Brasil ultrapassa 45 mil mortes e 900 mil infectados pela Covid-19
Segundo informações desta terça-feira (16/6) disponibilizadas no painel do Conass (Conselho Nacional dos Secretários de Saúde) sobre a pandemia do novo coronavírus no (causador da Covid-19) no Brasil, o país registrou nas últimas 24 horas 1.282 óbitos e 34.918 casos confirmados da doença. Na contagem do órgão, desde o início da pandemia, 45.241 pessoas morreram vítimas da Covid-19 e outras 923.189 foram infectadas pelo vírus.
O número é o mesmo divulgado no boletim diário do Ministério da Saúde desta terça-feira: nas últimas 24 horas foram 1.282 mortes e 34.918 diagnósticos confirmados do novo coronavírus, totalizando 45.241 óbitos e 923.189 casos confirmados da doença desde o início da quarentena.
Considerado epicentro da pandemia no Brasil, o Estado de São Paulo registrou nesta terça-feira (16/6) o recorde de 365 óbitos causados pela Covid-19 em 24 horas – no mesmo período, houve 8.825 diagnósticos confirmados do novo coronavírus.
No total, são 11.132 vítimas fatais da Covid-19, com 190.285 pessoas infectadas. Dos 645 municípios, houve pelo menos uma pessoa infectada em 584 cidades, sendo 311 com um ou mais óbitos.
Em relação à capacidade do sistema de saúde paulista, a taxa de ocupação dos leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) voltados ao tratamento do novo coronavírus é de 70,6% no Estado e de 77,1% na Grande São Paulo.
Considerado pela OMS (Organização Mundial da Saúde) e autoridades sanitárias a principal medida de contenção da pandemia do novo coronavírus, o isolamento social no Estado de São Paulo, na última segunda-feira (15/6) foi de 47%, enquanto na Capital o índice chegou a 48% dos habitantes.
Os dados são Sistema de Monitoramento Inteligente do Governo de São Paulo, que utiliza dados fornecidos por empresas de telefonia para medir o deslocamento da população e a adesão às medidas estabelecidas pela quarentena no Estado.
MAIS SOBRE O CORONAVÍRUS
Também nesta terça-feira (16/6), o Governo de São Paulo distribuiu mais 104 respiradores para hospitais localizados em 17 cidades de diversas regiões do Estado. Os novos equipamentos ampliarão a disponibilidade de leitos de UTIs (Unidades de Terapia Intensiva) para pacientes contaminados pelo novo coronavírus que estão em estado grave.
Os novos respiradores serão destinados à região administrativa de Campinas, ao Vale do Paraíba, à Baixada Santista e à região Metropolitana de São Paulo.
Desde o início da pandemia, o Estado de São Paulo recebeu um total de 2.360 respiradores para ampliar o atendimento às pessoas contaminadas.
Outra informação divulgada pelo Governo de São Paulo nesta terça-feira aponta que o SUS (Sistema Único de Saúde) paulista já realizou em todo o Estado 602.384 mil testes para identificação do novo coronavírus em pacientes com suspeita de Covid-19.
Segundo a administração paulista, a meta para as próximas semanas é ampliar ainda mais o número de exames e triplicar o volume de diagnósticos em todo o território estadual, uma vez que a testagem em massa é um dos mecanismos mais importantes para reduzir a velocidade de contágio do novo coronavírus.
ATUAÇÃO DO MUNICÍPIO
A Prefeitura de São Paulo atualizou, na última segunda-feira (15/6), um levantamento internacional com ações e boas práticas realizadas para o enfrentamento da covid-19, cujo objetivo é contribuir com as medidas de contenção que estão sendo aplicadas na cidade de São Paulo.
No documento, além da importância do isolamento preventivo e monitorado, são apresentadas diversas ações implementadas por cidades e países, como descontos fiscais e medidas econômicas, políticas de atendimento à população de rua, acolhimento a mulheres e crianças em situação de violência doméstica, medidas e serviços de saúde pública, restrições parciais ou totais de funcionamento de estabelecimentos privados, educação, transporte coletivo e fechamento de fronteiras, entre outros.
Também são disponibilizadas, semanalmente, outras informações que visam contribuir não só com as medidas implementadas em São Paulo, mas também com as decisões de outros governos, cidades e países.
O levantamento completo pode ser acessado neste link.
A CÂMARA DURANTE A PANDEMIA
Instalado oficialmente nesta-terça (16/6), o Comitê Emergencial de crise da Educação, vinculado à Comissão de Educação, Cultura e Esportes da Câmara Municipal, realizou de maneira virtual seu primeiro encontro e reuniu representantes de entidades relacionadas ao ensino público na capital paulista para discutir sobre a situação do setor com a pandemia do novo coronavírus.
Ao final da reunião, os participantes decidiram elaborar um documento contendo as principais reivindicações apresentadas e também solicitaram que a Secretaria da Educação designe um representante para estabelecer uma interlocução com as discussões que vierem a ser feitas pelo Comitê.
Conduzido pelo presidente da Comissão de Educação, vereador Eliseu Gabriel (PSB), e com os vereadores Jair Tatto (PT), Eduardo Suplicy (PT) e Toninho Vespoli (PSOL), o encontro também contou com a participação da professora Margarida Prado Genofre, vice-presidente da Aprofem (Sindicato dos Professores e Funcionários do Ensino Municipal de São Paulo); da professora Claudete Alves, integrante do Sedin (Sindicato dos Educadores da Infância) do presidente do Sinesp (Sindicato dos Especialistas de Educação do Ensino Público Municipal de São Paulo), Luiz Carlos Ghilardi; do representante do Sindsep (Sindicato dos Servidores Municipais de São Paulo), Maciel Silva Nascimento; e da professora Michele Oliveira, integrante do Sinpeem (Sindicato dos Profissionais em Educação no Ensino Municipal).
AÇÕES E ATITUDES
Pesquisadores do Laboratório de Desenvolvimento de Vacinas ICB (Instituto de Ciências Biomédicas) da USP (Universidade de São Paulo) estão desenvolvendo uma vacina baseada em nanotecnologia para o novo coronavírus.
Segundo a pesquisa, que ainda está em estágio inicial, a nanovacina pode gerar respostas mais contundentes dos anticorpos do organismo no combate à doença, diferente dos estudos vacinais que utilizam apenas a proteína do vírus.
Nanopartículas são estruturas minúsculas que podem mimetizar as características do vírus e podem ser desenvolvidas com diferentes propósitos como, por exemplo, criar mecanismos para a imunização de pessoas.