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Grupo de profissionais que podem receber a vacina contra Covid-19 em São Paulo é ampliado

Por Daniel Monteiro | 18/02/2021

Desde a última quarta-feira (17/2), a cidade de São Paulo promoveu a ampliação da vacinação contra o novo coronavírus em profissionais da área da saúde e de outras correlatas no município.

Dessa forma, passaram a ser elegíveis para a vacinação trabalhadores da saúde dos hospitais públicos municipais e estaduais; trabalhadores da saúde da Rede de Atenção à Saúde Municipal vinculados à Secretaria Municipal da Saúde, Coordenadorias Regionais de Saúde, e Supervisão Técnica de Saúde -; trabalhadores de saúde de Serviços de Diagnóstico, que realizam coleta e análise de amostra de RT-PCR e exames de imagem (RX e Tomografia); trabalhadores de saúde das Equipes de serviços de ambulância que fazem transporte/remoção de pacientes com Covid-19; profissionais sepultadores, veloristas, cremadores e condutores de veículos funerários; e trabalhadores da saúde das Equipes de IML (Instituto Médico Legal), como profissionais auxiliares de necrópsia, médicos legistas e atendentes de necrotério.

O novo grupo se junta aos trabalhadores dos Centros de Atenção Psicossocial, Centros Especializados em Reabilitação e Centros de Convivência e Cooperativa. Também podem ser vacinados aqueles que trabalham nas Unidades de Referência à Saúde do Idoso, Centro de Especialidades Odontológicas, Serviço de Atenção Especializada, Centro de Testagem e Aconselhamento, Ambulatório de Especialidades, AMA Especialidades, Hospitais Dia, Centros de Referência em Saúde do Trabalhador e Serviço Integrado de Acolhida Terapêutica.

Profissionais dos Serviços de Saúde são todos aqueles que atuam em espaços e estabelecimentos de assistência, sejam eles hospitais, clínicas, ambulatórios e outros locais, conforme relação contida no Informe Técnico do PNI (Programa Nacional de Imunização) do Ministério da Saúde.

O novo grupo de profissionais que começou a ser vacinado na última quarta deverá procurar uma das 468 UBSs (Unidades Básicas de Saúde) da capital e apresentar os documentos necessários para cada categoria, conforme instrutivo do Programa Municipal de Imunização, que pode ser encontrado neste link.

Para idosos acima de 85 anos e profissionais de saúde acima de 60 anos, além das 468 UBSs do município, a imunização também ocorre em mais cinco postos de drive-thru e três Centros-Escolas, que começaram a funcionar dia 8 de fevereiro. Além disso, 84 UBSs contam com o sistema de Drive-Thru. Os endereços podem ser consultados neste link.

Para saber qual é a UBS mais próxima da sua residência, clique aqui. Já a lista das AMAs/UBSs Integradas que funcionam aos sábados está disponível clicando aqui..

A campanha de imunização contra a Covid-19 na capital paulista é realizada de acordo com a disponibilidade das remessas de doses repassadas pelo Ministério da Saúde, seguindo etapas do cronograma e públicos-alvo da campanha de vacinação do Governo do Estado de São Paulo.

MAIS SOBRE O NOVO CORONAVÍRUS

De acordo com o boletim diário mais recente publicado pela Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo sobre a pandemia do novo coronavírus, na última quarta-feira (17/2) a capital paulista totalizava 18.112 vítimas da Covid-19.

Havia, ainda, 598.889 casos confirmados de infecções pelo novo coronavírus e 740.226 casos suspeitos sob monitoramento. Até a última quarta, 863.077 pessoas haviam recebido alta após passar pelos hospitais de campanha, da rede municipal, contratualizados e pela atenção básica do município.

Abaixo, gráfico detalhado sobre os índices da Covid-19 na cidade de São Paulo.

Crédito: Prefeitura de SP

Em relação ao sistema público de saúde, nesta quinta-feira (18/2) a taxa de ocupação de leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) destinados ao atendimento de pacientes com Covid-19 na Grande São Paulo é de 65,5%.

Já na última quarta (17/2), o índice de isolamento social na cidade de São Paulo foi de 38%. A medida é considerada pela OMS (Organização Mundial da Saúde) e autoridades sanitárias a principal forma de contenção da pandemia do novo coronavírus.

