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Capital contabiliza 11,8 mil mortes, 308,8 mil infectados e 411,6 mil recuperados da Covid-19

Por Daniel Monteiro | 09/09/2020

De acordo com boletim diário publicado pela Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo sobre a pandemia do novo coronavírus (causador da Covid-19), nesta quarta-feira (9/9) a capital paulista registra um total de 11.830 vítimas da Covid-19.

Há, ainda, 308.840 casos confirmados de infecções pelo novo coronavírus e 367.985 casos suspeitos sob monitoramento. Até o momento, 411.644 pessoas receberam alta após passar pelos hospitais de campanha, da rede municipal, contratualizados e pela atenção básica do município.

Abaixo os dados detalhados desta quarta-feira:

Crédito: Prefeitura de SP

 

Em relação ao sistema de saúde pública paulistano, nesta quarta-feira a taxa de ocupação de leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) destinados ao atendimento de pacientes com Covid-19 na Grande São Paulo é de 52,6%.

Na última terça-feira (08/9), o isolamento social na cidade de São Paulo foi de 42%. A medida é considerada pela OMS (Organização Mundial da Saúde) e autoridades sanitárias a principal forma de contenção da pandemia do novo coronavírus.

A aferição do isolamento é feita pelo Sistema de Monitoramento Inteligente do Governo de São Paulo, que utiliza dados fornecidos por empresas de telefonia para medir o deslocamento da população e a adesão às medidas estabelecidas pela quarentena no Estado.

MAIS SOBRE O CORONAVÍRUS

Segundo informações do Instituto Butantan, que coordena os testes da Coronavac no Brasil, o ensaio clínico de fase 3 do imunizante, desenvolvido pela empresa farmacêutica Sinovac Biotech, está evoluindo rapidamente no país, sem qualquer intercorrência registrada até o momento.

Com isso, a expectativa é que até o fim de setembro todos os 8.870 voluntários já tenham recebido as duas doses da vacina e que a análise da eficácia tenha início em meados de outubro.

Dessa forma, destacou o Instituto Butantan, havendo comprovação da eficácia, a vacina poderá ser registrada pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e, em seguida, disponibilizada ao Ministério da Saúde. Caso o cronograma seja seguido, em dezembro o Butantan terá 46 milhões de doses disponíveis para dar início ao programa de imunização em todo o território nacional.

Até o momento, mais de 4 mil voluntários brasileiros já receberam a primeira dose da vacina contra o novo coronavírus e uma parte deles também já recebeu a segunda aplicação. A eficácia da vacina será medida por sua capacidade de prevenir casos de Covid-19 entre a população vacinada e não pela análise da resposta imune induzida.

Dados divulgados no início desta semana pela Sinovac Biotech – referentes aos ensaios clínicos de fase 1 e 2 – indicam que a resposta imune induzida pela Coronavac é mais fraca entre os idosos, público considerado de maior risco e prioritário para a imunização. Os testes incluíram 421 voluntários com mais de 60 anos e 98% deles desenvolveram anticorpos contra o vírus após a imunização.

A parceria entre o Instituto Butantan e a farmacêutica Sinovac para a realização dos testes clínicos de fase 3 no Brasil da Coronavac foi anunciada em junho. Caso os resultados sejam favoráveis, Butantan e Sinovac vão firmar acordo de transferência de tecnologia para produção da vacina em escala industrial no país e fornecimento gratuito à população por meio do SUS (Sistema Único de Saúde).

Também na última terça-feira (8/9), foi anunciada a interrupção temporária do estudo clínico da fase 3 da vacina contra a Covid-19 desenvolvida pela Universidade de Oxford e licenciada para a farmacêutica AstraZeneca.

A decisão abrange todos os centros participantes, entre eles o Brasil, onde a pesquisa é coordenada pelo Centro de Referência para Imunobiológicos Especiais da Unifesp Universidade Federal de São Paulo).

A pausa foi estabelecida após o registro de um evento adverso não esperado com um voluntário do Reino Unido. Segundo comunicado divulgado pela assessoria de imprensa da Unifesp, a medida segue os padrões de segurança preconizados no protocolo do estudo.

A instituição afirma que a interrupção é uma prática comum em estudos clínicos envolvendo fármacos. O comitê de monitoramento de segurança do estudo analisa se o caso tem ou não relação com a vacina e, assim que a análise for concluída, a fase 3 deverá ser retomada. No Brasil, o estudo envolve 5 mil voluntários.

AÇÕES E ATITUDES

Com o intuito de fortalecer a capacidade de atenção à saúde das crianças e adolescentes no Brasil na conjuntura atual da pandemia do novo coronavírus, especialistas do IFF/Fiocruz (Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira) produziram o documento intitulado “Covid-19 e Saúde da Criança e do Adolescente”.

O material aborda aspectos clínicos e epidemiológicos da Covid-19 na infância e adolescência; suas repercussões na saúde mental; as desigualdades sociais e o papel das políticas públicas nesse contexto; aspectos nutricionais e de atividade física; e os desafios para a cobertura vacinal e para a atenção no período neonatal em tempos de coronavírus.

A íntegra do documento, gratuito, pode ser acessado e baixado neste link.

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