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Brasil finaliza a semana com mais de 85 mil mortes por Covid-19

Por Daniel Monteiro | 24/07/2020

Segundo informações desta sexta-feira (24/7) disponibilizadas no painel do Conass (Conselho Nacional dos Secretários de Saúde) sobre a pandemia do novo coronavírus no (causador da Covid-19) no Brasil, o país registrou nas últimas 24 horas 1.156 mortes pela doença, totalizando 85.238 vítimas fatais da Covid-19.

No mesmo período, de acordo com contagem do órgão, houve a confirmação de 55.891 novos infectados pelo novo coronavírus. Desde o início da pandemia, o Brasil já soma 2.343.366 diagnósticos positivos para a doença.

O número é o mesmo divulgado no boletim diário do Ministério da Saúde desta sexta-feira: nas últimas 24 horas foram 1.156 mortes e 55.891 diagnósticos confirmados do novo coronavírus, totalizando 85.238 óbitos e 2.343.366 casos confirmados da doença desde o início da quarentena.

Epicentro da pandemia no Brasil, o Estado de São Paulo registrou nesta sexta-feira (24/7) 312 óbitos causados pela Covid-19 em 24 horas – no mesmo período, houve 12.211 diagnósticos confirmados do novo coronavírus. No total, são 21.206 vítimas fatais da Covid-19, com 464.218 pessoas infectadas.

Em relação à capacidade do sistema de saúde do Estado, a taxa de ocupação dos leitos de UTI (Unidade de de Terapia Intensiva) voltados ao tratamento do novo coronavírus é de 66,1% no Estado e de 63,6% na Grande São Paulo. Dos 645 municípios, houve pelo menos uma pessoa infectada em 637 cidades, sendo 448 com um ou mais óbitos.

Considerado pela OMS (Organização Mundial da Saúde) e autoridades sanitárias a principal medida de contenção da pandemia do novo coronavírus, o isolamento social no Estado de São Paulo na última quinta-feira (23/7) foi de 43%, mesmo índice registrado na Capital.

Os dados são Sistema de Monitoramento Inteligente do Governo de São Paulo, que utiliza dados fornecidos por empresas de telefonia para medir o deslocamento da população e a adesão às medidas estabelecidas pela quarentena no Estado.

MAIS SOBRE O CORONAVÍRUS

O Governo do Estado anunciou nesta sexta-feira (24/7) a oitava atualização do Plano São Paulo de retomada econômica e enfrentamento do novo coronavírus. Segundo informou a administração estadual, não houve regressão de fase em nenhuma região e a quarentena em território paulista foi prorrogada até o dia 10 de agosto.

Com um controle rigoroso de indicadores de saúde e a reabertura gradual de atividades não essenciais, houve avanço das regiões de Araçatuba e Campinas da etapa vermelha para a laranja, e de Araraquara da etapa laranja para a amarela.

Das 17 áreas de Departamentos Regionais de Saúde estabelecidas no Plano São Paulo, apenas três permanecem na etapa vermelha, com restrição total ao atendimento presencial de comércios e serviços não essenciais. A ocupação de leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) para pacientes com Covid-19 nas regiões de Franca, Piracicaba e Ribeirão Preto é considerada preocupante e exige a continuidade das restrições.

A maior parte do território paulista está na fase laranja, que permite funcionamento com 20% da capacidade de público em escritórios em geral, imobiliárias, comércio de rua, shoppings e concessionárias. A abertura é restrita a quatro horas diárias, todos os dias, ou seis horas durante quatro dias e fechamento por três.

Já a flexibilização intermediária da etapa amarela permite reabrir bares, restaurantes e salões de beleza com 40% da capacidade, além de academias com 30% de vagas e expediente limitado a seis horas por dia.

A permanência por 28 dias seguidos na fase amarela também permite a reabertura, com limitações, de espaços culturais como museus, bibliotecas, cinemas, teatros e salas de espetáculos.

Assim, caso avaliem conveniente e seguro, as prefeituras da capital e os municípios das regiões do ABC e de Taboão da Serra poderão autorizar a retomada desses setores a partir da próxima segunda-feira (27/7), após aprovação de protocolos sanitários específicos.

Além disso, de acordo com indicadores hospitalares e de evolução da pandemia nos últimos sete dias, o Governo de São Paulo verificou estabilidade com viés de desaceleração em relação à medição anterior.

ATUAÇÃO DO MUNICÍPIO

Durante atualização do Plano São Paulo, nesta sexta-feira (24/7), a Prefeitura da capital informou que, em decorrência da pandemia enfrentada pelo município, o calendário de grandes eventos da cidade será modificado.

As alterações de datas têm o objetivo de controlar a disseminação da Covid-19. Dessa forma, o Carnaval 2021 foi adiado para o mês de maio. A Marcha para Jesus de 2020, prevista para ocorrer em novembro, também foi adiada, sem data definida.

Já a Parada LGBTQI+ deste ano, que inicialmente aconteceria em junho e acabou remarcada para 29 de novembro, foi cancelada, pois a data do evento coincide com o novo dia de realização do segundo turno das eleições municipais.

AÇÕES E ATITUDES

A Fatec (Faculdade de Tecnologia do Estado) Tatuí desenvolveu um ventilador pulmonar de baixo custo para ajudar hospitais da região no combate à Covid-19. O protótipo do equipamento passou por testes laboratoriais de validação e segue para a próxima etapa de regularização, que é o registro na Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

O projeto de construção do equipamento é uma parceria da Fatec com a Associação da Justiça Restaurativa do município e com o Grupo Coronamed, que reúne voluntários da sociedade civil. As entidades lideram um coletivo responsável por ações de enfrentamento à pandemia na região.

O plano é que o primeiro lote, de 300 unidades, produzido por parceiros industriais, seja vendido a preço de custo ou doado às prefeituras da região de Tatuí para suprir a demanda de ventiladores da comunidade.

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