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Nesta quarta-feira, capital paulista totaliza 12,1 mil mortes e 317,4 mil infecções por Covid-19

Por Daniel Monteiro | 16/09/2020

De acordo com boletim diário publicado pela Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo sobre a pandemia do novo coronavírus, nesta quarta-feira (16/9) a capital paulista registra um total de 12.190 vítimas da Covid-19.

Há, ainda, 317.403 casos confirmados de infecções pelo novo coronavírus e 383.940 casos suspeitos sob monitoramento das autoridades sanitárias da cidade. Além disso, até o momento, 423.382 pessoas receberam alta após passar pelos hospitais de campanha, da rede municipal, contratualizados e pela atenção básica do município.

Abaixo os dados detalhados desta quarta-feira:

Crédito: Prefeitura de SP

Em relação ao sistema de saúde pública paulistano, nesta quarta-feira a taxa de ocupação de leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) destinados ao atendimento de pacientes com Covid-19 na Grande São Paulo é de 50,2%.

Na última terça-feira (15/9), o isolamento social na cidade de São Paulo foi de 42%. A medida é considerada pela OMS (Organização Mundial da Saúde) e autoridades sanitárias a principal forma de contenção da pandemia do novo coronavírus.

A aferição do isolamento é feita pelo Sistema de Monitoramento Inteligente do Governo de São Paulo, que utiliza dados fornecidos por empresas de telefonia para medir o deslocamento da população e a adesão às medidas estabelecidas pela quarentena no Estado.

MAIS SOBRE O CORONAVÍRUS

Segundo indicam experimentos conduzidos na USP (Universidade de São Paulo) em Ribeirão Preto, o novo coronavírus é capaz de infectar e levar à morte diferentes tipos de linfócitos – células-chave na defesa do organismo contra patógenos.

Não se sabe, ainda, se há queda na imunidade decorrente desse ataque e qual seria a sua duração, mas os pesquisadores não descartam a possibilidade de a infecção deixar algum tipo de sequela no sistema de defesa.

Os resultados da pesquisa, apoiada pela FAPESP (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo), foram divulgados em um repositório científico on-line. O artigo está em processo de revisão por pares.

Em outra frente, para estudar cristais de proteínas do novo coronavírus, desde o início de setembro pesquisadores estão utilizando a maior e mais complexa infraestrutura científica do país: o Sirius, acelerador síncroton do CNPEM (Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais), em Campinas.

Uma equipe de cientistas da USP está analisando mais de 200 amostras de cristais de proteínas do novo coronavírus, buscando, com o acelerador de partículas, elucidar as estruturas moleculares fundamentais para o ciclo de vida do vírus.

O objetivo é conseguir compreender os mecanismos de ligação dessas proteínas a substâncias que podem inibir suas atividades, interferindo no ciclo de vida do vírus, o que possibilitaria a criação de novos medicamentos antivirais de ação direta.

Segundo o centro de pesquisa, os dados coletados no Sirius possibilitam aos pesquisadores identificar o posicionamento de cada átomo da proteína e assim verificar em quais pontos exatos ocorrem a ligação a outras substâncias.

ATUAÇÃO DO MUNICÍPIO

O Instituto Butantan, em parceria com o governo do Estado e a administração da capital paulista, realizou nos dias 3 e 4 de setembro a testagem domiciliar para Covid-19 em aproximadamente 200 pessoas com deficiência, cuidadores e/ou familiares moradores da Brasilândia, zona Norte de São Paulo.

Em cerca de 96,5% das testagens realizadas em pessoas com deficiência, seus cuidadores e familiares, os resultados não detectaram a presença do vírus. E apenas 3% da testagem deu resultado positivo para infecção pelo novo coronavírus.

Todas as pessoas que testaram positivo no teste rápido serão testadas com o teste RT-PCR, foram isoladas e passaram a ser monitoradas por equipes de saúde locais.

 

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