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Saúde

O que tem nesse remédio

Aceita pelos médicos, mas contestada por cientistas, a homeopatia ganha incentivo na rede pública com lei criada pela CMSP
Tempo estimado de leitura: 10 minutos

Fausto Salvadori | fausto@saopaulo.sp.leg.br

Publicada originalmente em abr/2018 

Na sala de consulta, a pressa não tem lugar. Quando a médica homeopata Cecília Helena Busko se senta para ouvir uma das pacientes que procuram a unidade de homeopatia do Hospital Maternidade Vila Nova Cachoeirinha, na zona norte da cidade de São Paulo, numa tarde de setembro, faz cada pergunta em ritmo lento, voz baixa, enquanto anota calmamente as respostas em uma ficha.

Como a paciente procurou o hospital para tratar de dores nas pernas, a conversa começa por aí. Mas vai além. Aos poucos, a paciente faz um apanhado de como anda sua vida. Responde a respeito de suas emoções, conta o que está comendo, como está respirando, se está dormindo bem e até o que se passa com seu sono. “Você teve algum sonho nesse período?”, é uma das perguntas da doutora.

Ao final, a médica receita um remédio para a paciente comprar – a medicação homeopática não é fornecida pela rede pública municipal. Não é um remédio para dores no corpo, explica a profissional: é um remédio para aquela paciente. “A homeopatia trata o indivíduo como um todo. Não tratamos a doença, tratamos o doente”, afirma Busko.

É por isso que as consultas com um homeopata são tão longas — nunca menos do que 40 minutos para um primeiro encontro, nem menos de 20 minutos para um retorno. Antes de receitar um remédio, o homeopata precisa saber como a pessoa é, já que os mesmos sintomas podem ser tratados por medicamentos totalmente diferentes, a depender da personalidade do paciente. “Queremos descobrir o que está desequilibrando aquele indivíduo e levando à doença”, conta a profissional.

Atenção e muita conversa são marcas do atendimento da homeopata Cecília Busko, na foto com a paciente Vanessa da Silva – Foto: Marcelo Ximenez/CMSP

Vanessa da Silva antes de uma consulta com homeopata: “Pelo menos para mim é ótima” – Foto: Marcelo Ximenes/CMSP

SIMILAR CURA SIMILAR

O tratamento individualizado é um dos princípios da homeopatia desde que foi criada, em 1790, pelo médico alemão Christian Friedrich Samuel Hahnemann. Em busca de uma alternativa mais humana para os métodos invasivos e pouco eficazes dos médicos de sua época — quando espetar os doentes e deixá-los sangrar numa bacia, fazê-los vomitar ou submetê-los a laxantes era o melhor tratamento que os médicos podiam oferecer a seus pacientes — Hahnemann encontrou uma chave ao aplicar em si mesmo quinino, tradicional remédio para malária, e experimentar sintomas muito semelhantes aos da própria doença. A partir dessa experiência, passou a experimentar com outras substâncias e desenvolveu o princípio “similar cura similar”. É a ideia de que determinados sintomas podem ser curados por substâncias que causam os mesmos efeitos, desde que servidas em versões extremamente diluídas. Se um paciente sofre de insônia, por exemplo, pode ser tratado com um remédio homeopático feito com doses de café diluído.

Ou melhor: ultradiluído. As substâncias que dão origem aos remédios homeopáticos são diluídas tantas vezes que o produto final, seja na forma de pastilhas, líquido ou comprimidos, não contém mais qualquer traço detectável da substância original. Mesmo assim, a homeopatia afirma que tais remédios são, sim, capazes de curar, mesmo que os mecanismos responsáveis pela cura ainda não sejam compreendidos pela ciência – e que um grande número de cientistas veja a homeopatia como uma prática tão aceitável quanto a astrologia ou o tarô. “É a medicina da evidência. Nós acreditamos porque vemos os resultados da homeopatia nas pessoas”, explica a doutora Busko.

"Graças à homeopatia, deixei de fumar" Vereador Ota

E suas pacientes concordam. “Sempre me falam que homeopatia não funciona e que os remédios são só água com açúcar, mas eu não ligo. Pelo menos para mim é ótima”, defende a atendente Vanessa Pereira da Silva, 32 anos, ao deixar o consultório da médica com um sorriso no rosto. Ela sofre com dores de cabeça provocadas por uma hidrocefalia. Trata do problema com um neurologista, mas também com homeopatia. Entre os dois, a médica homeopata é quem a faz se sentir melhor. “A conversa com o neurologista é prática: o foco é a dor e o remédio para a dor. A homeopata tenta entender por que você está com essa dor, como se fosse uma psicóloga”, compara. “Eu me sinto mais acolhida com a homeopatia. Sinto que não sou só mais um paciente.”

