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Boletim Coronvírus [17/04]

Por Daniel Monteiro | 17/04/2020

Divulgada nesta sexta-feira (17/4), a atualização dos dados sobre a pandemia do coronavírus (Covid-19) pelo Ministério da Saúde mostra aumento no número de infecções e mortes ocasionadas pela doença em São Paulo. O Estado contabiliza, agora, 12.841 pessoas infectadas confirmadas e 928 óbitos.

Ainda de acordo com o Ministério da Saúde, os dados divulgados hoje mostram que o Brasil registra 33.682 casos confirmados de coronavírus, com 2.141 mortes pela doença.

MAIS SOBRE O CORONAVÍRUS

O governo de São Paulo anunciou nesta sexta-feira (17/4) a extensão da quarentena em todos os 645 municípios do Estado até 10 de maio. A medida mantém o fechamento de comércio e serviços não essenciais para reforçar o isolamento social e reduzir a circulação de pessoas ante o crescimento de casos e de mortes causadas pelo novo coronavírus.

No período de um mês desde o primeiro registro de morte provocada pelo coronavírus em São Paulo, o Estado registrou 11.568 casos confirmados de Covid-19 e 853 mortos pela doença. São Paulo é o epicentro das contaminações por coronavírus no Brasil.

A restrição de acesso a estabelecimentos comerciais e o veto a eventos públicos ou privados com aglomerações está em vigor desde o dia 24 de março. Esta é a segunda vez que o governo de São Paulo determina a prorrogação da quarentena para reduzir a velocidade de contágio do coronavírus e permitir que o sistema de saúde mantenha a capacidade de atendimento nas redes pública e privada.

O governo também vai intensificar as orientações educativas da Vigilância Sanitária do Estado, com apoio da Polícia Militar e de agentes municipais de fiscalização.

ATUAÇÃO DO MUNICÍPIO

O Sistema de Monitoramento Inteligente do Governo de São Paulo mostra que o percentual de isolamento social na cidade de São Paulo para 49% na última quinta-feira (16/4), mesmo índice registrado em todo o Estado.

Se a taxa de isolamento continuar baixa, o número de leitos disponíveis no sistema de saúde não será suficiente para atender a população contaminada. As autoridades sanitárias reforçam o pedido para que a maioria da população reduza drasticamente a circulação nas ruas para diminuir a velocidade de contágio do coronavírus.

A central de inteligência analisa os dados de telefonia móvel para indicar tendências de deslocamento e apontar a eficácia das medidas de isolamento social e conscientização da população. No momento, há acesso a dados referentes a 104 cidades com mais de 70 mil habitantes. As informações são atualizadas diariamente.

A CÂMARA DURANTE A PANDEMIA

As ações de combate ao coronavírus na capital paulista dominaram o debate da Reunião Extraordinária Virtual, promovida pela Comissão de Saúde, Promoção Social, Trabalho e Mulher na tarde da última quinta-feira (16/4). O encontro foi realizado por videoconferência e contou com a participação de todos os membros da Comissão de Saúde.

Além da presidente da Comissão, vereadora Patrícia Bezerra (PSDB) – que conduziu os trabalhos -, participaram os vereadores André Santos (REPUBLICANOS), vice-presidente da Comissão, Celso Giannazi (PSOL), Gilberto Natalini (PV), Juliana Cardoso (PT), Milton Ferreira (PODE) e Noemi Nonato (PL). Integrante da Comissão de Trânsito, Transporte e Atividade Econômica, o vereador Paulo Frange (PTB) também participou da reunião.

Na reunião, o secretário municipal de Saúde, Edson Aparecido falou sobre as medidas adotadas no enfrentamento da Covid-19 na cidade de São Paulo e esclareceu dúvidas dos vereadores.

AÇÕES E ATITUDES

Um grupo de pesquisadores do Instituto Butantan trabalha no desenvolvimento de um produto composto por anticorpos para combater o novo coronavírus, causador da Covid-19. Os anticorpos monoclonais neutralizantes, como são chamados, serão selecionados de células de defesa do sangue de pessoas que se curaram da doença.

A ideia é encontrar uma ou mais dessas proteínas com a capacidade de se ligar ao vírus com eficiência e neutralizá-lo. As moléculas mais promissoras poderão, então, ser produzidas em larga escala e usadas no tratamento do novo coronavírus.

O estudo segue um princípio parecido com o da transferência passiva de imunidade, técnica que consiste na transfusão de plasma sanguíneo de pessoas curadas da Covid-19, que também está sendo desenvolvida no Brasil.

O plasma – parte líquida do sangue – dos pacientes que se curaram é naturalmente rico em anticorpos contra a doença. Ao entrar na corrente sanguínea de uma pessoa doente, essas proteínas começam imediatamente a combater o novo coronavírus.

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