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Um comentário

Arlindo Amaro dos Santos

Direito a Cidade- Questões de Acessibilidade e Modalidade não podem ficar restrita apenas nas soluções de transportes e circulações locais. Precisamos de ações distributivas de Educativas, serviços de Saúde, Lazer inclusive gerar emprego e renda na regiões mais periféricas, reduzindo o deslocamento, de casa para o serviço, escolas, entre outros. Garantir a participação técnica do Arquiteto Urbanistas na execução do Planejamento e inclusive na elaboração e coordenação das políticas voltadas ao desenvolvimento do Território, com construção de espaços públicos de qualidades. As Leis estão publicadas precisa o Legislativo -CMSP e TCM – que são os órgãos que fiscalizam e controlam os atos do Prefeito – cobrar em conjunto com a Sociedade o cumprimento das Leis. Vamos fazer acontecer!

Contribuições encerradas.

Acessibilidade de pessoas com deficiência é tema de debate

Por: - DA REDAÇÃO

22 de agosto de 2017 - 21:13

André Bueno/CMSP

Voluntária participa de simulação em evento de acessibilidade na entrada da Câmara de São Paulo

Para entender melhor uma pessoa com deficiência, é preciso se colocar no lugar dela. A reflexão até parece um clichê. Mas e se essa proposta pudesse ser levada ao pé da letra?

Foi exatamente essa a proposta de um evento realizado nesta terça-feira (22/8), na Câmara Municipal de São Paulo, para debater questões como acessibilidade, inclusão e, acima de tudo, chamar a atenção da sociedade para o tema.

A terapeuta ocupacional Veruschka Moreira teve os olhos vendados em frente à entrada principal do Palácio Anchieta, sede do Legislativo Paulistano, e foi incumbida de uma tarefa aparentemente simples: passar pela portaria e subir de elevador até o primeiro andar, onde fica o Auditório Prestes Maia, local do seminário ‘Acessibilidade e Inclusão Social de Pessoas com Deficiência na Cidade de São Paulo’.

Sozinha e com uma bengala como único apoio, Veruschka levou cerca de 3 minutos para completar um trajeto que levaria no máximo 10 segundos, da calçada até a recepção da Câmara. De lá, quase perdida, ela precisou de ajuda para terminar o percurso. Ao chegar, aliviada, ela relatou como foi a sensação.

“Uma aflição. Em alguns momentos eu achei que fosse cair. Às vezes dava um certo aperto no peito por não saber onde estava pisando e por perder o equilíbrio. Além disso, teve a preocupação de não saber onde eu estava e o que deveria fazer. Foi uma sensação ruim e uma experiência muito diferente, mas que ajudou muito a entender o outro”.

Para o idealizador do evento, Eliseu Albuquerque, o objetivo do exercício foi atingido. “A questão vai muito além da acessibilidade. Se trata também de levarmos em conta a sensação orgânica. Como a pessoa se sente quando não sabe para onde ir ? Ou quando enfrenta algum obstáculo e não sabe como seguir?”.

De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) cerca de 2,2 milhões de moradores da cidade de São Paulo têm algum grau de dificuldade para enxergar. No total, mais de 800 mil são considerados pessoas com algum tipo de deficiência, incluindo cadeirantes. O seminário realizado na Câmara abordou a situação de todos os casos.

André Bueno/CMSP

Andre Santos

O vereador André Santos (PRB), proponente do encontro, ressaltou a importância do debate em torno do tema.

“Falar sobre o problema é o primeiro passo. Principalmente em relação a uma área que muitas vezes é esquecida por parte da sociedade. Então eventos como esse servem exatamente para criarmos um avanço, uma divulgação maior sobre a relevância de darmos uma atenção a todas as pessoas com deficiência”.

Para a secretária-adjunta da Pessoa com Deficiência do Município, ainda há muito para ser feito na cidade. Mas de acordo com Marinalva Cruz, as políticas voltadas às pessoas com deficiência têm avançado nos últimos 20 anos.

“Uma inovação nesse sentido é a CPA digital (Comissão Permanente de Acessibilidade). A gente deseja é que não só a estrutura arquitetônica seja acessível, mas que a pessoa também tenha acessibilidade como um todo. Por exemplo, nossos sites ainda não são acessíveis ou adaptados. E esperamos que isso seja possível ainda nessa gestão”, disse.

A CPA citada por Marinalva existe há mais de 20 anos na cidade de São Paulo. Uma das fundadoras , Silvana Cambiaghi, comparou as políticas de acessibilidade a sementes, que devem sempre ser plantadas.

“Ter acesso aos lugares, conseguir circular em equiparação de oportunidades com as outras pessoas. São sementinhas que a gente tem que ir disseminando, discutindo, cada um na sua esfera de competência. A nossa busca é essa, ampliar cada vez mais o acesso em cada vez mais lugares”.

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