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Conheça as principais diferenças entre Covid-19 e gripe

Por Iara Silva | 10/01/2022

O Brasil enfrenta, atualmente, uma nova onda de Covid-19 agravada pela variante Ômicron, que de acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde), “não deve ser classificada como leve”. Somado a isto, uma epidemia de gripe, causada pelo vírus Influenza A/ H3N2 vem ganhando força no país. As duas doenças têm formas de transmissão e sintomas parecidos, mas há diferenças importantes entre elas.

O tempo de manifestação dos sintomas é a principal característica para ajudar a diferenciar as duas doenças. Casos de Influenza costumar ser intensos nas primeiras 48 horas após a infecção. Já a Covid-19 tem sintomas mais fortes a partir do quinto ou sexto dia de infecção.

A tosse também é um sinal que pode ajudar na identificação dos vírus. Quando há gripe, a tosse é geralmente seca e para infecções por coronavírus a tosse costuma ser intensa e persistente.

A dificuldade respiratória, um dos sinais de alerta mais preocupantes, é uma característica da Covid-19 e indica que a procura por atendimento médico deve ser feita com urgência. Em casos de gripe, a dificuldade para respirar é mais incomum.

A perda de paladar e olfato também é um sintoma mais presente em pacientes de coronavírus. Pessoas com Influenza não costumam ter dificuldade intensa para sentir gostos e cheiros.

No entanto, é importante ressaltar que a confirmação de uma ou outra doença só pode ser feita por meio da testagem. Por isso, busque atendimento médico para que o quadro possa ser avaliado.

Prevenção

Por terem as mesmas formas de transmissão, ambas doenças dividem também as medidas de prevenção. O uso de máscara, lavagem das mãos e álcool gel continuam sendo as principais armas contra a contaminação.

Ainda não há vacina contra o vírus H3N2, mas a vacina atual contra a Influenza possui grau de proteção e pode ajudar que a infecção não seja agravada. Para a Covid-19, a aplicação do esquema vacinal completo garante proteção contra casos graves da doença e é importante para que a disseminação não seja ampliada.

O Governo do Estado de São Paulo recomenda que o paciente com sintomas respiratórios procure atendimento médico. No caso de usuários do SUS (Sistema Único de Saúde), a Unidade Básica de Saúde mais próxima de sua residência é o primeiro local a ser procurado.

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