Objetivos: Apresentar e discutir um panorama geral sobre a capacidade atual do sistema partidário, tanto do ponto de vista teórico, como na realidade brasileira, de mediar os diferentes interesses na arena política; Contextualizar os partidos em regimes democráticos; Relacionar os sistemas eleitoral e partidário; Discutir as diferentes formas organizacionais assumidas pelos partidos.

Diretor Responsável: Lara Mesquita

Coordenação: Glauco Peres da Silva

Público Alvo: Cidadãos em geral, membros de partidos políticos; servidores de Câmaras Municipais e do poder público municipal.

Carga Horária: 21h

Inscrições: Encerradas.

Programação:

Glauco Peres da Silva: Possui graduação em Economia pela Universidade de São Paulo (1999), mestrado em Economia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (2002) e doutorado em Administração Pública e Governo pela Fundação Getulio Vargas – SP (2009), com período sanduíche no Massachusetts Institute of Tehconolgy (MIT). Atualmente é professor do Departamento de Ciência Política da Universidade de São Paulo, colaborador do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (CEBRAP) e pesquisador associado do Centro de Estudos da Metrópole (CEM). Tem experiência na área de Ciência Política, com ênfase em Política Comparada, atuando principalmente nos seguintes temas: Geografia Eleitoral, Institucionalismo e Metodologia da Ciência Política. (CV Lattes)

Lara Mesquita: Doutora em Ciência Política Pelo IESP/UERJ (2016), é pesquisadora do Centro de Estudos da Metrópole (CEM) e do Cebrap desde 2004, e do Núcleo de Estudos Comparados e Internacionais (NECI/USP) desde 2013. Possui graduação em Ciências Sociais pela Universidade de São Paulo (2005) e mestrado em Ciência Política pela Universidade de São Paulo (2009). Desde 2015 é Diretora Acadêmica da Escola do Parlamento da Câmara Municipal de São Paulo. Atua principalmente nos seguintes temas: Eleições, Coordenação Eleitoral, Partidos Políticos, Coligações Eleitorais e Emendas Orçamentárias. (CV Lattes)

Fernando Guarnieri: Professor Adjunto de Ciência Política do Instituto de Estudos Sociais e Políticos da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (IESP/UERJ).Fiz minha graduação em Ciências Sociais pela Universidade de São Paulo (1994), mestrado em Ciência Política pela Universidade de São Paulo (2004 e, doutorado em Ciência Política pela Universidade de São Paulo (2009). (CV Lattes)

Andreza Davidian: Mestre em Ciência Política pelo Programa de Pós-Graduação da Universidade de São Paulo (USP). Em 2010 concluiu o bacharelado em Ciências Sociais pela mesma universidade. Atua como pesquisadora no Centro de Estudos da Metrópole (CEM/CEBRAP) e no Núcleo de Estudos Comparados e Internacionais (NECI/USP). (CV Lattes)

Graziele Silotto: Mestre em Ciência Política pela Universidade de São Paulo, tendo concluído seu bacharelado em Ciências Sociais pela mesma universidade, em 2013. É pesquisadora no Núcleo de Estudos Comparados Internacionais (NECI – USP) e no Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap) e ainda pesquisadora júnior no Centro de Estudos da Metrópole (CEM/Cebrap). (CV Lattes)

Bibliografia:

Aula 1:

LIPSET e ROKKAN. Party Systems and Voter Alignments: Cross-National Perspectives. 1967.

SEILER, D. Os partidos políticos. Ed. UnB., 2000.

SCHUMPETER, J. 1961. Capitalismo, Socialismo e Democracia.

Aula 2:

NICOLAU, Jairo. O Sistema Eleitoral de Lista Aberta no Brasil. Dados,  Rio de Janeiro ,  v. 49, n. 4, p. 689-720,    2006 .   Disponível em &lthttp://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0011-52582006000400002&lng=en&nrm=iso

NICOLAU, Jairo. Sistemas eleitorais. Editora da FGV. Rio de Janeiro, 2012.

Critério de mapa impacta eleição distrital. Estadão, 04/05/2015 página A6. http://politica.estadao.com.br/noticias/geral,criterio-de-mapa-impacta-eleicao-distrital-imp-,1680489

Salamandragem à vista. Estadão, 25/04/2015. Disponível em <http://politica.estadao.com.br/noticias/geral,salamandragem-a-vista-imp-,1675771>.

Puxadinhos e juntinhos. Estadão, 04/05/2015. Disponível em <http://politica.estadao.com.br/noticias/geral,puxadinhos-e-juntinhos-imp-,168055>.

