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Sistema drive-thru de vacinação contra Covid-19 volta a funcionar em São Paulo

Por Kamila Marinho | 29/04/2021

A Prefeitura de São Paulo reabriu, nesta quinta-feira (29/4), os grandes postos que operam exclusivamente em sistema drive-thru e fazem parte da estrutura da campanha de vacinação contra a Covid-19 na cidade para a primeira dose de idosos com 63 anos ou mais. Mais de 116 mil idosos são esperados nesta etapa da campanha.

Nesta sexta (30/4), os 20 mega drive-thrus também estarão abertos, das 8h às 17h, para a aplicação da primeira dose no público prioritário. No sábado, feriado de 1º de maio, Dia do Trabalho, estas unidades serão fechadas temporariamente.

Segunda dose

Quem tomou a primeira dose da vacina contra a Covid-19 precisa tomar a segunda para ficar resguardado. O intervalo entre uma dose e outra é de 21 a 28 dias para a Coronavac e de 12 semanas ou 84 dias para a vacina da Oxford / AstraZeneca / Fiocruz, também chamada AZD1222 ou Covishield, conforme estiver grafado no comprovante de vacinação. As duas doses precisam ser necessariamente do mesmo laboratório.

As pessoas elegíveis para a segunda dose devem procurar a UBS mais próxima de sua residência. Estes equipamentos disponibilizarão a vacinação com primeira e segunda doses de todos os grupos contemplados no instrutivo nº 17, que orienta esta etapa da campanha.

Todos os detalhes da campanha de vacinação contra a Covid-19 estão reunidos na página Vacina Sampa.

MAIS SOBRE O NOVO CORONAVÍRUS

De acordo com o boletim diário mais recente publicado pela Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo sobre a pandemia do novo coronavírus, a capital paulista totalizava nesta quinta-feira (29/4) 27.194 vítimas da Covid-19.

Havia, ainda, 1.043.263 casos confirmados de infecções pelo novo coronavírus. Desde o início da pandemia 1.233.655 pessoas haviam recebido alta após passar pelos hospitais de campanha, da rede municipal, contratualizados e pela atenção básica do município.

Abaixo, gráfico detalhado sobre os índices da Covid-19 na cidade de São Paulo.

Crédito: Prefeitura de SP

Em relação ao sistema público de saúde, nesta quinta-feira (29/4) a taxa de ocupação de leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) destinados ao atendimento de pacientes com Covid-19 na região metropolitana de São Paulo é de 77,8 %.

Já o índice de isolamento social na cidade de São Paulo na última quarta-feira (28/4) ficou em 40%. A medida é considerada pela OMS (Organização Mundial da Saúde) e autoridades sanitárias a principal forma de contenção da pandemia do novo coronavírus.

A aferição do isolamento é feita pelo Sistema de Monitoramento Inteligente do Governo de São Paulo, que utiliza dados fornecidos por empresas de telefonia para medir o deslocamento da população e a adesão às medidas estabelecidas pela quarentena no Estado.

A CÂMARA DURANTE A PANDEMIA

A Comissão Extraordinária de Direitos Humanos e Cidadania aprovou, nesta quinta-feira, requerimento que cria o Observatório Contra a Fome na cidade de São Paulo. A finalidade é analisar, monitorar e sistematizar as informações e demandas, em diálogo com movimentos sociais, entidades, coletivos, grupos e demais organizações da sociedade civil, em relação ao combate à fome.

A criação do Observatório considera as dificuldades socioeconômicas trazidas pela pandemia, o impacto na população mais vulnerável e a urgência de políticas de segurança alimentar no município. O trabalho deve ter duração de 180 dias e deve dialogar em harmonia com as ações realizadas pela Frente Parlamentar Contra a Fome.

Também na manhã desta quinta-feira, a Comissão de Finanças e Orçamento, em parceria com a Escola do Parlamento da Câmara Municipal de São Paulo, realizou o seminário virtual “Gestão pública no combate ao Covid-19: saúde e serviço funerário”. O objetivo foi analisar e compreender as limitações e desafios da estratégia de testagem atual, identificar as formas efetivas de rastreamento de contatos para induzir medidas de isolamento específicas para contaminados e pessoas que tiveram contato com contaminados, além de construir alternativas para que o sistema funerário municipal seja capaz de se manter operativo e eficaz.

AÇÕES DO MUNICÍPIO

A Secretaria Municipal da Saúde entregou nesta quinta uma nova miniusina de oxigênio para aumentar a produção do insumo e abastecer leitos hospitalares. Desta vez, a unidade geradora foi implantada no Hospital Dia São Miguel – Dr. Tito Lopes, na Zona Leste da capital.

A miniusina entregue no Hospital Dia Tito Lopes é capaz de produzir 20 metros cúbicos por hora de oxigênio, sendo 480 metros cúbicos por dia. Com essa produção, consegue manter 20 leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva), produzindo 15 litros de oxigênio por minuto por paciente. Ela capta o oxigênio do ambiente natural, fazendo um processo de filtragem – que realiza a purificação – separando os gases nocivos e deixando somente o oxigênio puro (pureza em 93%).

A cidade de São Paulo receberá, ao todo, 19 equipamentos que, somados, terão capacidade para produzir nove mil metros cúbicos de gás por dia, o equivalente a 900 cilindros. Essa quantidade será suficiente para abastecer 596 leitos de enfermaria e 211 de terapia intensiva.

Nos próximos dias, outras três geradoras serão instaladas na Zona Sul, nos Hospitais Dia Campo Limpo, Cidade Ademar e M’Boi Mirim I, que receberá sua segunda unidade. A primeira unidade entregue ao HD M’Boi Mirim II, no dia 22 de abril, já está em plena operação.

  • *Ouça aqui a versão podcast do boletim Coronavírus
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