciar sua renúncia. Muitos vereadores apelaram, sem sucesso, para que revisse sua decisão. “Não se tratava de uma bravata ou jogada política, não fora uma fuga, deserção ou desespero, fora de protesto e luta, era preciso afirmar que houvera compra de votos – suborno e corrupção de vereadores que trocaram sua honra por um cheque”, declarou em suas memórias.
No livro, o político afirma que ficou tranquilo com a decisão, pois seu suplente era o líder operário José Morais, “ótima pessoa, que se revelou excelente vereador”. O jornalista Lima explica que Montoro tinha uma “enorme afeição pelo Legislativo, e a Câmara dos Vereadores era a legislatura mais próxima do eleitor”. Assim, “foi difícil para ele renunciar a seu primeiro mandato. Mas a questão é que tinha mais apreço à ética do que ao mandato”.
Em 1986, em conversa com o jornalista José Hamilton Ribeiro, Montoro criticou a decisão de João Sampaio: “Ele errou, tinha de votar nele mesmo, basicamente porque não era candidato de si próprio, era representante de um grupo, de uma causa”. E quando Ribeiro perguntou se um bom político vota em si mesmo, respondeu: “Mas claro! Se um político não acredita em si para um determinado cargo, como é que o povo vai acreditar?”.
Cerca de 50 anos após essa eleição, Salem deu uma entrevista ao site O Patativa, de Bernardo Schmidt (falecido em 2023), e contou sua versão: “No segundo turno, alguns eleitores que haviam prestigiado a candidatura do ilustre vereador João Sampaio acharam que, uma vez que ele não merecia seu próprio voto, também não merecia o deles, e votaram espontaneamente em meu nome”. E completou: “Toda a referência feita pelo vereador André Montoro é inexata; mais do que isso, é mentirosa. O que ele vivia era num poço de ciúmes, era um homem ciumento, que morria de ciúmes do prefeito Jânio Quadros”.
Novas tribunas
A renúncia não atrapalhou a carreira política de Franco Montoro. Em 1954, foi eleito deputado estadual em São Paulo e, no ano seguinte, tornou-se presidente da Assembleia Legislativa. Nesse cargo, deu posse ao governador Jânio Quadros, seu adversário político.
Segundo o deputado, houve constrangimento na cerimônia, mas isso não impediu que “viesse a manter com o Executivo as relações normais entre os dois poderes”. Da parte de Jânio, porém, houve retaliação. O governador demitiu Montoro do cargo de professor da Faculdade de Economia da USP. O deputado entrou na Justiça e conseguiu o posto de volta.
Em 1958, Montoro passou a atuar em outro Parlamento, a Câmara dos Deputados. Mas interrompeu o mandato para assumir o Ministério do Trabalho e da Previdência Social no governo do primeiro-ministro Tancredo Neves, em 1961. O Parlamentarismo havia sido estabelecido no Brasil para resolver uma crise institucional após a renúncia do presidente Jânio Quadros. Os militares não aceitavam que o vice-presidente, João Goulart, assumisse a Presidência. A solução foi permitir que Goulart fosse empossado, porém com menos poderes. Mas, em 6 de janeiro de 1963, houve um plebiscito e o Brasil voltou a ser presidencialista.
Durante o ano em que foi ministro, aumentou a sindicalização dos trabalhadores rurais, construiu moradias populares, criou o salário-família e concedeu aumentos salariais. “O salário é um dos pressupostos da justiça social, sem salário digno tudo o mais é hipocrisia”, defendia. A experiência parlamentarista impressionou bastante Montoro, que considerava o parlamentarismo “uma forma superior de democracia”.
Após o golpe militar de 1964, o Partido Democrata Cristão rachou entre governistas e oposicionistas. Montoro, fiel a seus princípios, ficou contra os golpistas. Com um discurso oposicionista, em 1965 foi candidato à prefeitura de São Paulo. Ficou em 6º lugar. O eleito foi Faria Lima. “No momento doeu, mas hoje sei: é bom uma derrota de vez em quando, ela nos torna mais modestos, menos pretensiosos, e nos ensina a não perder o respeito ao povo”, declarou ao jornalista José Hamilton Ribeiro.
No ano seguinte, o governo extinguiu os partidos e só permitiu a existência de dois, que não podiam ter o nome de partido: um da situação, a Aliança Renovadora Nacional (Arena), e um da oposição, o Movimento Democrático Brasileiro (MDB). Montoro foi o responsável por escrever o programa do MDB, que seria uma trincheira na luta pela volta da democracia. “Enquanto estivermos presentes haverá uma palavra, uma advertência, uma raiz para a mudança, não podemos entregar esse espaço que é nosso, eles querem nossa retirada. Mas isso é o que jamais terão”, prometeu.
Em 1966, é reeleito para a Câmara dos Deputados e, quatro anos depois, chega ao Senado. Um trecho de seu primeiro discurso como senador mostrava como seria seu mandato: “Sem subversão, mas sem subserviência, é preciso lutar por um desenvolvimento, com democracia, com independência, com justiça social”.
