Carlos de Campos
Nascido em Campinas (SP) em 6 de agosto de 1866, Carlos de Campos foi presidente do Estado de São Paulo. Bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade de Direito de São Paulo, formou-se em 1887 e no mesmo ano mudou-se para Amparo (SP) a fim de iniciar a carreira de advogado. Tal como seu pai, Bernardino José de Campos Júnior, Carlos de Campos desenvolveu intensa carreira política. Foi eleito intendente municipal em 1889 pelo Partido Republicano, deputado estadual em 1895 e dois anos depois chegou a ocupar as secretarias da Justiça e da Agricultura. Voltando à Câmara dos Deputados, foi eleito vice-presidente e, depois, presidente.
Tomou posse em 1º de maio de 1924 como presidente do Estado de São Paulo. Dois meses depois, eclodiu a revolta militar chefiada por Isidoro Dias Lopes. Cercado o Palácio Presidencial, Carlos de Campos resistiu por vários dias ao bombardeio contínuo das forças rebeldes.
Providenciou a remodelação da Estrada de Ferro Sorocabana e a construção da estação terminal. Amparou a produção do café, reorganizou a Faculdade de Medicina e Cirurgia, o Serviço Sanitário, as Secretarias do Interior e da Fazenda, a Polícia Civil e o Tribunal de Contas. Faleceu em São Paulo em 27 de abril de 1927, vítima de um derrame cerebral.
O pintor José Joaquim Monteiro França foi também jornalista, professor e decorador. Nascido em Pindamonhangaba (SP) em 21 de outubro de 1876, estudou no Liceu de Artes e Ofícios do Rio de Janeiro, de 1891 a 1900, e na Escola Nacional de Belas Artes (Enba), onde se formou em 1904. Foi bolsista do Pensionato Artístico do Estado de São Paulo e viajou para a Itália, onde recebeu grande influência da arte europeia. Monteiro França morreu em 1944, em São Paulo.
