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Capital paulista totaliza 13,6 mil mortes e 366,4 mil infectados pela Covid-19

Por Daniel Monteiro | 04/11/2020

Segundo dados do boletim diário sobre a pandemia do novo coronavírus (causador da Covid-19) publicado pela Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo, nesta quarta-feira (04/11) a capital paulista contabiliza 13.650 vítimas da Covid-19.

Há, ainda, 366.480 casos confirmados de infecções pelo novo coronavírus e 501.195 casos suspeitos sob monitoramento. Até o momento, 530.929 pessoas receberam alta após passar pelos hospitais de campanha, da rede municipal, contratualizados e pela atenção básica do município.

Abaixo, gráfico detalhado sobre os índices da Covid-19 na cidade de São Paulo nesta quarta-feira.

Crédito: Prefeitura de SP

Em relação ao sistema público de saúde na Grande São Paulo, nesta quarta-feira a taxa de ocupação de leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) destinados ao atendimento de pacientes com Covid-19 é de 41,9%.

Considerado pela OMS (Organização Mundial da Saúde) e autoridades sanitárias a principal forma de contenção da pandemia do novo coronavírus, o isolamento social na cidade de São Paulo, na última terça-feira (03/11), foi de 40%.

Os dados são do Sistema de Monitoramento Inteligente do Governo de São Paulo, que utiliza dados fornecidos por empresas de telefonia para medir o deslocamento da população e a adesão às medidas estabelecidas pela quarentena no Estado.

ATUAÇÃO DO MUNICÍPIO

Até o início da próxima semana, 1.300 escolas da rede estadual de São Paulo localizadas em 219 municípios paulistas vão retomar as atividades presenciais. Do total das unidades que optaram pelo retorno, 500 estão na capital. Juntas, as 1.300 unidades devem atender cerca de 400 mil alunos.

As aulas para os alunos do Ensino Fundamental foram autorizadas pela administração paulista desde a última terça-feira (03/11). A retomada opcional das aulas regulares presenciais escalonadas ocorre desde o dia 7 de outubro para alunos do Ensino Médio e da modalidade EJA (Educação para Jovens e Adultos).

Mas o retorno, entretanto, está condicionado à autorização dos prefeitos de cada um dos 645 municípios paulistas. As prefeituras são autônomas para decidir se vão ou não acompanhar o cronograma estadual. Os municípios podem adotar calendários mais restritivos, de acordo com dados epidemiológicos locais.

AÇÕES E ATITUDES

Realizada pela equipe do Laco (Laboratório de Cinesiologia Clínica e Ocupacional) da UFSCar (Universidade Federal de São Carlos), uma pesquisa busca investigar os efeitos do trabalho remoto, o home office, sobre a atividade física, sintomas musculoesqueléticos e fatores psicossociais de trabalhadores administrativos, que permanecem muito tempo sentados fazendo o uso do computador.

Para o desenvolvimento da pesquisa estão sendo convidados trabalhadores administrativos com vínculo empregatício, em regime de home office, total ou parcial, que utilizam o computador como principal ferramenta de trabalho e permanecem na posição sentada por períodos diários maiores que seis horas.

A motivação do projeto é entender se o trabalho remoto em decorrência da Covid-19 impacta de maneira expressiva a saúde dos trabalhadores administrativos. Os resultados servirão para orientar os profissionais da área da saúde a traçar estratégias de cuidado com os trabalhadores que estão em home office devido à pandemia do novo coronavírus.

A avaliação de atividade física será feita por questionário on-line e por medida direta com uso de sensores. A entrega dos sensores aos participantes seguirá todas as recomendações de biossegurança.

A participação é gratuita e os interessados devem entrar em contato pelo telefone (12) 99238-0821 (ligação ou WhatsApp) ou pelo e-mail projetomesaajustavel.ufscar@gmail.com.

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