Mal. Deodoro da Fonseca, 1892
Nascido em 1827 na cidade de Alagoas, que atualmente leva o seu nome, o Marechal Dedoro da Fonseca atuou como um importante militar do Exército a serviço do governo imperial brasileiro, em conflitos como a Revolta Praieira e a Guerra do Paraguai. Em 15 de novembro de 1889, liderou, a contragosto, a ação que depôs o Império e proclamou a República do Brasil. Tornou-se o primeiro presidente do Brasil, num mandato curto e conturbado, marcado por uma grave crise econômica, conhecida como Encilhamento, e pelo fechamento do Congresso, levado a cabo por Deodoro após os parlamentares tentarem limitar seus poderes. Pressionado, renunciou ao cargo em 23 de novembro de 1891. Morreu no ano seguinte, na cidade do Rio de Janeiro.
Pintor, professor, historiador, ensaísta, o autor do quadro, Benedito Calixto, nasceu em 1853 na cidade de Itanhaém, no litoral de São Paulo. Aprendeu pintura ao auxiliar o tio Joaquim Pedro de Jesus na restauração de imagens sacras da igreja de Brotas, para onde se mudou na juventude. Realizou sua primeira mostra individual em 1881, na cidade de São Paulo. Em 1883, viajou a Paris para estudar desenho e pintura. Morou em Santos e São Vicente, onde pintou inúmeras marinhas. Especializou-se também em temas religiosos, possuindo obras nas Igrejas da Consolação e Santa Cecília. Dentre suas obras mais conhecidas, estão ‘Anchieta escrevendo na praia’, ‘Bartholomeu de Gusmão’ e ‘Praia de São Vicente’. Morreu na capital paulista em 1927. Nove anos depois, seu nome batizou uma praça localizada no Jardim Paulista, entre as ruas Cardeal Arcoverde e Teodoro Sampaio.
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