Bonde: saudoso paulistano
PORTELA, Fernando. Bonde: saudoso paulistano. São Paulo: Terceiro nome, 2006.
São Paulo, final do séc XIX e início do XX…
Você sabia que o bonde paulistano inicialmente era puxado a burro? O primeiro circulou em 1872. A primeira viagem deu-se entre a rua do Carmo e a estação ferroviária da Luz.
Em 1900, surgiram os primeiros bondes elétricos. Desde então, a famosa “Light” – São Paulo Tramway, Light & Power Company – foi a responsável por esse meio de transporte, até 1947.
Em 7 de maio de 1900, deu-se a primeira viagem de bonde elétrico. A partir daí o crescimento deu-se em escala geométrica: nos anos 30 chegamos a 160 km de trilhos (o equivalente a quatro vezes a extensão do metrô em 2006)
Em 1º de julho de 1947 a operação de bondes paulistanos passa para a CMTC (Companhia Municipal de Transportes Coletivos), recém-criada.
Em 27 de março de 1968 ocorre a última viagem na cidade de São Paulo, na linha da Praça da Sé – Santo Amaro.
ALMANAQUE INCIDENTAL
FIDELIDADE
Das metrópoles brasileiras, São Paulo foi a que mais tempo manteve o bonde em suas ruas, até maio de 1968.
POR QUE “BONDE”?
A palavra vem do bilhete que se comprava aqui (cinco por mil réis) para andar no próprio. Como eram impressos nos Estados Unidos, havia quem os chamasse de bond (bônus, apólice). A coisa pegou a partir de 1872.
Saiba Mais:
Fundação do Patrimônio Histórico da Energia e Saneamento de São Paulo (detém o acervo da antiga Light – São Paulo Tramway, Light & Power Company)
http://www.energiaesaneamento.org.br/
Museu dos Transportes Públicos Gaetano Ferolla
http://www.sptrans.com.br/museu/