Compra de vacina do Butantan é acertada entre Governo do Estado e Ministério da Saúde
Nesta terça-feira (20/10), foi anunciado que o Governo de São Paulo chegou a um acordo com o Ministério da Saúde para a aquisição via SUS (Sistema Único de Saúde), até o final de dezembro de 2020, de 46 milhões de doses da vacina Coronavac, desenvolvida em parceria internacional entre a biofarmacêutica Sinovac Life Science e o Instituto Butantan, na capital paulista.
O potencial imunizante contra o novo coronavírus está em fase final de estudos clínicos no Brasil e se mostrou totalmente seguro nos testes realizados desde o final de julho. O Governo Federal confirmou, durante reunião virtual entre a administração estadual paulista, o Ministério da Saúde e outros 23 chefes de estados brasileiros, que irá adquirir o imunizante após aprovação na Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).
A expectativa é que a vacinação nacional possa começar em janeiro de 2021. Os detalhes sobre a inclusão da Coronavac no Plano Nacional de Imunizações serão divulgados após a formalização do acordo.
MAIS SOBRE O CORONAVÍRUS
De acordo com boletim diário desta terça-feira (20/10) publicado pela Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo sobre a pandemia do novo coronavírus (causador da Covid-19), a capital paulista contabiliza um total de 13.331 vítimas da Covid-19.
Há, ainda, 351.877 casos confirmados de infecções pelo novo coronavírus e 459.032 casos suspeitos sob monitoramento. Até o momento, 487.698 pessoas receberam alta após passar pelos hospitais de campanha, da rede municipal, contratualizados e pela atenção básica do município.
Abaixo, gráfico detalhado sobre os índices da Covid-19 na cidade de São Paulo nesta terça-feira.
Crédito: Prefeitura de SP
Em relação ao sistema público de saúde, nesta terça-feira a taxa de ocupação de leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) destinados ao atendimento de pacientes com Covid-19 na Grande São Paulo é de 40,5%.
Já na última segunda-feira (19/10), o índice de isolamento social na cidade de São Paulo foi de 41%. A medida é considerada pela OMS (Organização Mundial da Saúde) e autoridades sanitárias a principal forma de contenção da pandemia do novo coronavírus.
A aferição do isolamento é feita pelo Sistema de Monitoramento Inteligente do Governo de São Paulo, que utiliza dados fornecidos por empresas de telefonia para medir o deslocamento da população e a adesão às medidas estabelecidas pela quarentena no Estado.
A CÂMARA DURANTE A PANDEMIA
Os integrantes do Comitê Emergencial de Crise na Educação, vinculado à Comissão de Educação, Cultura e Esportes, manifestaram preocupação em relação ao anúncio programado pelo Poder Executivo municipal para a próxima quinta-feira (22/10) sobre eventual retorno das aulas presenciais na rede pública da cidade.
As manifestações ocorreram durante a 12ª reunião virtual do Comitê, realizada nesta terça-feira (20/10). Representantes de sindicatos e de entidades de classe do setor se mostraram contrários à possibilidade de volta às aulas.
Houve também novos relatos de famílias de estudantes que, mesmo tendo feito o cadastro no mês de junho, ainda não receberam o benefício do cartão-alimentação referente à merenda escolar, sem resolução com a operadora do cartão ou com a Secretaria Municipal de Educação.
AÇÕES E ATITUDES
A Fuvest (Fundação Universitária para o Vestibular) anunciou que adotará um conjunto de medidas de prevenção contra o novo coronavírus na primeira e segunda fases do Vestibular de 2021. As 16 diretrizes divulgadas pela fundação estão de acordo com as determinações sanitárias e legais vigentes e visam a proteção dos candidatos inscritos para o exame e dos colaboradores que atuam na aplicação das provas.
Segundo a Fuvest, o protocolo inclui disponibilização de álcool gel 70%; exigência do uso de máscaras; distanciamento social com manutenção de distância segura de 1,5 m; maior número de locais de prova, com ocupação máxima de 50% do limite de pessoas; permanência de portas e janelas abertas e demarcação de área de fluxo de pessoas de modo a se evitar aglomerações dentro do prédio de aplicação das provas.
Os colaboradores também receberão EPIs (equipamentos de proteção individual), como máscaras e protetores faciais. Está prevista, ainda, a ampliação do horário de abertura dos portões de acesso ao interior dos prédios, visando a diminuir a aglomeração de candidatos do lado externo. As ações adotadas estão em alinhamento, ainda, com os princípios estabelecidos pela USP (Universidade de São Paulo) para o retorno gradual das atividades presenciais.
Para garantir a implementação adequada das medidas, a Fuvest contará com a presença de uma equipe técnica para consultoria em saúde em todas as etapas do exame, incluindo visita às escolas nas quais as provas serão aplicadas. Os protocolos também poderão sofrer alterações, dependendo da evolução da pandemia. A fundação destaca a importância dos candidatos ficarem atentos aos comunicados oficiais divulgados no site da instituição.
O prazo final para realização de inscrições no vestibular 2021 se encerra ao meio-dia da próxima sexta-feira (23/10). As inscrições devem ser realizadas pelo site da Fuvest. A taxa de inscrição para o vestibular é de R$ 182 e o pagamento poderá ser efetuado até 27 de outubro. A prova da primeira fase será realizada no dia 10 de janeiro e as provas da segunda fase ocorrerão nos dias 21 e 22 de fevereiro de 2021.
