Brasil registra 1,1 mil mortes e 56,8 mil novos casos de Covid-19 em 24 horas
Segundo informações desta quinta-feira (30/7) disponibilizadas no painel do Conass (Conselho Nacional dos Secretários de Saúde) sobre a pandemia do novo coronavírus no (causador da Covid-19) no Brasil, o país registrou nas últimas 24 horas 1.129 mortes pela doença, totalizando 91.263 vítimas fatais da Covid-19.
No mesmo período, de acordo com contagem do órgão, houve a confirmação de 56.837 novos infectados pelo novo coronavírus. Desde o início da pandemia, o Brasil já soma 2.610.102 diagnósticos positivos para a doença.
O número é o mesmo divulgado no boletim diário do Ministério da Saúde desta quinta-feira: nas últimas 24 horas foram 1.129 mortes e 56.837 diagnósticos confirmados do novo coronavírus, totalizando 91.263 óbitos e 2.610.102 casos confirmados da doença desde o início da quarentena.
Epicentro da pandemia no Brasil, o Estado de São Paulo registrou nesta quinta-feira (30/7) 321 óbitos causados pela Covid-19 em 24 horas – no mesmo período, houve 14.809 diagnósticos confirmados do novo coronavírus. No total, são 22.710 vítimas fatais da Covid-19, com 529.006 pessoas infectadas.
Em relação à capacidade do sistema de saúde do Estado, a taxa de ocupação dos leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) voltados ao tratamento do novo coronavírus é de 65,1% no Estado e de 62,9% na Grande São Paulo.
Considerado pela OMS (Organização Mundial da Saúde) e autoridades sanitárias a principal medida de contenção da pandemia do novo coronavírus, o isolamento social no Estado de São Paulo na última quarta-feira (29/7) foi de 43%, enquanto na capital o índice chegou a 44%.
Os dados são Sistema de Monitoramento Inteligente do Governo de São Paulo, que utiliza dados fornecidos por empresas de telefonia para medir o deslocamento da população e a adesão às medidas estabelecidas pela quarentena no Estado.
MAIS SOBRE O CORONAVÍRUS
O Governo de São Paulo informou, nesta quinta-feira (30/7), que o Estado já realizou mais de 1,7 milhão de exames para diagnóstico do novo coronavírus e ampliou em mais de vinte vezes a produção diária de testes. O balanço aponta 1.788.185 exames processados até o dia 27 de julho.
Além disso, São Paulo processa, hoje, vinte vezes mais testes por dia em comparação à fase inicial da pandemia, com aumento gradativo a cada mês. Em março, a média diária era de 900 exames. Em julho, a média preliminar é de 21,3 mil por dia, mas o abastecimento das informações segue em curso com a inserção dos dados enviados à Saúde pela iniciativa privada.
A CÂMARA DURANTE A PANDEMIA
Na última quarta-feira (29/7), a Câmara Municipal de São Paulo aprovou, em primeiro turno, o PL (Projeto de Lei) 452/2020, do Executivo, que estabelece medidas para o retorno das atividades escolares de forma presencial. A iniciativa recebeu 32 votos favoráveis e 16 contrários.
Além de indicar as medidas para a volta às aulas presenciais na capital paulista, o PL estabelece ações pedagógicas, cria programas de auxílio para a compra de materiais escolares e uniformes e sugere medidas assistenciais de saúde aos alunos e profissionais da educação.
A proposta também permite a contratação de professores e auxiliares técnicos em até 20% do quadro de funcionários e autoriza a aquisição de vagas em escolas particulares de ensino infantil na cidade de São Paulo.
Apesar de disciplinar a questão, o Projeto de Lei não determina data para a volta às aulas. O Governo do Estado de São Paulo, responsável pela autorização de reabertura das escolas, planeja a retomada presencial das atividades escolares em 8 de setembro.
AÇÕES E ATITUDES
Desde o início da pandemia do novo coronavírus, o Instituto de Reabilitação Lucy Montoro tem recebido pacientes com sequelas físicas e neurológicas deixadas pela Covid-19. Eles são auxiliados na recuperação das funções respiratórias, motoras, de coordenação física e psicológica, devolvendo a pessoa para a sociedade.
Para isso, o tratamento oferecido pelo instituto é conduzido por uma equipe multidisciplinar, composta por médicos fisiatras, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, psicólogos, fonoaudiólogos, educadores físicos, nutricionistas, enfermeiros e assistentes sociais.