Aula 3:

LEAL, Victor Nunes. Coronelismo, Enxada e Voto. São Paulo, Editora Alfa-Ômega, 1975 [1949].

LIMONGI, Fernando. Eleições e Democracia no Brasil: Victor Nunes Leal e a transição de 1945. Dados,  Rio de Janeiro ,  v. 55, n. 1, p. 37-69,    2012. Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0011-52582012000100002&lng=en&nrm=iso>.

O Sistema Eleitoral de Lista Aberta no Brasil. Dados,  Rio de Janeiro ,  v. 49, n. 4, p. 689-720, 2006 .   Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0011-52582006000400002&lng=en&nrm=iso>.

Aula 4:

DUVERGER, Maurice. Os Partidos Políticos. São Paulo, Zahar Editora, 1970 (Parte 2, cap. 1)

GUARNIERI, Fernando. Voto estratégico e coordenação eleitoral testando a Lei de Duverger no Brasil. Rev. bras. Ci. Soc.,  São Paulo,  v. 30, n. 89, p. 77-92, out. 2015. Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-69092015000300077&lng=en&nrm=iso>.

NICOLAU, Jairo, SCHMITT, Rogério. Sistema Eleitoral e Sistema Partidário. Lua Nova, São Paulo, n. 36, p. 129-201, 1995. Disponível em <http://www.scielo.br/pdf/ln/n36/a08n36>.

Aula 5:

• Partido de Massas:

DUVERGER, Maurice. (1980). Os Partidos Políticos. São Paulo: Zahar.

SARTORI, Giovanni. (1982). Partidos e Sistemas Partidários. Brasília: UnB.

PANEBIANCO, Angelo. (2005). Modelos de Partido: Organização e Poder nos partidos políticos. São Paulo, Martins Fontes.

• Partido Catch-all:

KIRCHHEIMER, Otto. (2002). A transformação dos sistemas partidários da Europa Ocidental. Revista Brasileira de Ciência Política, n.7, pp. 349-385. Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-33522012000100014&lng=en&nrm=iso>.

• Partido Cartel:

MAIR, Peter. (2003). “Os partidos políticos e a democracia”. Análise Social, vol. XXXVIII (167), 2003, 277-293. Disponível em <http://analisesocial.ics.ul.pt/documentos/1218738808O9jEJ7wj1Ds10DV6.pdf>.

• Tipologias Atuais:

GUNTHER, Richard; DIAMOND, Larry. (2002). Espécies de partidos políticos: Uma Nova Tipologia. Revista Paraná Eleitoral, v. 4 n. 1 p. 7-51. Disponível em <http://www.justicaeleitoral.jus.br/arquivos/tre-pr-parana-eleitoral-2015-volume-4-revista-1-artigo-1-richard-gunther>.

• Trabalhos sobre o Brasil:

RIBEIRO, Pedro Floriano. (2013). Organização e poder nos partidos brasileiros: uma análise dos estatutos. Revista Brasileira de Ciência Política, nº10. Brasília, janeiro – abril de 2013. Disponível em < http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S0103-33522013000100007&lng=pt&nrm=iso >.

FIGUEIREDO, A. e LIMONGI, F. Incentivos Eleitorais, Partidos e Política Orçamentária. Dados, vol.45, no.2. Rio de Janeiro, 2002. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0011-52582002000200005>.

Aula 6:

MAINWARING, S. (1991). Políticos, partidos e sistemas eleitorais: o Brasil numa perspectiva comparada. Novos Estudos – CEBRAP, 29, 34–58.

PEREIRA, C., & MUELLER, B. (2003). Partidos fracos na arena eleitoral e partidos fortes na arena legislativa: a conexão eleitoral no Brasil. Dados, 46(4), 735–771.

Figueiredo, A. C., & Limongi, F. (2002). Incentivos Eleitorais, Partidos e Política Orçamentária. Dados – Revista de Ciências Sociais, 45(2), 303–344.

Mesquita, L., Silotto, G., Luz, J. e Hubert, P. (2014) Emendas individuais e concentração de votos: uma análise exploratória. Revista Teoria e Pesquisa, 23(2), 82–106.

Aula 7:

AVRITZER, L. e ANASTASIA, F., Reforma Política no Brasil, Introdução in Avritzer, L. e Anastasia, F. Reforma Política no Brasil.

SPECK, B., O Financiamento de Campanhas Eleitorais in  Avritzer, L. e Anastasia, F. Reforma Política no Brasil.