A assessora de gabinete da Amlurb (Autoridade Municipal de Limpeza Urbana) Júlia Moreno Lara garantiu que São Paulo terá 140 ecopontos em 2016, cumprindo assim o Plano de Metas estabelecido pela prefeitura. A necessidade de mais locais para a população entregar o lixo para evitar o descarte ilegal de resíduos no município foi discutido nesta terça-feira (3/5) pela Comissão do Meio Ambiente da Câmara.
Os ecopontos são locais de entrega de pequenos volumes de resíduos, como entulho da construção civil e objetos volumosos. O cidadão pode depositar até um metro cúbico por dia gratuitamente, o que equivale a uma caixa-d’água de mil litros. “São 90 ecopontos em operação e a meta é chegar a 140 neste ano, porque as unidades estão em obras”, argumentou Júlia.
Para o vereador Jonas Camisa Nova (DEM), seriam necessários mais ecopontos em São Paulo. “A meta estabelecida pela prefeitura é possível, se houver vontade. Acho fundamental a construção de mais ecopontos e o ideal seria pensar no número de habitantes por região para se decidir onde devem ser construídas as unidades”, disse.
A capital paulista, de acordo com pesquisa do Sindicato das Empresas de Limpeza Urbana do Estado de São Paulo, tem 3.764 pontos de descarte irregular de lixo. “É uma montanha de lixo que se acumula em todas as regiões e contribuem para os alagamentos e proliferação de animais nocivos”, disse Jonas Camisa Nova.
O parlamentar ainda defendeu a necessidade de explicar para a população como funcionam e onde estão os ecopontos. “Alguns munícipes descartam os resíduos em locais inapropriados justamente pelo desconhecimento da localização dos pontos onde esses lixos poderiam ser jogados corretamente”, explicou Jonas Camisa Nova, autor do Projeto de Lei (PL) 126/2016, em tramitação na Câmara Municipal, para que sejam colocadas placas indicativas de localização dos ecopontos em áreas onde resíduos são descartados irregularmente.