Capital paulista registra diminuição de mortes e internações por Covid-19 nas últimas semanas
De acordo com atualização da última segunda-feira (7/9) anunciada pela Secretaria Estadual de Saúde, houve registro de quatro semanas consecutivas de queda nas mortes e nas internações provocados pelo novo coronavírus (causador da Covid-19) na capital paulista e em todo o Estado de São Paulo.
Segundo as estatísticas oficiais, na média diária da cidade de São Paulo a redução no número de óbitos nas últimas quatro semanas foi de 37%, caindo de 72 para 46 vítimas fatais por dia; já as internações caíram de 603 para 497 diariamente, ou diminuição de 17% no período.
Somente na última semana epidemiológica, compreendida entre 30 de agosto a 5 de setembro, a capital paulista registrou redução de 19% em novas mortes e de 4% em internações na média diária.
Na região metropolitana, nas últimas quatro semanas a queda foi de 31% em relação aos óbitos (de 119 para 83) e 20% quanto à média diária de pacientes internados (de 931 para 749). Já na última semana epidemiológica a queda foi de 25% em mortes e 2% em internações.
Em todo os Estado, ainda segundo as estatísticas oficiais, a quantidade de novas mortes caiu 22%, de 252 para 196 na média diária. Entre as internações, a redução foi de 17%, de 1.714 para 1.418 novos pacientes hospitalizados diariamente.
MAIS SOBRE O CORONAVÍRUS
Ainda sobre estatísticas oficiais, de acordo com boletim diário publicado pela Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo sobre a pandemia do novo coronavírus, nesta terça-feira (8/9) a capital paulista registra um total de 11.583 vítimas da Covid-19.
Há, ainda, 307.009 casos confirmados de infecções pelo novo coronavírus e 364.261 casos suspeitos sob monitoramento das autoridades sanitárias da cidade. Além disso, até o momento, 411.533 pessoas receberam alta após passar pelos hospitais de campanha, da rede municipal, contratualizados e pela atenção básica do município.
Abaixo os dados detalhados desta terça-feira:
Em relação ao sistema de saúde pública paulistano, nesta terça-feira a taxa de ocupação de leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) destinados ao atendimento de pacientes com Covid-19 na Grande São Paulo é de 52,8%.
Na última segunda-feira (7/9), o isolamento social na cidade de São Paulo foi de 50%. A medida é considerada pela OMS (Organização Mundial da Saúde) e autoridades sanitárias a principal forma de contenção da pandemia do novo coronavírus.
A aferição do isolamento é feita pelo Sistema de Monitoramento Inteligente do Governo de São Paulo, que utiliza dados fornecidos por empresas de telefonia para medir o deslocamento da população e a adesão às medidas estabelecidas pela quarentena no Estado.
AÇÕES E ATITUDES
Desenvolvida pela farmacêutica Sinovac Biotech em parceria com o Instituto Butantan na capital paulista, a vacina chinesa contra o novo coronavírus se mostrou segura para os idosos, segundo resultados preliminares de testes divulgado na última segunda-feira (7/9).
A farmacêutica afirmou, porém, que a resposta imunológica registrada entre os idosos é ligeiramente mais fraca do que em adultos mais jovens. Os resultados completos dos estudos ainda não foram publicados.
Chamada de CoronaVac, a vacina é um dos quatro imunizantes cujos testes já foram autorizados no Brasil. Segundo os resultados apresentados, a vacina não causou efeitos colaterais graves em testes clínicos combinados das fases 1 e 2, realizados em maio com 421 voluntários com 60 anos ou mais.
Dos três grupos de participantes que tomaram respectivamente duas injeções de baixa, média e alta dose de CoronaVac, mais de 90% tiveram uma alta significativa nos níveis de anticorpos, mas os níveis foram ligeiramente inferiores aos observados em indivíduos mais jovens.
Um temor das autoridades sanitárias é em relação à segurança das vacinas experimentais para idosos, que são o grupo de maior risco da Covid-19 e que geralmente têm sistemas imunológicos que reagem de forma menos robusta a imunizações.