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Água Branca: Que se adense, com a permanência das indústrias

24 de junho de 2013 - 22:33

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Desde dezembro do ano passado, a Câmara Municipal analisa o Projeto de Lei do Executivo que revisa a Operação Urbana Água Branca. O Projeto engloba os bairros de Água Branca, Perdizes e Barra Funda, região de abrangência do arco do futuro. A intenção do governo é promover o desenvolvimento equilibrado da área, com o uso dos espaços de baixa densidade populacional.

A operação é polêmica e mais uma audiência pública foi realizada para adaptá-la aos desejos da população, que ainda tem muitas dúvidas. Gustavo Partezani, diretor de Desenvolvimento da SP Urbanismo explica o processo de análise. “Acho que tem uma falta de clareza do contexto. Primeiro entender o que é a ocupação da várzea, o que representa a drenagem, eu acho que os vereadores têm assessorias técnicas que podem esclarecê-los. A população pode se informar, estamos sempre abertos a essas informações”, disse.

Segundo o ex-vereador Cláudio Prado, diretor do Sindicato dos Metalúrgicos, a região da Água Branca oferece, atualmente, oito empregos para cada morador e, com a Operação Urbana, serão dez moradores para cada emprego. O empreendimento imobiliário será priorizado e expulsará cento e cinquenta e quatro indústrias de transformação com dez mil trabalhadores, baseadas nessa área.

“Nós vamos construir, na verdade, uma Cidade Tiradentes em plena Barra Funda da classe média alta. Que você adense, é lógico, porque é uma região que pode ser adensada por moradores, mas que você equilibre com a permanência das indústrias, ali”, pontuo Prado.

A Comissão de Política Urbana está elaborando alguns substitutivos ao projeto que serão discutidos e propostos ao governo, para alterações de melhoria. Os moradores pediram o mês de julho para esclarecer todas as dúvidas, pra que a segunda votação do projeto, no plenário da Câmara, aconteça em agosto.

“Não há grandes oposições, acho que isso é que é interessante, portanto, dando esse tempo acho que poderemos ter uma aprovação bastante tranquila, no início do segundo semestre”, esclareceu o vereador Andrea Matarazzo, presidente da Comissão de Política Urbana do Legislativo.


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