No Dia de Prevenção so Suicídio, 10 de setembro, a Câmara de São Paulo dedicou boa parte da Sessão Plenária para tratar do tema.

   Com um caso a cada 40 segundos no mundo, já é a segunda causa de morte global, atrás de acidentes de carro. Os vereadores defenderam ações específicas de prevenção e que o problema seja tratado como de saúde pública, agravado pelo fato de as principais vítimas serem jovens. "Para esta faixa de 15 a 29 anos [o suicídio] representa 79% das mortes nos países desenvolvidos", lembrou o vereador Gilberto Nascimento.

   No mesmo dia, a Câmara recebeu o prefeito Bruno Covas para tratarem do projeto de lei que visa regularizar até 150 mil imóveis na cidade, de acordo com o crescimento urbanístico de São Paulo.

A regularização prevista divide-se em três categorias. Os imóveis residenciais de até 150 metros quadrados serão normalizados automaticamente. As edificações acima dessa metragem e até 500 metros serão regularizados mediante apresentação de declaração do contribuinte. A terceira categoria diz respeito aos imóveis que exigem pagamento de taxa de outorga. Nesse caso, é necessário analisar o projeto construtivo e a propriedade.

   Foi instalada oficialmente uma subcomissão para tratar com devida atenção o Carnaval e outros grandes eventos de rua em São Paulo. O motivador foi a geração de conflitos entre a liberdade de expressão cultural e o direito dos moradores e comerciantes de terem seus bairros transitáveis. Por isso, a proposta é de abertura de contribuições dos responsáveis pelos blocos de rua, de moradores e de empresários.

   632 munícipes utilizaram o serviço da Ouvidoria da Câmara em agosto. Do total de manifestações, 78% foram presenciais e 22% chegaram pelos canais de comunicação, como o Zap Câmara (veja abaixo como se cadastrar) e e-mail. Segundo a Ouvidoria, foram 400 demandas com solicitação de providências, 106 entraram em contato para solicitar informações e foram registradas 58 reclamações.