Rodrigues Alves, 1903
Francisco de Paula Rodrigues Alves foi presidente da República de 1902 a 1906. Nascido em Guaratinguetá (SP), em 7 de julho de 1848, ele foi promotor e juiz na cidade. Cumpriu dois mandatos como deputado provincial pelo Partido Conservador, foi deputado geral (federal) e presidente da Província de São Paulo (1887-1888). Exerceu o cargo de ministro da Fazenda nos governos dos presidentes Floriano Peixoto e Prudente de Morais.
Após o período presidencial, governou o Estado de São Paulo (1912-1916). Eleito, pela segunda vez, presidente da República em 1918, não tomou posse por motivo de saúde. Faleceu no Rio de Janeiro, em 16 de janeiro de 1919.
Na Presidência, Rodrigues Alves centrou suas atenções no programa de remodelação urbana e de saneamento da capital da República. O engenheiro Pereira Passos foi nomeado prefeito da cidade do Rio de Janeiro, com plenos poderes para fazer as reformas de modernização.
O seu governo dispunha de dinheiro, já que coincidiu com o auge do ciclo da borracha no Brasil, cabendo ao país 97% da produção mundial.
O cientista Oswaldo Cruz foi nomeado diretor-geral de Saúde Pública para promover o combate às epidemias, como a peste bubônica e a febre amarela. Em 1904, a obrigatoriedade de vacinação contra a varíola levou a população carioca ao protesto nas ruas, no dia 10 de fevereiro, movimento conhecido como a Revolta da Vacina.
No seu governo foi assinado o Tratado de Petrópolis, cujas negociações foram dirigidas pelo barão do Rio Branco, definindo os limites entre o Brasil e a Bolívia, cabendo ao Brasil a posse do Acre.
O autor do quadro é Jonas de Barros
Paulista de Itu, já expunha em 1895. Em 1901 mostrou um quadro, Rinha de Galos, na casa Garraux e no ano seguinte veio com trinta trabalhos para a Galeria Castelões. Em paisagens, cenas de costume e retrato. Foi secretário na Exposição de Belas-artes e Artes Industriais em 1902. Algum tempo depois expôs os retratos de Prudente de Morais e de Jorge Tibiriçá (1904). Apareceu de novo em 1907, numa exposição na Rua José Bonifácio. Em 1908 colocou na Casa Garraux o esboço de um grande quadro que representava a Convenção de Itu. Quis, mostrando-o, provar que podia fazer uma tela histórica e que merecia auxílio para poder executá-la. Nesse ano recebeu a Medalha de Ouro na ENBA. Tomou parte na Exposição Brasileira de Belas-artes em 1911, com retrato e mais O Sapateiro remendão.
Fonte: Presidência da República