Taquigrafia
No Legislativo, a taquigrafia tem o papel de registrar todas as falas dos parlamentares e dos participantes dos atos oficiais da Câmara Municipal de São Paulo. As notas taquigráficas são posteriormente adaptadas, ou seja, traduzidas para o texto final.
Com as inovações tecnológicas, o trabalho dos taquígrafos se tornou, de certa forma, abreviado e melhorado, mas não se tornou desnecessário. Isso porque o texto final é um ato jurídico e, como tal, deve ter fé pública, o que só é possível mediante uma cuidadosa revisão final desses profissionais.
Os taquígrafos acompanham as sessões, audiências públicas, reuniões de comissões ordinárias e extraordinárias, Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs) e todos os demais eventos formais da Câmara.
A técnica existe no Brasil desde 03 de maio de 1823, quando foi introduzida por José Bonifácio de Andrada e Silva, na Assembleia Nacional Constituinte. Na Câmara, a taquigrafia está presente desde 29 de abril de 1949.
Atualmente, o trabalho dos taquígrafos é em boa parte automatizado, com o uso de rotinas que tornam o fluxo de trabalho mais organizado e eficaz, com a finalidade de
tornar os textos disponíveis o quanto antes ao cidadão.
O conteúdo produzido pela taquigrafia da Câmara é publicado no Diário Oficial do Município, onde o cidadão pode consultar quando quiser as notas taquigráficas com a íntegra das sessões plenárias e de outros eventos.
Para isso, basta acessar o Portal da Câmara na seção “Atividade Legislativa”, e escolher o registro parlamentar desejado. Além de prestar informações corretas à comunidade, o trabalho dos taquígrafos preserva e mantém viva a história da Câmara Municipal de São Paulo.