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Após feriado, capital contabiliza 13,5 mil mortes e 365,3 mil infectados pela Covid-19

Por Daniel Monteiro | 03/11/2020

De acordo com boletim diário desta terça-feira (03/10) publicado pela Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo sobre a pandemia do novo coronavírus (causador da Covid-19), a capital paulista contabiliza um total de 13.594 vítimas da Covid-19.

Há, ainda, 365.361 casos confirmados de infecções pelo novo coronavírus e 496.774 casos suspeitos sob monitoramento. Até o momento, 511.948 pessoas receberam alta após passar pelos hospitais de campanha, da rede municipal, contratualizados e pela atenção básica do município.

Abaixo, gráfico detalhado sobre os índices da Covid-19 na cidade de São Paulo nesta terça-feira.

Crédito: Prefeitura de SP

Em relação ao sistema público de saúde, nesta terça-feira a taxa de ocupação de leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) destinados ao atendimento de pacientes com Covid-19 na Grande São Paulo é de 41,8%.

Já na última segunda-feira (02/11), o índice de isolamento social na cidade de São Paulo foi de 49%. A medida é considerada pela OMS (Organização Mundial da Saúde) e autoridades sanitárias a principal forma de contenção da pandemia do novo coronavírus.

A aferição do isolamento é feita pelo Sistema de Monitoramento Inteligente do Governo de São Paulo, que utiliza dados fornecidos por empresas de telefonia para medir o deslocamento da população e a adesão às medidas estabelecidas pela quarentena no Estado.

MAIS SOBRE O CORONAVÍRUS

Um projeto da Escola Paulista de Medicina da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), na capital paulista, foi selecionado no Programa de Combate a Epidemias da CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior), cujo objetivo é compreender processos utilizados pelo novo coronavírus e poder enfrentar a pandemia da Covid-19.

Para isso, o estudo busca conhecer como a comunicação entre células de diferentes partes do corpo pode ser uma maneira de entender quais são as moléculas liberadas durante a infecção pelo novo coronavírus e, assim, ajudar na aplicação de uma terapia desenvolvida a partir de células-tronco contra a doença.

O estudo é liderado por Danilo Cândido de Almeida, pesquisador do programa de pós-graduação em Medicina (Nefrologia) e especialista em células-tronco mesenquimais, um tipo raro de células-tronco encontradas na medula óssea e conhecidas pelo alto potencial regenerativo. O autor do estudo pretende usá-las para uma terapia celular após a identificação das substâncias liberadas pelo coronavírus.

AÇÕES E ATITUDES

Desenvolvida no Programa de Pós-Graduação em Fisioterapia da UFSCar (Universidade Federal de São Carlos), uma pesquisa de mestrado tem como objetivo levantar dados sobre como as mulheres estão enfrentando o período de distanciamento social causado pela pandemia da Covid-19, com avaliação da qualidade de vida e do sono, fadiga e saúde mental, comparando mulheres sadias com aquelas que têm doenças reumatológicas.

Segundo os autores do estudo, o distanciamento social é uma medida de segurança necessária nesse momento da pandemia do novo coronavírus, mas a queda no convívio social, a diminuição das atividades de lazer e a interrupção de atendimentos em algumas unidades de saúde são fatores que podem gerar queda na qualidade de vida da população em geral. Além disso, o próprio ineditismo da atual pandemia tem causado aumento da ansiedade e até um estado depressivo nas pessoas.

E, neste contexto, mulheres com doenças reumatológicas – fibromialgia, artrose, artrite, osteoporose, lombalgia, lúpus etc – têm um perfil psicossocial que as tornam ainda mais suscetíveis a terem alterações na qualidade de vida, diante do cenário atual.

Assim, a principal hipótese do estudo é que existam mudanças provocadas pelo distanciamento social na qualidade de vida, do sono, fadiga e saúde mental tanto de mulheres saudáveis quanto das acometidas por doenças reumatológicas.

Considerando isso, a partir da pesquisa será possível gerar protocolos de saúde para intervir nesses aspectos. Quanto à aplicação dos resultados do levantamento, buscar intervenções que amenizem esses efeitos negativos e, após a pandemia, preparem o sistema de saúde a dar enfoque para questões além das físicas.

Para realizar a pesquisa estão sendo convidadas voluntárias, a partir de 18 anos, que tenham, ou não, doenças reumatológicas, de qualquer região do país. As participantes precisam responder a este questionário on-line (https://bit.ly/34Ppqcq), que leva cerca de 15 minutos, e ficará disponível até março de 2021.

Mais informações sobre a pesquisa podem ser solicitadas pelo e-mail bernardi_ga@hotmail.com ou pelo telefone (18) 99797-9515.

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