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Audiência Pública discute atual situação do SUS

Por: KAMILA MARINHO - DA REDAÇÃO

15 de junho de 2018 - 15:20

 

A precariedade do SUS (Sistema Único de Saúde) foi discutida, nesta sexta-feira (15/6), na Câmara Municipal de São Paulo, em uma Audiência Pública promovida pela Frente Democrática em Defesa do SUS com a participação do vereador Gilberto Natalini (PV), vice-presidente da Comissão Permanente de Saúde, Promoção Social, Trabalho e Mulher.

A Frente Democrática em Defesa do SUS é formada por entidades médicas, cirurgiões-dentistas, enfermeiros, igrejas e outros representantes da sociedade civil. O movimento criado em 2017 busca chamar a atenção para a situação crítica em que se encontra o Sistema Único de Saúde.

De acordo com o vereador que também é médico, o objetivo da Audiência foi discutir o financiamento da gestão do SUS em todas as esferas. Entre 2003 e 2016, o Ministério da Saúde deixou de aplicar R$ 155 bilhões no SUS, cerca de 11% do montante previsto para o setor pelo Orçamento Geral da União no período. “Cada vez mais estão ocorrendo fechamentos de leitos e dificuldades para internação. Esta sendo cada vez mais difícil trabalhar no SUS ou ser atendido pelo sistema”, comentou o vereador.

O diagnóstico dessa situação, segundo Natalini, é de que há um desmonte não declarado do SUS, uma articulação, para promover o aumento da particularização da saúde e dos planos de saúde.

Para o presidente Associação Paulista Saúde Pública de São Paulo, José Alexandre Buso Weiller, de uma forma geral, a política monetária brasileira é suicida, com um modelo tributário regressivo. “É impossível com essa estrutura, sem reformá-la, mantermos o SUS. Isso é uma questão de economia política”, observou.

Já o representante do Conselho Regional de Odontologia de São Paulo, Marco Antônio Manfredini, elogiou a iniciativa da Comissão de Saúde do Legislativo em debater os problemas do SUS. “Nós não temos hoje a segurança que nós tínhamos anteriormente, quando o sistema era uma conquista consolidada. Temos que debater mais sobre o SUS”, comentou Manfredini.

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