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Ocupação de leitos para Covid-19 recuou em fevereiro em todo país, aponta ANS

Por: KAMILA MARINHO - DA REDAÇÃO

24 de março de 2022 - 17:55

A taxa de ocupação de leitos para Covid-19 calculada com base em informações de operadoras privadas de saúde caiu de 61%, em janeiro, para 58%, em fevereiro, segundo boletim divulgado nesta quinta (24/3), pela ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar). Os dados incluem leitos comuns e UTI (Unidades de Terapia Intensiva).

Apesar da queda registrada em fevereiro, o percentual permanece maior que o de todos os meses do segundo semestre do ano passado. A taxa de ocupação dos leitos foi de 56% em julho de 2021 e de 57% em agosto. Depois disso, se manteve abaixo de 50% entre setembro e dezembro, antes do pico de casos gerado pela variante Ômicron, em janeiro.

O boletim também mostra que a realização de exames RT-PCR, o padrão ouro para detecção da Covid-19, caiu de 645 mil em agosto de 2021 para 295 mil em dezembro, o menor número desde junho de 2020. O estudo não traz esse dado para janeiro e fevereiro de 2022, quando houve uma nova onda de infecções.

Com o aumento de casos, o mês de janeiro teve também um pico de reclamações relacionadas ao coronavírus: foram 1.595, o maior número desde a primeira onda da Covid-19, em 2020. O número recuou para 714 em fevereiro, mês em que 60% dessas reclamações foram relacionadas a exames e tratamentos.

O boletim também divulgou dados mais gerais sobre o setor de planos de saúde e informou que o número de usuários manteve em fevereiro a tendência de crescimento observada desde julho de 2020. O total de beneficiários chegou a 49.049.467, o que representa aumento de 0,15% em relação a janeiro de 2022.

A Câmara durante a pandemia

A CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Prevent Senior adiou para a próxima segunda-feira (28/3) a votação do relatório parcial da Comissão, que inicialmente seria apreciado na reunião desta quinta-feira (24/3), referente aos alvarás e à situação cadastral das unidades hospitalares da operadora junto ao município.

Apesar de não ser o objeto de investigação da CPI, ao longo da apuração, com depoimentos e informações coletadas, os vereadores descobriram uma série de irregularidades documentais relacionadas aos hospitais da Prevent Senior, como falta de alvarás de funcionamento e problemas nos cadastros das unidades nas secretarias municipais da Fazenda e de Urbanismo e Licenciamento, por exemplo.

De acordo com as informações obtidas pela Comissão, dos 13 hospitais da Prevent Senior em funcionamento atualmente, sete operam amparados por liminar, cinco apresentaram problemas nos trâmites para obtenção de alvarás e apenas um está em situação regular junto ao município. Esse cenário motivou a elaboração do relatório parcial temático, que possui mais de duzentas páginas.

A expectativa é que o documento final seja apreciado no dia 1º de abril.

Mais sobre o novo coronavírus 1

De acordo com o boletim diário mais recente publicado pela Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo sobre a pandemia do novo coronavírus, até esta quinta-feira (24/3), a capital paulista totalizava 41.966 vítimas da Covid-19. Havia, ainda, 1.900.302  casos confirmados de infecções pelo novo coronavírus.

Abaixo, gráfico detalhado sobre os índices da Covid-19 na cidade de São Paulo.

Prefeitura de SP

Em relação ao sistema público de saúde, os dados mais recentes mostram que a taxa de ocupação de leitos de UTI (Unidade e Terapia Intensiva) destinados ao atendimento de pacientes com Covid-19 na região metropolitana de São Paulo, nesta quinta-feira (24/3), é de 29,5%. Já a ocupação de leitos de enfermaria está em 25,5%. No Estado, a taxa de ocupação em UTIs está em 25,7% e em 18,8% em leitos de enfermaria. Os dados são da Secretaria Estadual de Saúde.

Ações e Atitudes

Um artigo publicado na revista Emerging Microbes and Infections demonstrou que, em indivíduos não vacinados e recuperados de Covid-19 há 12 meses, a imunização com a Coronavac induziu a uma alta atividade neutralizante contra as variantes Delta, Alfa e Beta do vírus SARS-CoV-2, além de aumentar a quantidade de anticorpos. O estudo foi publicado no início do mês e conduzido por cientistas do Centro de Pesquisa de Doenças Infecciosas de Shenzhen, na China.

Participaram do estudo 22 pacientes convalescentes de Covid-19 que receberam uma vacina de vírus inativado um ano após a recuperação, sendo que 13 tomaram Coronavac. Eles foram acompanhados durante três fases: (a) um mês depois da infecção, (b) um ano após a recuperação, antes da vacina, e (c) de duas semanas a três meses após a imunização.

Os cientistas avaliaram a duração da imunidade adquirida pela infecção e a eficácia da vacina. Passados 12 meses da recuperação, o nível de anticorpos IgG dos voluntários caiu 23,7%, e a capacidade de neutralização do vírus também foi reduzida, especialmente contra as variantes.

Com a administração da Coronavac, houve um aumento de quatro vezes nos anticorpos IgG, atingindo níveis similares aos observados um mês após a infecção. Além disso, a atividade neutralizante contra a cepa original e contra as variantes aumentou de sete a 17 vezes.

 

*Ouça aqui a versão podcast do boletim Coronavírus desta quinta-feira (24/3)

*Este conteúdo e outros conteúdos especiais podem ser conferidos no hotsite Coronavírus

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