A aferição do isolamento é feita pelo Sistema de Monitoramento Inteligente do Governo de São Paulo, que utiliza dados fornecidos por empresas de telefonia para medir o deslocamento da população e a adesão às medidas estabelecidas pela quarentena no Estado.

ATUAÇÃO DO MUNICÍPIO

A Prefeitura de São Paulo encerrou na última quarta-feira (17/2) as inscrições para o Programa Operação Trabalho – POT Volta às Aulas, destinado às mulheres que queiram trabalhar no reforço da aplicação dos protocolos sanitários e de distanciamento social nas escolas municipais.

Ao todo, foram recebidas 91.783 inscrições para as 4.590 vagas destinadas a mães de alunos e mulheres da comunidade escolar com idade entre 18 e 50 anos. A seleção das candidatas será feita pelos técnicos do Cate (Centro de Apoio ao Trabalho e Empreendedorismo) entre os dias 18 e 24 de fevereiro.

A convocação para a entrega da documentação será feita por e-mail e telefone, com horário marcado, nos 25 postos do Cate para evitar aglomerações. As selecionadas deverão entregar documentos de comprovação dos critérios de contratação como RG, CPF, carteira de trabalho e comprovante de residência. As mulheres serão chamadas entre os dias 25 e 26 de fevereiro, com previsão de início das atividades na rede municipal de ensino no dia 1º de março.

As selecionadas receberão uma bolsa auxílio no valor de R$ 1.155,00 mensais para uma carga de trabalho de 30 horas semanais divididas em 6 horas por dia. O período de atividades terá duração de seis meses, de fevereiro a julho de 2021. No total, serão aplicados R$ 31,8 milhões no projeto. Cada uma das unidades da rede municipal de ensino deverá manter três mulheres selecionadas para o projeto.

Entre as atividades do contrato de trabalho estão tarefas como o monitoramento do cumprimento das normas de distanciamento social, uso correto da máscara e do álcool gel, apoio às boas práticas de higienização e segurança como aferição de temperatura, higienização de equipamentos escolares e ambientes de uso coletivo.

As mulheres selecionadas serão capacitadas por meio de um curso on-line para atuar na função. A capacitação será feita pela Escola Municipal de Educação Profissional e Saúde Pública Professor Makiguti, vinculada à Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Trabalho. Além disso, durante o período de permanência no programa, as participantes deverão cumprir também 24 horas mensais de qualificação profissional no Portal do Cate.

AÇÕES E ATITUDES

Entre os dias 12 e 16 de fevereiro (sexta a terça-feira), as equipes da Vigilância Sanitária estadual, com suporte da Polícia Militar, realizaram 6,9 mil inspeções em todo o Estado em operação especial realizada durante o Carnaval.

Também foram autuados 200 estabelecimentos, entre bares, baladas e festas clandestinas, por desrespeito às normas sanitárias, como a permissão de aglomerações, presença de consumidores sem utilização de máscaras ou descumprimento às definições do Plano São Paulo.

Só na capital, foram 229 inspeções, que resultaram em 48 autuações. Entre eles, 19 estabelecimentos foram fechados na ocasião da ação, incluindo uma festa clandestina que reunia 380 pessoas.

Após recomendação do Centro de Contingência, o Governo de São Paulo anunciou a suspensão do ponto facultativo no feriado, visando reduzir potenciais aglomerações que convencionalmente ocorreriam durante as celebrações carnavalescas. A finalidade foi reduzir a circulação de pessoas e principalmente proteger vidas diante do recrudescimento da pandemia.

As infrações às regras de funcionamento sujeitam os estabelecimentos à autuações com base no Código Sanitário, que prevê multa de até R$ 290 mil. Pela falta do uso de máscara, a multa é de R$ 5.278,00 por estabelecimento, por cada consumidor em desconformidade com a lei. Transeuntes em espaços coletivos também podem ser multados em R$ 551,00 pelo não uso da proteção facial.

Além das ações de campo programadas, a fiscalização também pode ser feita por denúncia, por meio do disque-denúncia da Vigilância Sanitária do Estado, no telefone 0800-771-3541. A ligação é gratuita.

*Ouça a versão podcast do boletim Coronavírus neste link

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