No último domingo (13/3), o município de São Paulo atingiu a marca de 844.119 jovens com idade entre 12 e 17 anos completamente vacinados (com duas doses). O número representa a imunização de 100% do público-alvo de adolescentes da capital paulista.
Para Luiz Artur Vieira Caldeira, coordenador da Vigilância em Saúde, a adesão total dos adolescentes paulistanos representa uma proteção efetiva para cada indivíduo. “Foi também um importante fator de segurança à saúde da comunidade escolar, diminuindo efetivamente a disseminação do vírus, contribuindo de maneira decisiva para o controle da pandemia na cidade”, declarou Caldeira.
De acordo com os últimos dados divulgados no Boletim do Vacinômetro da cidade de São Paulo, adolescentes de 12 a 17 anos receberam 970.868 primeiras doses e 844.119 segundas doses. Em crianças de 5 a 11 anos, foram aplicadas 884.640 primeiras doses, 81,7% do total esperado, e 331.305 segundas doses, o que equivale a 30,6%.
No Estado, a vacinação também tem alcançado números inéditos. São Paulo, se fosse uma nação, estaria em terceiro lugar entre os países que mais vacinaram contra a Covid-19 no mundo. São 83,69% da população com esquema vacinal completo, em comparação a países com população igual ou superior a 40 milhões de pessoas. Neste cenário, São Paulo fica atrás apenas da Coreia do Sul (86,57%) e da China (85,48%). Entre as pessoas que podem receber a vacina, sendo toda a população acima de 5 anos de idade, SP chegou a marca de 89,56% da população imunizada com as duas doses e 99% com ao menos uma dose.
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De acordo com o boletim diário mais recente publicado pela Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo sobre a pandemia do novo coronavírus, até esta segunda-feira (14/3), a capital paulista totalizava 41.748 vítimas da Covid-19. E havia, ainda, 1.884.885 casos confirmados de infecções pelo novo coronavírus.
Abaixo, gráfico detalhado sobre os índices da Covid-19 na cidade de São Paulo.
Prefeitura de SP Em relação ao sistema público de saúde, os dados mais recentes mostram que a taxa de ocupação de leitos de UTI (Unidade e Terapia Intensiva) destinados ao atendimento de pacientes com Covid-19 na região metropolitana de São Paulo até este domingo (13/3), é de 33,2%.
Já a ocupação de leitos de enfermaria está em 28,9%. No Estado, a taxa de ocupação em UTIs está em 33%. E nos leitos de enfermaria está em 24,2%. Os dados são da Secretaria Estadual de Saúde.
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Um estudo da Secretaria de Estado da Saúde analisou os óbitos ocorridos entre dezembro e fevereiro, período de circulação da variante Ômicron, e concluiu que os óbitos por Covid-19 em não vacinados é quase 26 vezes maior que em vacinados em São Paulo.
Ao todo, o levantamento analisou 8.283 mortes inseridas pelos 645 municípios no sistema Sivep-Gripe no período de 5 de dezembro de 2021 e 26 de fevereiro de 2022.
Neste período, o número de mortes ocorridas entre os não vacinados foi de 332 por 100 mil habitantes, contra 13 de quem possuía esquema vacinal completo com duas doses. Os dados apontaram também que os óbitos foram 69% maiores em vacinados com apenas uma dose, ou seja, 22 mortes por 100 mil habitantes, se comparado com os que estavam completamente imunizados com duas doses.
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A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) recebeu uma solicitação do Instituto Butantan para ampliar o uso da vacina Coronavac para a faixa etária de 3 a 5 anos.
O pedido chegou à agência na última sexta-feira (11/3) e será analisado de forma cautelosa por uma equipe técnica no prazo de até sete dias úteis. O processo de análise é feito com base em estudos da farmacêutica que demonstram a relação de segurança e eficácia da vacina para a nova faixa etária.
Atualmente, a Coronavac está em uso emergencial no Brasil para crianças e adolescentes de 6 a 17 anos.
*Ouça aqui a versão podcast do boletim Coronavírus desta segunda-feira
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