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Saiba mais como a Covid-19 se relaciona com gripes, resfriados e doenças crônicas respiratórias e pulmonares

Por Daniel Monteiro | 22/09/2020

Resfriados e gripes são mais frequentes no inverno, que termina oficialmente em 23 de setembro, e têm em comum sintomas como espirro, tosse, nariz escorrendo (coriza), falta de ar e, em alguns casos, febre, dor de cabeça e no corpo.

E, em tempos de pandemia, parte dos sintomas pode ser confundido com o novo coronavírus (causador da Covid-19), o que pode gerar problemas, minimizando um cuidado necessário à prevenção e ao tratamento da doença.

Por conta disso, e com o objetivo de esclarecer essas diferenças e conscientizar a população, o Ministério da Saúde elaborou materiais informativos explicando cada uma das síndromes respiratórias mais comuns e como os sintomas se manifestam em cada uma delas.

O documento aponta, por exemplo, que a ocorrência da febre é comum em casos de Covid-19 e de gripe, mas rara em resfriados. Já espirros são comuns em resfriados, mas raros tanto em gripes quanto em Covid-19.

Frequente em resfriados, o nariz entupido aparece às vezes em gripes e, raramente, em casos do novo coronavírus, enquanto a dor de cabeça é rara em resfriados, comum em gripes e pode surgir em infecções pelo novo coronavírus.

A identificação dos sintomas é um importante recurso no combate à pandemia pois, caso a pessoa apresente sintomas correspondentes à Covid-19, é importante seguir as orientações das autoridades sanitárias, além de procurar atendimento médico qualificado para obter orientações quanto às medidas a serem adotadas.

DOENÇAS CRÔNICAS

Além das doenças sazonais, pessoas com doenças crônicas respiratórias ou pulmonares, como rinite, bronquite e asma, também merecem atenção especial em relação ao novo coronavírus. Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), pessoas com casos agudos dessas comorbidades têm um risco mais alto de desenvolver quadros graves da Covid-19.

Isso ocorre porque pessoas com doenças crônicas respiratórias ou pulmonares já apresentam dificuldades na respiração e alteração da função pulmonar. Caso contraiam a Covid-19, essas pessoas podem vir a desenvolver quadros como pneumonia viral, agravamento dos sintomas respiratórios preexistentes e também infecções secundárias.

Como ainda não há uma vacina com eficácia comprovada, apesar dos imunizantes em fase de testes no país, a principal orientação é seguir a prescrição médica passada durante o acompanhamento de rotina da doença respiratória ou pulmonar, controlar a condição preexistente e não se expor ao risco de contaminação ao novo coronavírus, redobrando os cuidados de prevenção à Covid-19:

– respeitar as regras estabelecidas durante o período de quarentena;

– higienizar frequente as mãos com água e sabão ou álcool em gel;

– se possível, praticar o autoisolamento, saindo de casa somente para atividades essenciais, como fazer compras no mercado ou ir à farmácia;

– respeitar o distanciamento social;

– usar máscara de proteção facial sempre que sair de casa;

– evitar tocar nos olhos, nariz e boca com as mãos não lavadas;

– evitar contato próximo com pessoas doentes;

– ficar em casa quando estiver doente;

– limpar e desinfetar objetos e superfícies tocados com frequência;

– manter ambientes bem ventilados e higienizar as mãos após tossir ou espirrar.

Fontes: Ministério da Saúde, OMS (Organização Mundial da Saúde), OPAS (Organização Pan-Americana da Saúde), SBPT (Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia)

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