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Aeródromo de Parelheiros enfrenta questão legal e ambiental

10 de setembro de 2013 - 17:38

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A construção de um aeródromo particular em Parelheiros, Zona Sul de São Paulo, foi tema de debate na Comissão de Meio Ambiente nesta terça-feira (10/9). Apesar de aprovado pela Agência Nacional de Aviação Civil, o empreendimento da empresa Harpia não recebeu a certidão da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano; o terreno situa-se em Zona Especial de Proteção Ambiental.

Daniel Montandon, representante da pasta na reunião, explicou que a decisão se baseou no Plano Diretor Estratégico e na Lei de Zoneamento, o que impede esse tipo de empreendimento no local. “Fizemos consulta com a área jurídica, que entendeu o conflito e determinou que não poderia prosseguir o deferimento”, explicou.

Entretanto, uma lei municipal de 2013, número 15.723, autorizaria o novo aeródromo. Segundo André Skaf, sócio da Harpia, o empreendimento está em processo de licenciamento ambiental. Segundo ele, estudos estão feitos há mais de um ano e meio e o projeto é “sustentável desde o começo”. Os estudos apresentados pela empresa apontam que a maior parte do terreno utilizado para o aeródromo é de atividade agrícola e plantações de eucalipto. Eles também afirmam que as nascentes que abastecem a represa do Guarapiranga não serão afetadas.

Lençol freático

Mauro Scarpinatti, representante do Movimento Não ao Aeródromo de Parelheiros, apresentou dados contrastantes aos da Harpia. É uma área com 15 nascentes e lençóis freáticos superficiais. Lá também existem aves de médio porte, diferente do que eles afirmaram. Ele também ressaltou a importância dos eucaliptos. É preferível vegetação nativa, mas na ausência o eucalipto é melhor que ter terra exposta, argumentou.

Emprego

Os empreendedores acreditam que o aeródromo irá gerar mais de três mil empregos diretos depois de inaugurado, e lembraram que Parelheiros é uma das subprefeituras com menos Índice de Desenvolvimento Humano. Para o vereador Ricardo Nunes (PMDB), esse é o maior argumento para a construção. Não dá para falar de ambiental sem social. Os ambientalistas deviam ajudar a fazer o melhor projeto, não só ser contra.

Contrário ao projeto, o vereador Jair Tatto (PT) disse: Se o problema é geração de emprego, nos últimos anos foram criados treze milhões no país. Não é preciso que o desenvolvimento se dê a essa revelia. (Thaís Lancman)

(10/9/2013 – 14h35)

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