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Cidade de São Paulo recebe mais uma miniusina de oxigênio

Por Kamila Marinho | 27/04/2021

A Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal da Saúde, entregou nesta terça-feira (27/4) uma nova miniusina de oxigênio para aumentar a produção do insumo e abastecer leitos hospitalares. A unidade geradora foi implantada no Hospital Dia Flávio Gianotti, no Ipiranga, zona sul da capital.

Esta é a quinta usina entregue nas últimas três semanas. Até o dia 30 de abril, outras quatro serão instaladas nos Hospitais Dia Tito Lopes, Campo Limpo, M’Boi Mirim I e Cidade Ademar. Ao todo, a cidade de São Paulo contará com 19 miniusinas produtoras de oxigênio com capacidade para produzir nove mil metros cúbicos do gás por dia, o equivalente a 900 cilindros. Essa quantidade será suficiente para abastecer 596 leitos de enfermaria e 211 de UTIs (Unidades de Terapia Intensiva).

As próximas unidades de saúde que devem receber uma miniusina geradora de oxigênio são: UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Vila Mariana, AMA (Assistência Médica Ambulatorial) José Pires e os Hospitais Dia Mooca, Butantã, Lapa, Vila Guilherme, Brasilândia e Sapopemba. A secretaria informou que as próximas instalações serão feitas gradualmente.

MAIS SOBRE O NOVO CORONAVÍRUS

De acordo com o boletim diário mais recente publicado pela Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo sobre a pandemia do novo coronavírus, nesta terça-feira (27/4) a capital paulista totalizava 26.844 vítimas da Covid-19.

Havia, ainda, 1.000.676 casos confirmados de infecções pelo novo coronavírus. Desde o início da pandemia 1.233.322 pessoas haviam recebido alta após passar pelos hospitais de campanha, da rede municipal, contratualizados e pela atenção básica do município.

Abaixo, gráfico detalhado sobre os índices da Covid-19 na cidade de São Paulo.

Crédito: Prefeitura de SP

Em relação ao sistema público de saúde, nesta terça-feira (27/4) a taxa de ocupação de leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) destinados ao atendimento de pacientes com Covid-19 na região metropolitana de São Paulo é de 78,4%.

Já o índice de isolamento social na cidade de São Paulo na última segunda feira (26/4) ficou em 41%. A medida é considerada pela OMS (Organização Mundial da Saúde) e autoridades sanitárias a principal forma de contenção da pandemia do novo coronavírus.

A aferição do isolamento é feita pelo Sistema de Monitoramento Inteligente do Governo de São Paulo, que utiliza dados fornecidos por empresas de telefonia para medir o deslocamento da população e a adesão às medidas estabelecidas pela quarentena no Estado.

A CÂMARA DURANTE A PANDEMIA

Nesta terça-feira (27/4), o Portal da Câmara Municipal de São Paulo lançou o Hotsite da Frente Parlamentar Contra a Fome, com notícias e informações relacionadas ao trabalho do grupo e ao plano de ação criado para conduzir e agilizar doações de alimentos para a população em maior situação de vulnerabilidade social na cidade.

PR (Projeto de Resolução) 09/2021, e sua promulgação como Resolução 03/2021 deram vida à Frente Parlamentar Contra a Fome da Câmara Municipal de São Paulo, que surgiu em meio à crise ocasionada pela pandemia de Covid-19 com o objetivo de discutir políticas públicas de garantia à alimentação adequada para a população. O PR é assinado por todos os vereadores da Casa.

O endereço do hotsite é:  saopaulo.sp.leg.br/frentecontrafome. Para mais informações, o e-mail de contato é:  frentecontrafome@saopaulo.sp.leg.br

AÇÕES E ATITUDES

Rede Brasileira de Mulheres Cientistas, criada para impulsionar políticas públicas voltadas às mulheres, já possui adesão de mais de três mil cientistas. O objetivo, além de fomentar o diálogo e o debate, é alicerçar e embasar políticas públicas, através das pesquisas e do conhecimento das cientistas.

A prioridade é tratar de temas como o aumento da violência doméstica e política, perda de renda, desemprego e intensificação do trabalho, que são alguns dos efeitos trazidos para a vida das mulheres no Brasil pela atual conjuntura e pela pandemia da Covid-19.

De acordo com as cientistas, de cada 10 grávidas e puérperas mortas em razão da Covid-19 no mundo, oito são brasileiras. Como forma de apresentação e de engajamento entre as mulheres cientistas, a rede lançou a carta “Em defesa da vida das mulheres na pandemia”. No documento, que pode ser assinado por mulheres que queiram unir-se ao grupo, são expostas as propostas da Rede. Além disso, são apresentados dados sobre a condição de vulnerabilidade das mulheres, pontuando questões como o agravamento de situações de violência, de sobrecarga no âmbito dos cuidados e de desemprego, cuja taxa é de 14,4% para a população em geral e de 17% para as mulheres.

Segundo os dados apresentados pela Rede, há cientistas de todos os Estados e do Distrito Federal, que trabalham em instituições públicas e privadas, em museus, centros e institutos de pesquisa do país. A composição da Rede congrega pesquisadoras de todas as áreas do conhecimento: Ciências Sociais, Ciências Sociais Aplicadas, Artes e Humanidades; Engenharias, Ciências e Exatas; Medicina, Saúde e Ciências Biológicas.

  • *Ouça aqui a versão podcast do boletim Coronavírus
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