Reelegeu-se para o Senado em 1978, onde ficou até 1983, quando assumiu o governo paulista por eleição direta, a primeira para governador desde 1962.
No Palácio dos Bandeirantes
O início do governo Montoro (1983-1987) foi tenso. Duas semanas depois da posse, uma multidão que protestava contra a situação econômica chegou à frente do Palácio dos Bandeirantes e derrubou parte das grades que protegiam o local. Para piorar o clima, havia rumores de que o governo federal preparava uma intervenção no Estado, alegando que a situação nas ruas estava fora de controle.
O governador foi informado de que uma comissão de manifestantes desejava uma reunião com ele. Assessores aconselharam a não ir, por questão de segurança, e mandar a Polícia Militar dispersar a multidão. Montoro ponderou o risco de haver mortes se os policiais agissem com violência e o governo usar essa desculpa para decretar intervenção.
Franco Montoro decidiu falar com os manifestantes na entrada do Palácio. Ouviu uma série de queixas que pouco tinham a ver com o governo estadual recém-iniciado: inflação, desemprego, dívida externa. Respondeu que iria analisar as questões e ressaltou que não toleraria quebra-quebras. No dia seguinte, São Paulo amanheceu mais tranquila e sem risco de intervenção.
Segundo José Hamilton Ribeiro, a atitude de Montoro mostrou que tinha coragem pessoal e que o diálogo seria uma meta do governo. Uma marca da administração foi a descentralização e a participação. Por exemplo, o governador decidiu que cada Prefeitura escolheria onde comprar a merenda escolar. Não seria mais uma decisão do governo estadual. “A União não deve fazer nada que o Estado possa fazer. E o Estado não deve fazer nada que possa ser bem feito pelo município, fora disso é a burocracia, a complicação, a ineficiência”, justificou. “Descentralização e participação ampliam a eficiência do governo, enquanto centralização e autoritarismo aumentam a burocracia, elevam os custos.” Montoro se orgulhava de dizer: “A grande obra do meu governo é a soma das pequenas obras”.
Durante o período como chefe do Executivo paulista, sua principal ação política foi promover a campanha das Diretas Já. Organizou o primeiro grande comício para pedir eleições diretas para presidente. “É um direito – e até um dever – do povo se manifestar sobre um assunto tão importante”, declarou em um pronunciamento convidando os paulistas a irem ao comício em 25 de janeiro de 1984, aniversário da cidade de São Paulo.
O evento foi considerado um sucesso de público e crítica. “Alguém me pergunta se há aqui, na Praça da Sé, hoje, 300 mil ou 400 mil pessoas. Estão aqui na praça hoje 130 milhões de brasileiros”, discursou Montoro para a multidão.
Quando saiu do governo, elegendo o sucessor, Orestes Quércia, passou a se dedicar à integração dos países da América Latina. “Nem mesmo as nações da poderosa Europa atuam hoje separadamente, mas unidas, com a Comunidade Europeia. Como pode a América Latina atuar dividida? Não podemos continuar sendo os Estados Unidos Desunidos do Sul”, proclamava.
"Descentralização e participação ampliam a eficiência do governo, enquanto centralização e autoritarismo aumentam a burocracia, elevam os custos" Franco Montoro
Em 1990, tentou voltar ao Senado, mas ficou em quarto lugar na disputa. O eleito foi Eduardo Suplicy. Em 1994, conseguiu novamente uma vaga para a Câmara dos Deputados e foi reeleito em 1998.
No dia de seu aniversário de 83 anos, em 14 de julho de 1999, Montoro estava no Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, preparando-se para ir ao México, em mais uma viagem para defender a integração da América Latina, quando sofreu um enfarte e caiu. Atendido rapidamente, foi levado para um hospital em São Paulo, onde morreu dois dias depois. O velório, no Palácio dos Bandeirantes, teve a presença de políticos das mais variadas ideologias.
Dois anos após a morte, uma lei federal homenageou o parlamentar, dando ao aeroporto onde ele passou mal o nome de Governador André Franco Montoro. Um de seus filhos, o ex-vereador e ex-deputado estadual Ricardo Montoro, o via como modelo. “É um político que faz falta, via o interesse público acima dos interesses pessoais”, afirmou ao programa Vossa Excelência, a Memória, da TV Câmara.
Nos anos 80, quando José Hamilton Ribeiro perguntou a Franco Montoro se ele concordava que os três segredos para seu sucesso eram trabalho, criatividade e coerência, o entrevistado confirmou, mas ressaltou: “Se não for pretensão demais”.
Edição: Sândor Vasconcelos sandor@saopaulo.sp.leg.br
Saiba mais
Livros
MONTORO, André Franco. Memórias em linha reta. Senac, 2000
RIBEIRO, José Hamilton. Os três segredos que fizeram o político mais votado do Brasil. Nossa Editora, 1987
MONTORO, Ricardo e THAME, Antonio Carlos de Mendes (organizadores). Franco Montoro. Iqual, 2000
LIMA, Jorge da Cunha Lima (organizador). Franco Montoro – Série perfis parlamentares. Edições Câmara, 2009.
Vídeo
Vossa Excelência, a Memória – Entrevista de Ricardo Montoro