Capital registra 11,5 mil mortes, 303,2 mil casos confirmados e 382,2 mil recuperados da Covid-19
De acordo com boletim diário publicado pela Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo sobre a pandemia do novo coronavírus (causador da Covid-19), nesta quinta-feira (3/9) a capital paulista registra um total de 11.583 vítimas da Covid-19.
Há, ainda, 303.234 casos confirmados de infecções pelo novo coronavírus. Até o momento, 382.558 pessoas receberam alta após passar pelos hospitais de campanha, da rede municipal, contratualizados e pela atenção básica do município.
Abaixo os dados detalhados desta quinta-feira:
Em relação ao sistema de saúde pública paulistano, nesta quinta-feira a taxa de ocupação de leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) destinados ao atendimento de pacientes com Covid-19 na Grande São Paulo é de 51,4%.
Na última quarta-feira (2/9), o isolamento social na cidade de São Paulo foi de 42%. A medida é considerada pela OMS (Organização Mundial da Saúde) e autoridades sanitárias a principal forma de contenção da pandemia do novo coronavírus.
A aferição do isolamento é feita pelo Sistema de Monitoramento Inteligente do Governo de São Paulo, que utiliza dados fornecidos por empresas de telefonia para medir o deslocamento da população e a adesão às medidas estabelecidas pela quarentena no Estado.
A CÂMARA DURANTE A PANDEMIA
Nesta quinta-feira (3/9), a Tribuna Livre da Câmara Municipal de São Paulo reuniu vereadores com o objetivo de promover o debate de temas relevantes para a sociedade. Cada parlamentar inscrito teve cinco minutos para discursar na tribuna do Plenário 1° de Maio, na sede da Casa, e pelo sistema virtual.
O combate ao coronavírus na capital paulista foi um dos assuntos desta tarde. Foi apresentada a média de casos confirmados e de morte por Covid-19 das últimas dez semanas na cidade de São Paulo.
Também foram destacadas as ações de enfrentamento da pandemia realizadas pelo Executivo e Legislativo, além da conscientização da população.
AÇÕES E ATITUDES
Coordenada principalmente por estudantes da Faculdade de Saúde Pública da USP (Universidade de São Paulo), na capital paulista, a Brigada Solidária da Saúde é uma plataforma on-line que reúne coletivos, movimentos e ações do país que trabalham em defesa da vida e da saúde pública, com arrecadação de alimentos, produtos de higiene e limpeza, além de divulgação de informações no combate à Covid-19.
O movimento começou no início da quarentena, quando o grupo sentiu a necessidade de fazer algo com relação ao cenário de dificuldades que estava se desenvolvendo. O objetivo foi facilitar o contato e contribuir com grupos que atuam para combater os efeitos da pandemia na vida de milhares de famílias brasileiras.
Com isso em mente, surgiu a ideia de mapear iniciativas já existentes, que estivessem articulando apoios à população, como forma de mitigar os danos causados pela Covid-19. Até o momento, foram mapeadas 82 iniciativas até o momento, a maioria localizada no Estado de São Paulo.
As ações são divididas em categorias para facilitar a escolha de quem deseja ajudar, caso se identifique com alguma causa. A plataforma apresenta: indígenas, “quebradas”, “minas”, “galera”, “ocupas”, população LGBT+, população carcerária e população de rua.