Quando a falta de ar pode ser sinal de coronavírus?
Um dos sintomas mais comuns, e também mais preocupantes do coronavírus, é a dificuldade para respirar. Uma análise da OMS (Organização Mundial da Saúde), feita a partir de 55 mil casos confirmados da doença na China, mostrou que 19% deles tiveram falta de ar.
Ainda que a dificuldade para respirar seja um dos principais sinais de Covid-19, a falta de ar está geralmente associada a outros sintomas, também comuns à doença, como tosse e febre.
Em março, no início da pandemia, o Ministério da Saúde recomendou que os pacientes com casos leves ou com problemas respiratórios, como a asma, ficassem e casa, isolados, monitorando o avanço ou a regressão da falta de ar e que só buscassem o sistema de saúde se o quadro piorasse e surgisse outros sintomas associados, como febre, tosse, produção de escarro, congestão nasal ou conjuntival, dor de garganta e coriza.
No entanto, no início do mês de julho, a pasta mudou essa recomendação, indicando que pessoas com suspeita do novo coronavírus procurem por atendimento médico. De acordo com o ministério, caso o paciente apresente sintomas compatíveis com a Covid-19, como febre, tosse (seca ou com catarro espesso), dor de garganta ou coriza, com ou sem falta de ar, ele deve procurar imediatamente um dos postos de triagem nas UBS (Unidades Básicas de Saúde), UPAs ou outros serviços de saúde.
A estratégia do ministério agora, após meses de pandemia, é a de identificar precocemente os casos, evitando assim que os pacientes cheguem aos serviços de saúde em estado grave.
Se o diagnóstico for confirmado, fique atento às recomendações do médico e inicie o tratamento prescrito imediatamente. É importante também, além de manter o médico informado sobre a evolução dos sintomas, o paciente adote medidas de higiene em casa, como lavar as mãos com água e sabão, separar objetos de uso pessoal, desinfetar superfícies como álcool, água sanitária, além do uso ininterrupto de máscara.