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Capital paulista totaliza 12,3 mil mortes e 318,9 mil infecções por Covid-19

Por Daniel Monteiro | 17/09/2020

De acordo com boletim diário desta quinta-feira (17/9) publicado pela Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo sobre a pandemia do novo coronavírus (causador da Covid-19), a capital paulista contabiliza 12.237 vítimas da Covid-19.

Há, ainda, 318.968 casos confirmados de infecções pelo novo coronavírus e 386.233 casos suspeitos sob monitoramento. Até o momento, 423.476 pessoas receberam alta após passar pelos hospitais de campanha, da rede municipal, contratualizados e pela atenção básica do município.

Abaixo, gráfico detalhado sobre os índices da Covid-19 na cidade de São Paulo nesta quinta-feira.

Crédito: Prefeitura de SP

Em relação ao sistema de saúde pública paulistano, nesta quinta-feira a taxa de ocupação de leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) destinados ao atendimento de pacientes com Covid-19 na Grande São Paulo é de 49%.

Na última quarta-feira (16/9), o índice de isolamento social na cidade de São Paulo foi de 42%. A medida é considerada pela OMS (Organização Mundial da Saúde) e autoridades sanitárias a principal forma de contenção da pandemia do novo coronavírus.

A aferição do isolamento é feita pelo Sistema de Monitoramento Inteligente do Governo de São Paulo, que utiliza dados fornecidos por empresas de telefonia para medir o deslocamento da população e a adesão às medidas estabelecidas pela quarentena no Estado.

MAIS SOBRE O CORONAVÍRUS

Na última terça-feira (15/9), a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) autorizou a ampliação, para 10 mil pessoas, do número de participantes no Brasil dos testes da vacina da Oxford contra o novo coronavírus. Inicialmente os testes no país previam a participação de 5 mil pessoas.

A vacina é desenvolvida em um consórcio com pesquisadores da universidade inglesa de Oxford, em parceria com o laboratório britânico AstraZeneca. Além do acordo para aquisição e fabricação do imunizante no país, o Brasil é uma das nações onde os testes com a vacina estão sendo realizados. A Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), na capital paulista, é a instituição responsável por conduzir as análises com voluntários brasileiros.

Até o momento, os testes eram realizados em São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia. Com a ampliação do número de participantes, o imunizante será testado também no Rio Grande do Sul e no Rio Grande do Norte.

A Anvisa permitiu também que o consórcio amplie a faixa etária dos participantes do ensaio clínico. Com isso, serão incluídos entre o rol de voluntários pessoas com idades acima de 69 anos.

AÇÕES E ATITUDES

A pandemia do novo coronavírus evidenciou que moradores das periferias de cidades brasileiras são mais vulneráveis à Covid-19. O motivo é a desigualdade social, que atinge desde trabalhadores informais que não podem permanecer em casa e precisam buscar renda a moradores com precariedade de acesso à água.

Diante da situação, surgiu o Preta.ID, projeto de dois estudantes da FMUSP (Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo), na capital paulista, que optaram por usar seus conhecimentos para tentar solucionar problemas sociais e de saúde antes mesmo de obterem um diploma ou um salário.

O projeto foi iniciado com foco na comunidade São Remo, que fica ao lado do campus Cidade Universitária da USP, em São Paulo, com ideias de promoção de saúde com foco nas periferias. A partir daí, foram criadas ações para mitigar os efeitos da Covid-19, com campanhas de arrecadação financeira, vídeos educativos sobre higiene e também com a criação de um totem com álcool em gel para estabelecimentos comerciais.

Entre outras ações, o grupo também produziu kits de higiene e limpeza distribuídos na comunidade; montou e distribuiu cestas básicas; realizou a distribuição de informativos em papel semente que, após o uso, se transforma em mudas de hortaliças ou flores e organizou uma feira solidária na comunidade São Remo.

Atualmente, a startup está em busca de investidores, fechamento de parcerias e validação comercial do projeto principal, o que irá possibilitar a discussão sobre saúde com a população preta em um contexto prático e estrutural.

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