Outra paciente, a vendedora ambulante Zilda Maria Pereira dos Reis, 61 anos, conta que melhorou das dores nas pernas desde que começou o tratamento homeopático. “A diferença [dos homeopatas] é que tratam a gente bem e passam remédio bom”, resume.

As entidades médicas brasileiras também levam as técnicas homeopáticas a sério. A homeopatia é reconhecida desde 1980 como especialidade pela Associação Médica Brasileira (AMB) e, em 1981, o Conselho Federal de Medicina (CFM) a incluiu no rol de suas especialidades. No Ministério da Saúde, a homeopatia é parte da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares, instituída em 2006, que também inclui fitoterapia, reiki, arteterapia, dança circular, entre outras.

INIMIGO VENCIDO

Agora, mais moradores da cidade de São Paulo terão a oportunidade de ser tratados por essa especialidade médica que “trata a gente bem e passa remédio bom”, como definiu Dona Zilda. A lei municipal 16.662/2017, criou o serviço de atendimento homeopático na rede hospitalar de saúde do Município de São Paulo. Nascida de um projeto de lei do vereador Ota (PSB) e sancionada em 17 de maio de 2017 pelo prefeito João Doria (PSDB), a norma autoriza a Prefeitura a realizar convênios com entidades especializadas e universidades para oferecer o acompanhamento homeopático em consultas, exames e tratamento.

“É uma lei que vai trazer mais médicos e ajudar a desafogar as filas dos hospitais”, explica Ota, na sala de seu gabinete no Palácio Anchieta, sede da Câmara Municipal de São Paulo (CMSP). O vereador defende que, ao lidar com a prevenção de doenças, a homeopatia poderia ajudar a desafogar os hospitais municipais. Para fundamentar seu raciocínio, abre uma gaveta de sua mesa e retira um maço aberto de cigarros. Aquele maço, explica, está ali há dois anos, no mesmo lugar, com os mesmos cinco cigarros. “Graças à homeopatia deixei de fumar”. Desde então, mantém na gaveta o último maço que abriu, para de vez em quando contemplá-lo como quem olha um inimigo vencido. Como outros fãs da homeopatia, Ota passou a apoiá-la após conhecer o que considera ter sido um benefício prático dessa técnica em sua vida.

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Sérgio Furuta, presidente da APH, com o busto de Hahnemann, pai da homeopatia
Sérgio Furuta, presidente da APH, com o busto de Hahnemann, pai da homeopatia

Gute Garbelotto/CMSP

A médica Sonia Regina Miura, da Secretaria Municipal de Saúde, comemorou a aprovação da norma. Segundo ela, agora será possível levar o atendimento homeopático para além das unidades básicas de saúde e implantar também nos hospitais municipais.

“O paciente que chega hoje à maioria dos hospitais da rede pública não tem acesso a uma orientação homeopática. Com a nova lei, se alguém estiver internado e desejar ser tratado também com homeopatia, vai estar bem assessorado, coisa que não acontecia”, elogia o médico Sérgio Furuta, presidente da Associação Paulista de Homeopatia (APH).

A Associação está localizada em uma casa na Vila Clementino, zona sul de São Paulo, que também funciona como consultório, atendendo pacientes encaminhados por meio de um convênio com a rede pública municipal. Furuta acredita que há uma demanda reprimida por mais homeopatia na cidade. “Os médicos atendem aqui voluntariamente e não damos conta”, diz. “No mundo todo, a procura por uma terapia mais natural, com menos reações colaterais, é cada vez maior.”

A maioria dos pacientes atendidos na Associação é de crianças, geralmente com problemas respiratórios. O próprio Furuta reconhece que a homeopatia não pode ser usada para tratar qualquer doença. “Pessoas que têm bronquite ou asma procuram muito o tratamento homeopático, porque é algo que dá certo. Mas não é possível tratar uma apendicite, por exemplo, com homeopatia”, afirma.

Esculpido em pedra, o busto de Hahnemann, pai da homeopatia, postado em um ponto de destaque da APH, observa em silêncio enquanto o presidente da associação explica que os próprios profissionais ainda não sabem explicar o mecanismo de funcionamento dos seus medicamentos. “Se fizer uma análise química nos remédios homeopáticos, vai dar que são só água e açúcar”, reconhece Furuta. Mas que funcionam, funcionam, segundo ele, que é autor de um estudo que apontou o sucesso da homeopatia em crianças com amidalites. “Existem diversos estudos demonstrando que o remédio homeopático é eficaz, mas ainda não temos conclusão de como funciona.”

