Com 1,2 mil mortes em 24 horas, Brasil ultrapassa 75 mil vítimas da Covid-19
O Brasil ultrapassou, nesta quarta-feira (15/7), a marca de 75 mil vítimas da Covid-19 (causada pelo novo coronavírus). Segundo dados do painel do Conass (Conselho Nacional dos Secretários de Saúde), o país registra 75.366 óbitos desde o início da pandemia, sendo 1.233 somente nas últimas 24 horas. No mesmo período foram 39.924 novas infecções confirmadas, totalizando 1.966.748 pessoas diagnosticadas com a doença.
O boletim diário do Ministério da Saúde traz os mesmos dados: 1.233 óbitos e 39.924 casos confirmados do novo coronavírus nas últimas 24 horas, totalizando 75.366 mortes e 1.966.748 infectados pela doença desde o início da pandemia no país.
Considerado epicentro da pandemia no Brasil, o Estado de São Paulo registrou, nesta quarta-feira (15/7), 18.640 vítimas da Covid-19, sendo 316 óbitos registrados nas últimas 24 horas.
Há, ainda, 393.176 casos confirmados de infecções pelo novo coronavírus – aumento de 6.569 novos diagnósticos entre terça e quarta-feira. Dos 645 municípios, houve pelo menos uma pessoa infectada em 636 cidades, sendo 418 com um ou mais óbitos.
Em relação ao sistema de saúde público paulista, nesta quarta-feira a taxa de ocupação de leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) destinados ao atendimento de pacientes com Covid-19 no Estado é de 66,5%. Na Grande São Paulo, o índice chega a 65%.
Na última terça-feira (14/7), o isolamento social no Estado de São Paulo foi de 45%, enquanto na capital o índice chegou a 46%. A medida é considerada pela OMS (Organização Mundial da Saúde) e autoridades sanitárias a principal forma de contenção da pandemia do novo coronavírus.
A aferição do isolamento é feita pelo Sistema de Monitoramento Inteligente do Governo de São Paulo, que utiliza dados fornecidos por empresas de telefonia para medir o deslocamento da população e a adesão às medidas estabelecidas pela quarentena no Estado.
MAIS SOBRE O CORONAVÍRUS
Nesta quarta-feira (15/7) o governo do Estado anunciou que o ventilador pulmonar emergencial Inspire, desenvolvido por uma equipe de pesquisadores da Escola Politécnica da USP (Universidade de São Paulo), será usado no atendimento a pacientes com o novo coronavírus atendidos no Instituto do Coração do HC (Hospital das Clínicas) da Faculdade de Medicina da instituição.
Desenvolvido em quatro meses por uma equipe de 200 pesquisadores, o projeto visa a produção de ventiladores pulmonares em grande escala em fábricas no território nacional, com custo reduzido e tecnologia majoritariamente brasileira. O valor unitário de cada aparelho é estimado pela USP entre R$ 5 mil e R$ 10 mil.
O projeto oferece uma alternativa para suprir a demanda hospitalar provocada pela pandemia. O equipamento pode ser usado tanto em casos de média complexidade como nas ocorrências de infecção pelo novo coronavírus que exigem terapia intensiva.
A partir desta quinta-feira (16/7), 40 pacientes do Incor farão uso de dez ventiladores, em um estudo clínico aprovado pela Comissão Nacional de Ética em Pesquisa. Além disso, a USP está cumprindo as exigências finais da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para a produção e distribuição dos aparelhos em grande escala.
ATUAÇÃO DO MUNICÍPIO
Desde 1º de julho, a Prefeitura de São Paulo tem realizado vistorias estratégicas em estabelecimentos comerciais e abordado munícipes para reforçar a importância e a necessidade do uso correto de máscaras de proteção facial, principal forma de evitar a propagação de gotículas nasais ou salivares no ambiente e, assim, diminuir o avanço do novo coronavírus.
Nas ações os agentes orientam e conscientizam os cidadãos, além de distribuírem folhetos e cartazes para serem fixados nos comércios com orientações sobre a Covid-19 e o uso correto da máscara.
Até o momento, foram vistoriados 1.315 estabelecimentos e mais de 1.300 munícipes foram abordados e orientados para a correta utilização das máscaras, em diferentes regiões de São Paulo.
Se constatadas irregularidades, o estabelecimento será autuado. Quanto aos munícipes, o auto de Infração será lavrado no seu próprio CPF. Até o momento nenhuma autuação foi aplicada.
AÇÕES E ATITUDES
Em função da pandemia do novo coronavírus, a Unesp (Universidade Estadual Paulista) alterou as datas do calendário de provas para o Vestibular 2021 da instituição.
As provas da primeira fase serão aplicadas em 30 e 31 de janeiro (sábado e domingo). A segunda fase será realizada em 28 de fevereiro (domingo). As novas datas não coincidem com as de outras seleções: Enem presencial, USP (Universidade de São Paulo) e Unicamp (Universidade Estadual de Campinas). O resultado final do Vestibular Unesp 2021 agora está previsto para ser divulgado em 19 de março do próximo ano.
Além de adiar as datas, a Vunesp (Fundação para o Vestibular da Unesp) também decidiu, em conjunto com a Pró-Reitoria de Graduação da Unesp, realizar a primeira fase em dois dias, em vez de repetir o modelo de dia único na primeira fase aplicado nos anos anteriores. Os candidatos seguirão fazendo um só dia de prova na primeira fase, mas serão divididos em dois grupos diferentes para minimizar os efeitos de aglomeração nos locais do exame.
Mais informações sobre os cursos da universidade estão disponíveis neste link. Já dúvidas sobre o vestibular podem ser tiradas no portal da Fundação Vunesp.