pixel facebook Pular para o conteúdo Pular para o rodapé Pular para o topo
Este é um espaço de livre manifestação. É dedicado apenas para comentários e opiniões sobre as matérias do Portal da Câmara. Sua contribuição será registrada desde que esteja em acordo com nossas regras de boa convivência digital e políticas de privacidade.
Nesse espaço não há respostas - somente comentários. Em caso de dúvidas, reclamações ou manifestações que necessitem de respostas clique aqui e fale com a Ouvidoria da Câmara Municipal de São Paulo.

346 municípios paulistas não registraram óbitos por Covid-19 na última semana

Por: DANIEL MONTEIRO - HOME OFFICE

4 de agosto de 2021 - 14:11

O Governo de São Paulo informou, em coletiva realizada na tarde desta quarta-feira (4/8) no Palácio dos Bandeirantes, que 346 cidades do Estado não registraram nenhum óbito por Covid-19 nos últimos sete dias (desde o dia 28 de julho). O número representa praticamente 53% dos municípios paulistas.

Segundo a administração estadual, é a primeira vez que isso acontece desde o início da pandemia no Brasil. Este balanço, inclusive, é superior ao registrado entre os dias 14 e 21 de julho, quando 288 municípios paulistas não tiveram novos óbitos por Covid-19.

Volta às aulas

Na coletiva, o Governo do Estado também comunicou que São Paulo contabiliza 96% dos profissionais da rede estadual de educação vacinados e 60% de adesão dos alunos que retornaram às aulas em todo o território paulista na última segunda-feira, dia 2 de agosto.

Vacinas

Ainda na coletiva, a administração estadual afirmou que o Estado de São Paulo recebeu, na última terça-feira (3/8), somente 50% do total das vacinas da Pfizer que deveriam ter sido fornecidas pelo Ministério da Saúde.

Segundo o Governo de São Paulo, foram recebidas 228 mil vacinas a menos do que o montante previsto para o Estado no PNI (Programa Nacional de Imunização). A administração estadual, inclusive, enviou um ofício ao Ministério da Saúde questionando a atitude.

O cálculo do total de vacinas que deveriam ser fornecidas ao Estado se baseia na regra de proporcionalidade populacional. Seguindo esse critério, São Paulo deve receber, em média, 22% do quantitativo das vacinas destinadas ao Brasil, montante proporcional à sua população.

Retomada econômica

O Governo de São Paulo ainda reforçou as regras da retomada das atividades econômicas no Estado. A partir do dia 17 de agosto estão autorizados eventos sociais, corporativos, culturais e esportivos, quando 100% da população adulta paulista deverá ter recebido a 1ª dose da vacina contra a Covid-19.

Para a realização de tais eventos, deverão ser seguidos os protocolos sanitários gerais: uso obrigatório de máscara em qualquer ambiente; distanciamento de um metro; vedação de aglomerações de qualquer natureza; e adoção e respeito aos protocolos de higiene.

Ainda estarão proibidos os eventos que geram aglomerações, como shows com público em pé, torcidas em ginásios ou estádios e locais pistas de dança.

Já a partir de 1º de novembro, com a perspectiva de que 100% da população adulta de São Paulo estará com o esquema vacinal completo, estarão liberados todos os tipos de eventos com controle de público, incluídos aí shows em pé, torcidas e pistas de dança.

Os eventos e shows sem controle de público continuarão proibidos. Além disso, continuará obrigatório o uso de máscara em qualquer ambiente, bem como o respeito aos protocolos de higiene.

Mais sobre o novo coronavírus

Segundo dados mais recentes sobre a pandemia do novo coronavírus publicados pela Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo, nesta quarta (4/8), a capital paulista contabilizava 35.506 vítimas da Covid-19. Havia, ainda, 1.362.401 casos confirmados de infecções pelo novo coronavírus.

Abaixo, gráfico detalhado sobre os índices da Covid-19 na cidade de São Paulo.

Prefeitura de SP

Em relação ao sistema público de saúde da região metropolitana de São Paulo, a atualização mais recente destaca que, nesta quarta (4/8), a taxa de ocupação de leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) destinados a pacientes com Covid-19 é de 43,5%.

Considerado pela OMS (Organização Mundial da Saúde) e autoridades sanitárias a principal forma de contenção da pandemia do novo coronavírus, o isolamento social na cidade de São Paulo, na última terça (3/8), foi de 38%.

Os dados são do Sistema de Monitoramento Inteligente do Governo de São Paulo, que utiliza dados fornecidos por empresas de telefonia para medir o deslocamento da população e a adesão às medidas estabelecidas pela quarentena no Estado.

Atuação do município

Em parceria com o Instituto Butantan, o monitoramento ativo da Prefeitura de São Paulo detectou, na última terça-feira (3/8), 28 amostras da variante delta do novo coronavírus no município.

Até o momento, a capital paulista registra 50 diagnósticos para a nova variante. Os casos estão em investigação pelas respectivas UBSs (Unidades Básicas de Saúde) da rede municipal.

O monitoramento das variantes no município é realizado por meio de cálculo amostral, por semana epidemiológica. As amostras seguem para análise no laboratório do Instituto Butantan, do Governo do Estado, onde é realizado o sequenciamento genético.

Além dessa ação de monitoramento, a Secretaria Municipal da Saúde também realizou parceria com o Instituto de Medicina Tropical da USP (Universidade de São Paulo) e possui a vigilância do laboratório estadual do Instituto Adolfo Lutz.

A parceria com os laboratórios foi iniciada em abril de 2021. Semanalmente, cerca de 600 amostras são enviadas aos respectivos laboratórios, com o objetivo de identificar quais cepas do novo coronavírus circulam pela cidade.

Ações e Atitudes

Com cerca de 540 mil mortos (13% do total de óbitos no mundo) por Covid-19 até meados de julho, o Brasil foi um dos países mais atingidos pela pandemia. E essa mortalidade elevada diminuiu a expectativa de vida da população.

Pesquisadores da Universidade Harvard, nos Estados Unidos, da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), usaram o total de mortes relatadas no país em 2019 e 2020 para calcular a diferença de esperança de vida ao nascer entre esses dois anos.

Segundo a estimativa, quem veio ao mundo em 2020 deve viver, em média, 1,3 ano a menos do que alguém nascido no ano anterior, regredindo aos níveis de 2012 – nos Estados Unidos, o país com mais mortos por Covid-19, a redução foi de 1,1 ano.

Em relação às diferenças sociodemográficas brasileiras, aqui, a queda na expectativa de vida atingiu de modo diferente homens e mulheres: foi maior entre eles (1,6 ano) do que entre elas (um ano). Além disso, no Amazonas – um dos Estados mais afetados pela pandemia -, a diminuição chegou a 3,5 anos. E a previsão é de uma redução ainda maior neste ano.

 

*Ouça aqui a versão podcast da primeira edição desta quarta do boletim Coronavírus

*Ouça aqui a versão podcast da segunda edição desta quarta do boletim Coronavírus

 

*Este e outros conteúdos podem ser conferidos no hotsite Coronavírus

Outras notícias relacionadas

Ícone de acessibilidade

Configuração de acessibilidade

Habilitar alto contraste:

Tamanho da fonte:

100%

Orientação de acessibilidade:

Acessar a página Voltar