DINHEIRO NO RALO

Na comunidade científica, a homeopatia não costuma despertar o mesmo entusiasmo. “É considerada pelos cientistas como uma pseudociência, porque não tem um embasamento que comprove que funciona”, diz Natalia Pasternak, bióloga com pós-doutorado em microbiologia pelo Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo (USP), que atua na divulgação de ciência para o público leigo, por meio do blog Café na Bancada e da coordenação de palestras e eventos, como a versão nacional do festival Pint of Science, em que cientistas debatem suas especialidades em bares.

Cercada pelos vidros com amostras biológicas e equipamentos de medição do laboratório, Pasternak faz questão de não usar seu jaleco ao posar para a foto da Apartes. Ela explica que seu trabalho busca “aproximar o cientista da sociedade” e, por isso, luta para “desmistificar a imagem do cientista de jaleco, trancado no laboratório, que não fala com ninguém”. Segundo a bióloga, a aproximação dos cientistas com o restante da sociedade ajudaria a evitar erros, como a aprovação da 16.662/2017, que considera “uma lei trágica”.

“A aprovação abre uma porta para que o dinheiro dos nossos impostos seja usado em uma prática que não tem comprovação científica, quando esse investimento poderia ser direcionado para práticas que são comprovadas e salvam vidas”, critica Pasternak. Ela acha que a CMSP errou ao votar a lei sem ouvir a comunidade científica. “Um vereador não tem obrigação de ter conhecimento científico, mas precisa conversar com quem entende do assunto e se informar.”

“A meu ver, gastar o orçamento da saúde em homeopatia é jogar dinheiro no ralo”, afirma Beny Spira, professor livre-docente pela USP e doutor em genética molecular pela Universidade de Tel-Aviv. Por dez anos, Spira ministrou a disciplina optativa de Pseudociência no Instituto de Ciências Biomédicas da USP, ensinando os alunos a reconhecer “farsas científicas”, como a homeopatia, a astrologia, a parapsicologia ou a ufologia.

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Para a bióloga Natalia Pasternak, lei que incentiva homeopatia é “trágica”
Para a bióloga Natalia Pasternak, lei que incentiva homeopatia é “trágica”

Gute Garbelotto/CMSP

Segundo o geneticista, a preparação dos remédios homeopáticos contradiz basicamente tudo o que a ciência sabe sobre a constituição da matéria, já que os princípios ativos dos medicamentos são diluídos ao ponto de eliminar qualquer rastro das substâncias originais. “Um dos pilares da ciência farmacológica é dose e efeito: quanto maior a dose de um remédio, maior o efeito. A homeopatia diz o contrário. Não pode ser”, afirma.

Mas então os pilares da ciência não podem ser questionados? “Claro que podem, mas tem que apresentar boas provas. Alegações fantásticas exigem evidências extraordinárias”. E isso, segundo ele, a homeopatia não é capaz de produzir. “Se tivesse um efeito real, estaria curando doenças graves. Mas ninguém é curado de um câncer com homeopatia”, aponta. É por isso, segundo ele, que a homeopatia é tão usada para o tratamento de doenças crônicas, daquelas que têm ciclos naturais de melhoras e recaídas, que, na cabeça dos pacientes, se confundem com os efeitos dos remédios. “A pessoa tem artrite, toma umas bolinhas de homeopatia e se sente melhor, mas é cíclico: lá na frente vai piorar de novo”, exemplifica.

CONTRARIANDO A FAMÍLIA REAL

O veredito da homeopatia como farsa foi dado em duas metanálises (método estatístico para integrar conclusões de diferentes estudos) que investigaram os resultados das principais investigações científicas sobre homeopatia: uma feita pela prestigiada revista médica Lancet, no Reino Unido, em 2005, e outra conduzida pelo governo australiano em 2015. Ambas apontaram que, nos testes mais rigorosos, os medicamentos homeopáticos não demonstram qualquer poder de cura que não possa ser explicado como efeito placebo – aquela sensação de melhora que o paciente experimenta apenas por acreditar estar melhor.

Na esteira das descobertas científicas, alguns governos passaram a pular fora do barco da homeopatia. Em 2017, foi a vez do Reino Unido. Contrariando as posições da família real, que por décadas se mostrou uma defensora entusiasmada dos remédios ultradiluídos, o governo britânico decidiu eliminar as terapias homeopáticas do seu sistema de saúde público, devido à ausência de evidências científicas. Nos EUA, desde 2016 os medicamentos homeopáticos são vendidos com alertas de que seus efeitos não são cientificamente comprovados. Uma exceção é a Suíça: excluídas em 2005, as terapias homeopáticas voltaram para o sistema público de saúde quatro anos depois, após um plebiscito dar vitória para os defensores da técnica.

