Média móvel de mortes por Covid-19 na capital cai nos últimos 14 dias
De acordo com boletim diário desta terça-feira (15/9) publicado pela Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo sobre a pandemia do novo coronavírus (causador da Covid-19), houve diminuição na média móvel de óbitos na capital paulista nos últimos 14 dias.
Abaixo, gráfico detalhado sobre mortes por data de ocorrência e a média móvel.
No total, a cidade de São Paulo contabiliza 12.111 vítimas da Covid-19. Há, ainda, 315.876 casos confirmados de infecções pelo novo coronavírus e 381.779 casos suspeitos sob monitoramento.
Até o momento, 396.440 pessoas receberam alta após passar pelos hospitais de campanha, da rede municipal, contratualizados e pela atenção básica do município.
Em relação ao sistema de saúde pública paulistano, nesta terça-feira a taxa de ocupação de leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) destinados ao atendimento de pacientes com Covid-19 na Grande São Paulo é de 50,3%.
Na última segunda-feira (14/9), o índice de isolamento social na cidade de São Paulo foi de 42%. A medida é considerada pela OMS (Organização Mundial da Saúde) e autoridades sanitárias a principal forma de contenção da pandemia do novo coronavírus.
A aferição do isolamento é feita pelo Sistema de Monitoramento Inteligente do Governo de São Paulo, que utiliza dados fornecidos por empresas de telefonia para medir o deslocamento da população e a adesão às medidas estabelecidas pela quarentena no Estado.
A CÂMARA DURANTE A PANDEMIA
Na tarde desta terça-feira (15/9) foi realizada a oitava reunião virtual do Comitê Emergencial de Crise da Educação de 2020, vinculado à Comissão de Educação Cultura e Esportes da Câmara Municipal de São Paulo.
Na reunião desta terça-feira, os integrantes do colegiado – formado por parlamentares, pais e alunos, profissionais da educação, sindicatos e representantes de diversas entidades do setor – demonstraram preocupação com as decisões do Executivo que devem ser anunciadas nos próximos dias.
AÇÕES E ATITUDES
Mais de 2.000 projetos e ações já foram realizadas por universidades e institutos federais brasileiros para combater os efeitos da pandemia da Covid-19 em todo Brasil. É o que aponta a edição de setembro do Boletim das Universidades Contra Covid-19, publicado pelo Projeto Ciência Popular da EACH/USP (Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo), localizada na capital paulista.
Segundo o boletim, em linhas gerais, as ações das universidades e institutos federais brasileiros destacam-se na produção de EPIs (Equipamentos de Proteção Individual), de desinfetantes e no apoio ao atendimento nos hospitais, assim como todo suporte para produção e disseminação de informações junto ao trabalho pelo isolamento social, reforçando o comprometimento e potencial da ciência brasileira para enfrentar crises e colaborar com a sociedade.
Além das ações voltadas diretamente à sociedade civil e aos profissionais da saúde, diversas iniciativas relatam o papel determinante das universidades e institutos federais no apoio ao poder público para o enfrentamento da crise em nível municipal e regional, tanto na colaboração nos gabinetes de crise, quanto na produção de insumos estratégicos.
Segundo os autores do levantamento, até o momento foram mapeados 2.005 projetos e ações de um total de 193 universidades e institutos federais em todo Brasil. A maior concentração está na Região Sudeste, com 896 ações mapeadas até o momento (44.7%), seguido do Nordeste (567), Sul (266), Centro Oeste (142) e Norte (134).
As universidades públicas federais se destacam com 868 ações mapeadas (43.3%), além das universidades públicas estaduais (616) e institutos federais (396). As demais categorias somam 125 ações. No que diz respeito ao tripé da universidade, a expressiva maioria (77.8%) soma 1.560 iniciativas de extensão universitária, além de ações voltadas à pesquisa (340) e ao ensino (105).
De acordo com o mapeamento, além da maioria das ações (72.5%) ser voltada prioritariamente para a população e sociedade civil (1.453), 353 ações são voltadas diretamente aos profissionais da saúde, seguido de projetos focados aos gestores e Poder Público (64), à comunidade escolar (55) e aos cientistas e pesquisadores (44), com as demais somando 36 iniciativas.
Sobre a abrangência, 56.2% das ações (1.126) são focadas em suas respectivas regiões, seguido de 686 projetos com cobertura global (principalmente com pesquisas ou divulgação científica que podem subsidiar discussões amplamente), além 131 ações com foco local e 62 ações moldadas à territorialidade nacional.
Categorizado na íntegra em formato de dados abertos, o mapeamento das Universidades contra Covid-19 é coordenado Ergon Cugler e Pamela Quevedo, desenvolvido junto aos pesquisadores Guilherme Lamana, Letícia Collado e Yasmin de Sousa e sob orientação dos professores José Carlos Vaz e Gisele da Silva Craveiro. Novas iniciativas podem ser adicionadas via formulário pelas universidades ou pelos próprios pesquisadores, estudantes e professores envolvidos nas ações.