Cidade de SP registra mais de 15 mil vítimas e 453,7 mil casos confirmados de Covid-19
Segundo dados do boletim diário sobre a pandemia do novo coronavírus publicado pela Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo, nesta quarta-feira (16/12) a capital paulista contabiliza 15.102 vítimas da Covid-19.
Há, ainda, 453.749 casos confirmados de infecções pelo novo coronavírus e 654.899 casos suspeitos sob monitoramento. Até o momento, 631.485 pessoas receberam alta após passar pelos hospitais de campanha, da rede municipal, contratualizados e pela atenção básica do município.
Abaixo, gráfico detalhado sobre os índices da Covid-19 na cidade de São Paulo nesta quarta-feira.
Em relação ao sistema público de saúde na Grande São Paulo, a atualização mais recente destaca que, nesta quarta-feira, a taxa de ocupação de leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) destinados ao atendimento de pacientes com Covid-19 é de 66,5%.
Considerado pela OMS (Organização Mundial da Saúde) e autoridades sanitárias a principal forma de contenção da pandemia do novo coronavírus, o isolamento social na cidade de São Paulo, na última terça-feira (15/12), foi de 39%.
Os dados são do Sistema de Monitoramento Inteligente do Governo de São Paulo, que utiliza dados fornecidos por empresas de telefonia para medir o deslocamento da população e a adesão às medidas estabelecidas pela quarentena no Estado.
A CÂMARA DURANTE A PANDEMIA
Em reunião na última terça-feira (15/12), lideranças debateram no chamado Colégio de Líderes a retomada de medidas mais rígidas de combate à pandemia na Câmara Municipal de São Paulo. Por conta do crescimento dos casos na capital paulista, o vice-presidente do Legislativo paulistano, vereador Milton Leite (DEM) orientou os vereadores para que a capacidade dos gabinetes seja reduzida para 20%.
Outra recomendação da Mesa Diretora é retomar os trabalhos da Casa de forma virtual, com o objetivo de evitar aglomeração e manter o distanciamento social dentro do prédio da Câmara.
MAIS SOBRE O CORONAVÍRUS
A Fuvest (Fundação Universitária para o Vestibular) divulgou na última segunda-feira (14/12) o manual de redação com orientações e diretrizes de biossegurança em razão da pandemia do novo coronavírus.
De acordo com documento, a partir do dia 1º de janeiro, o vestibulando que testar positivo para a Covid-19 não deverá comparecer ao local de prova. O veto inclui também pessoas que tiverem suspeita de estarem infectados ou que tiverem contato direto com pessoas com o diagnóstico confirmado da doença.
Os portões da Fuvest estarão abertos a partir das 12h nos dias de prova. O uso de máscara será obrigatório durante os exames e deverá ser mantido um distanciamento mínimo de 1,5 metro entre os candidatos. Os vestibulandos também deverão evitar formar aglomerações em corredores ou pátios, devendo se encaminhar rapidamente para a sala onde as provas serão aplicadas.
Cada sala deverá ter ocupação de, no máximo, 40% de sua capacidade. Além disso, haverá higienizadores individuais para os candidatos nas mesas. A Fuvest fornecerá ainda álcool gel nas salas. Caso deseje, o candidato poderá levar seu próprio frasco de álcool gel. Como medida de segurança, neste vestibular será proibido o consumo de alimento dentro da sala de aula.
A primeira fase do vestibular da Fuvest está marcada para o dia 10 de janeiro, quando será realizada a prova de conhecimentos gerais. A segunda fase será realizada a partir de 21 de fevereiro.
Além da Fuvest, a Vunesp, que organiza o vestibular da Unesp (Universidade Estadual Paulista) e a Comvest (Comissão Permanente para os Vestibulares), que é responsável pelo vestibular da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas, também adotaram protocolos de biossegurança para realização das provas.
*Para ouvir a versão podcast do boletim Coronavírus, clique aqui