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Última semana de outubro começa com 13,4 mil mortes e 476,1 mil casos confirmados de Covid-19 na capital

Por Daniel Monteiro | 26/10/2020

De acordo com boletim diário desta segunda-feira (26/10) publicado pela Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo sobre a pandemia do novo coronavírus (causador da Covid-19), a capital paulista contabiliza um total de 13.427 vítimas da Covid-19.

Há, ainda, 357.749 casos confirmados de infecções pelo novo coronavírus e 476.160 casos suspeitos sob monitoramento. Até o momento, 501.330 pessoas receberam alta após passar pelos hospitais de campanha, da rede municipal, contratualizados e pela atenção básica do município.

Abaixo, gráfico detalhado sobre os índices da Covid-19 na cidade de São Paulo nesta segunda-feira.

Crédito: Prefeitura de SP

Em relação ao sistema público de saúde, nesta segunda-feira a taxa de ocupação de leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) destinados ao atendimento de pacientes com Covid-19 na Grande São Paulo é de 39,9%.

Já no último domingo (25/10), o índice de isolamento social na cidade de São Paulo foi de 49%. A medida é considerada pela OMS (Organização Mundial da Saúde) e autoridades sanitárias a principal forma de contenção da pandemia do novo coronavírus.

A aferição do isolamento é feita pelo Sistema de Monitoramento Inteligente do Governo de São Paulo, que utiliza dados fornecidos por empresas de telefonia para medir o deslocamento da população e a adesão às medidas estabelecidas pela quarentena no Estado.

MAIS SOBRE O CORONAVÍRUS

Foi anunciada uma colaboração entre a OMS (Organização Mundial da Saúde) e a Fundação Wikimedia, organização sem fins lucrativos que administra a Wikipédia, com o objetivo de expandir o acesso da população às informações mais recentes e confiáveis sobre a Covid-19.

Para isso, a colaboração tornará informações confiáveis de saúde pública disponíveis por meio de uma licença gratuita, em um momento em que os países enfrentam a transmissão contínua da Covid-19 e a estabilidade social depende cada vez mais da compreensão pública dos fatos.

Por meio dessa parceria, qualquer pessoa poderá acessar e compartilhar infográficos, vídeos e outros produtos de saúde pública da OMS no Wikimedia Commons, uma biblioteca digital de imagens gratuitas e outros recursos multimídia.

Com esses novos recursos licenciados gratuitamente, mais de 250 mil editores voluntários da Wikipédia também podem construir e expandir a cobertura sobre Covid-19 do site, que atualmente oferece mais de 5.200 artigos relacionados ao novo coronavírus em 175 idiomas. Este conteúdo da OMS também será traduzido para outros idiomas, por meio da vasta rede de voluntários globais da Wikipédia.

Desde o início da pandemia, a OMS tomou medidas para prevenir uma “infodemia” – definido pela Organização como “uma superabundância de informações e a rápida disseminação de notícias, imagens e vídeos enganosos ou fabricados”.

No mesmo caminho, os editores da Wikipédia também estiveram na linha de frente na prevenção da disseminação de informações incorretas sobre o coronavírus, garantindo que as informações sobre a pandemia sejam baseadas em fontes confiáveis e atualizadas regularmente na Wikipédia.

Ao disponibilizar informações confiáveis e verificadas sobre a pandemia para mais pessoas em um dos repositórios de conhecimento mais visitados do mundo, as organizações visam ajudar a conter essa infodemia e garantir que todos possam acessar informações verdadeiras sobre saúde pública.

Nos próximos meses, a Fundação Wikimedia e a OMS enviarão recursos para o Wikimedia Commons, colaborando com os editores voluntários da Wikipédia para entender melhor as lacunas nas necessidades de informação nos artigos da Wikipédia relacionados à COVID-19 e como os recursos da OMS podem ajudar a preencher essas lacunas.

Além disso, sob a licença gratuita da Creative Commons, outras organizações, indivíduos e sites podem compartilhar esses materiais com mais facilidade em suas próprias plataformas, sem ter que lidar com restrições de direitos autorais mais rígidas.

AÇÕES E ATITUDES

Uma pesquisa, intitulada “Condições e perspectivas para Educação Infantil e a infância em tempos de pandemia”, busca compreender as experiências de vida das crianças e suas famílias no contexto da Covid-19 e no pós-pandemia.

O estudo, realizado por pesquisadores do CRIEI (Grupo de Pesquisas a respeito das crianças, Educação Infantil e estudos da infância) e do EDIPIC (Grupo Educação e primeira infância em contexto), ambos da UFSCar (Universidade Federal de São Carlos), objetiva pensar e mobilizar a Educação Infantil diante das demandas e impactos advindos dos novos tempos, atentando às informações e aos posicionamentos de educadores – sendo considerada toda a comunidade educativa das creches e pré-escolas, ou seja, docentes e não docentes, incluindo equipes de apoio – e familiares ou responsáveis por crianças de zero a seis anos.

A realização da pesquisa terá dois momentos e conta com a participação da comunidade de educadores e de familiares ou responsáveis para compreender as condições das crianças durante a pandemia. Primeiramente, será realizado um mapeamento dessas condições de forma ampla, a partir de questionários on-line, que podem ser respondidos até o dia 31 de outubro – um específico para educadores, acessado aqui, e outro para familiares ou responsáveis, disponível neste link. Para a segunda etapa, serão aprofundadas as principais demandas apresentadas, via outros instrumentos de pesquisa a serem divulgados oportunamente.

Mais informações sobre a pesquisa podem ser obtidas pelos e-mails dos grupos de pesquisa – criei.ufscar@gmail.com e edipic.ufscar@gmail.com.

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