Nesta segunda-feira (02/02), o auditório Freitas Nobre da Câmara Municipal de São Paulo sediou a assembleia do Setorial Economia Informal, representando os ambulantes do Município de São Paulo.
A reunião foi convocada pelo Sindicato dos Permissionários em Ponto Fixo nas Vias e Logradouros Públicos do Município de São Paulo e pela União Nacional dos Deficientes Físicos, com o apoio do vereador José Américo (PT).
“Dá pra discutir bastante coisa. Tem essa questão do cadastramento, da cassação [das permissões] dos deficientes”, diz o presidente do Sindicato, José Gomes da Silva, que protesta contra o fato de os camelôs muitas vezes serem encarados como bandidos pelos governantes. “Bandido não trabalha 10, 12 horas por dia, bandido não estaria no meio da sociedade como fazemos todos os dias. Então, acho uma covardia sermos tratados dessa maneira onde vez sim vez não somos agredidos por GCM, por agentes de apreensão e às vezes pela própria polícia”, considera.
Os representantes da categoria discordam do recadastramento dos permissionários nas Subprefeituras proposto pela gestão Gilberto Kassab. “Ainda existem pessoas no nosso meio que dizem: ‘Ah, quem perdeu o termo de permissão de uso foi ele, não fui eu…’ Não pode ser assim. Essa é a hora de nos unirmos”, conclama Afonso José da Silva, presidente do Sindicato dos Camelôs Independentes de São Paulo.
O vereador José Américo, presente à assembleia, informou à nossa reportagem que o encontro de hoje visou a preparar a categoria para uma audiência pública a ocorrer na Câmara brevemente. “A data provável é no final de fevereiro. Como a legislatura terminou, o requerimento de convocação da audiência apresentado no ano passado precisa ser reaprovado na Comissão de Administração Pública. É uma formalidade”, conta.
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