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Estado de São Paulo registra redução de mortes e internações por Covid-19 pela 5ª semana consecutiva

Por Daniel Monteiro | 14/09/2020

A média diária de mortes provocadas pelo novo coronavírus (causador da Covid-19) no Estado de São Paulo está em queda pela quinta semana consecutiva e chega ao menor patamar desde o final de maio. Segundo informações desta segunda-feira (14/9) divulgadas pelo Governo do Estado, houve uma redução consistente de todos os indicadores de evolução da pandemia no território paulista.

Dados da Secretaria de Estado da Saúde apontam que a média diária estadual de novas mortes por Covid-19 na última semana epidemiológica (entre 6 e 12 de setembro) ficou em 179 casos – redução de 8,7% em relação ao período imediatamente anterior (de 30 de agosto a 5 de setembro). A média atual de óbitos por coronavírus também é a menor verificada desde meados de maio.

Também segundo informações oficiais, a média diária de internações em todo o Estado também teve redução pela quinta semana seguida, com 1.303 registros – 8,2% a menos do que o verificado no período imediatamente anterior.

Além disso, a média estadual de hospitalizações em decorrência da pandemia também é a mais baixa das últimas 18 semanas, o que permitiu que a taxa de ocupação de leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) para pacientes graves com o novo coronavírus caísse a 51,1%. Este é o menor índice desde o início da pandemia, em março.

Os dados ainda apresentados nesta segunda-feira apontam queda de 27,2% na média diária de novos casos confirmados de Covid-19 em São Paulo. Foram registradas, em média, 5.372 infecções diária pelo novo coronavírus entre 6 e 12 de setembro, ante 7.380 na semana epidemiológica anterior. É a quarta semana seguida em que o contágio mostra diminuição em todo o Estado.

As médias móveis regionais de casos, internações e mortes também confirmam a tendência estadual de controle da pandemia em São Paulo. Os registros da capital, Grande São Paulo, interior e Baixada Santista mostram registros diários em queda há praticamente quatro semanas sucessivas.

MAIS SOBRE O CORONAVÍRUS

De acordo com boletim diário publicado pela Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo sobre a pandemia do novo coronavírus, nesta segunda-feira (14/9) a capital paulista registra um total de 12.046 vítimas da Covid-19.

Há, ainda, 314.099 casos confirmados de infecções pelo novo coronavírus e 378.077 casos suspeitos sob monitoramento das autoridades sanitárias da cidade.

Além disso, até o momento, 396.331 pessoas receberam alta após passar pelos hospitais de campanha, da rede municipal, contratualizados e pela atenção básica do município.

Abaixo os dados detalhados desta segunda-feira:

Crédito: Prefeitura de SP

Em relação ao sistema de saúde pública paulistano, a taxa de ocupação de leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) destinados ao atendimento de pacientes com Covid-19 na Grande São Paulo nesta segunda-feira é de 50,8%.

No último domingo (13/9), o isolamento social na cidade de São Paulo foi de 49%. A medida é considerada pela OMS (Organização Mundial da Saúde) e autoridades sanitárias a principal forma de contenção da pandemia do novo coronavírus.

A aferição do isolamento é feita pelo Sistema de Monitoramento Inteligente do Governo de São Paulo, que utiliza dados fornecidos por empresas de telefonia para medir o deslocamento da população e a adesão às medidas estabelecidas pela quarentena no Estado.

A CÂMARA DURANTE A PANDEMIA

Em Audiência Pública semipresencial realizada nesta segunda-feira (14/9) pela Comissão de Administração Pública da Câmara Municipal de São Paulo, representantes de escolas privadas fizeram um apelo a favor do retorno das aulas presenciais.

O setor está com atividades suspensas há pelo menos 200 dias, desde o início da declaração de pandemia do novo coronavírus e recomendações de distanciamento social. Segundo representantes do setor, perto de 50% dos estabelecimentos de ensino particular encerraram atividades e 200 mil profissionais de educação perderam emprego no período. Além disso, de acordo com representantes do setor, o número de alunos que fez migração da rede privada para a rede pública já chega a seis mil.

Durante a Audiência Pública, houve várias manifestações dos participantes, todas a favor da permissão de retorno das aulas presenciais de forma gradativa, com atendimento de 35% dos alunos e com caráter opcional para os pais.

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