Colonizadores da Cidade de São Paulo, 1969
Quadro de Clóvis Graciano mostrando figuras históricas da colonização de São Paulo: padre Nóbrega, Caiubi, João Ramalho, Bartira, Fernão Dias, padre Anchieta, Raposo Tavares, padre Paiva, Tibiriçá e Martim Afonso.
Clóvis Graciano
Clóvis Graciano nasceu em Araras (SP) em 1907. Pintor, desenhista, cenógrafo, gravador, ilustrador. Residiu em São Paulo a partir de 1934. Em 1937, integrou o Grupo Santa Helena. Ele frequentou como aluno ouvinte o curso de desenho da Escola Paulista de Belas Artes, até 1938.
Membro da Família Artística Paulista (FAP), em 1939 é eleito presidente do grupo. Participa regularmente dos Salões do Sindicato dos Artistas Plásticos e, em 1941, realizou sua primeira individual. Em 1948, foi sócio-fundador do Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM/SP). Ele viajou para a Europa em 1949, com o prêmio recebido no Salão Nacional de Belas Artes.
Permaneceu dois anos em Paris, onde estudou pintura mural e gravura. A partir dos anos 1950, dedicou-se principalmente à pintura mural. Fez ilustrações de obras literárias, como o livro Cancioneiro da Bahia, de Dorival Caymmi e o romance Terras do Sem Fim, de Jorge Amado.
Em 1971, assumiu o cargo de diretor da Pinacoteca do Estado de São Paulo. De 1976 a 1978, foi adido cultural em Paris. Ao longo de sua carreira permanece fiel ao figurativismo, com o predomínio de temas sociais. Ele morreu em 1988 em São Paulo.