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A paciente Zilda Maria dos Reis: “tratam a gente bem e passam remédio bom”
A paciente Zilda Maria dos Reis: “tratam a gente bem e passam remédio bom”

Marcelo Ximenez/CMSP

A ocasião em que a homeopatia esteve mais perto de ser reconhecida pela ciência foi em 1988, quando a revista britânica Nature, um dos principais veículos científicos do mundo, publicou um artigo do imunologista Jacques Benveniste, pioneiro nos estudos de alergia. Testando soluções ultradiluídas de substâncias alérgicas em glóbulos brancos, Benveniste afirmou ter conseguido comprovar a tese homeopática: quanto mais diluída a solução, maior era a resposta alérgica das células. Qual a explicação? Benveniste sugeriu que existia uma “memória da água”, como se as moléculas de H2O fossem capaz de reter informações de substâncias que antes estiveram dissolvidas nelas.

Desconfiados, os editores da Nature mandaram uma equipe de investigadores ao laboratório de Benveniste para refazer os testes. Concluíram que, ao ser submetida a um rigoroso procedimento duplo-cego, em que os pesquisadores envolvidos não soubessem que amostras estavam analisando ao microscópio, a experiência não apontava qualquer evidência de sucesso do método homeopático. “Quando cegaram o experimento, não deu certo, mostrando que havia um viés de pessoas que queriam muito que aquilo fosse verdade”, resume a bióloga Natalia Pasternak. Querer acreditar é algo muito comum entre os apoiadores da homeopatia, segundo a bióloga. “Você não está falando de charlatões, mas de pessoas bem intencionadas que realmente acreditam que estão fazendo o melhor pelos seus pacientes e querem muito que seja verdade. Por isso é um tema tão delicado.”

CONSPIRAÇÕES

Após ser desacreditado pela Nature, Benveniste viu seu nome cair na lama entre a maioria de seus pares. Chegou a ganhar duas vezes o Ig Nobel, troféu da zoeira científica, mas recebeu a admiração de homeopatas de todo o mundo e também de alguns cientistas, como o geneticista Luc Montagnier, descobridor do vírus HIV. A memória da água continuou sem comprovação – em 2005, um estudo publicado na Nature apontou que as moléculas de água podem guardar características de substâncias que já estiveram diluídas nela por apenas 50 bilionésimos de milionésimo de segundo – mas Benveniste, morto em 2004, defendeu até o fim da vida os princípios da homeopatia e afirmava ser vítima de uma “caça às bruxas” porque suas descobertas desafiavam os interesses estabelecidos, especialmente os da indústria farmacêutica.

A afirmação é sempre repetida para justificar as críticas à homeopatia. “Toda pesquisa tem seu viés e é bem claro que aquelas que atacam a homeopatia têm o apoio da indústria farmacêutica”, afirma Ruy Yukimatsu Tanigawa, do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp) e coordenador da Câmara Técnica de Homeopatia. O vereador Ota também acredita que os ataques à homeopatia têm base econômica, não científica. “No Brasil, há uma indústria que investe maciçamente na propaganda de remédios, por isso as críticas à homeopatia”, afirma o parlamentar. Em defesa de sua tese, Ota sugere que a indústria farmacêutica já sabe qual a cura do câncer, mas prefere manter a informação oculta para continuar lucrando com a venda de medicamentos.

Para Pasternak, se existe um interesse econômico neste debate, é dos que “dependem da homeopatia para viver” e se articulam em defesa do próprio ganha-pão. “As pessoas que falam contra a homeopatia o fazem porque são cientistas, mas não ganham nada com isso”, diz. E, afinal, a indústria farmacêutica oculta a cura do câncer? “Se a cura do câncer fosse descoberta, daria tanto status para o cientista que a encontrasse e tanto lucro para a empresa que a vendesse que seria impossível esconder”, responde, com uma risada.

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Para o geneticista Beny Spira, “gastar com homeopatia é jogar dinheiro no ralo”
Para o geneticista Beny Spira, “gastar com homeopatia é jogar dinheiro no ralo”

Gute Garbelotto/CMSP

Mesmo os maiores críticos da homeopatia, contudo, reconhecem que a especialidade acerta num aspecto que a medicina convencional costuma deixar de lado: a atenção ao paciente. Algo que faz muita diferença, levando em conta que medicina não é apenas ciência e técnica, mas também cuidado.

“Os homeopatas tratam muito bem seus pacientes. Se você passa uma hora sendo ouvido por seu médico, você já sai da consulta meio curado, mesmo sem remédio nenhum. É da natureza humana”, afirma o geneticista Beny Spira. Que, em seguida, imagina o que seria o melhor dos mundos. “Se fosse possível juntar o trato do médico homeopata com os remédios da medicina convencional… uau! Seria o melhor que você pode ter da medicina.”

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